O Grupo de Escolta e Operações Penitenciárias – GEOP é talvez o único serviço de reconhecida competência e determinação, que o ex-secretário Sebastião Uchôa não conseguiu destruir, muito embora por sucessivas vezes tenha tentando substituí-lo por forças militares principalmente da Policia Militar e Força Nacional. A diferença é que o GEOP é treinado e bem capacitado para manter a ordem e disciplina dentro de unidades prisionais e de todo o Complexo Penitenciário com muitas estratégias e observações importantes para a prevenção e repressão, a partir da solicitação da presença deles pelo serviço de vigilância interna e autorização superior.
Atualmente o GEOP vem executando ações bastante preventivas. A partir da identificação pela administração do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, de que as visitas de presos se concentravam nas quadras, como estratégia para que outros praticassem crimes de estupros dentro das celas nos dias de visitas. A partir de denúncias de alguns familiares de presos, inclusive com receios de estarem colocando em risco a vida dos parentes presos, é que a SEJAP e as direções das unidades prisionais determinaram a proibição, cabendo ao GEOP o exercício da fiscalização.
Quando o juiz Douglas Martins denunciou a imprensa nacional que havia estupros dentro das unidades prisionais do Sistema Penitenciário do Maranhão, chegou a ser altamente criticado até mesmo por alguns colegas. Ele tinha plena certeza do que falava baseado em denuncias que recebia. Os presos novatos e que não tinham dinheiro para garantir a própria vida, eram intimados para chamar suas esposas, irmãs, cunhadas e outras parentas para irem visita-lo. Quando chegavam eram conduzidas para celas e lá eram estupradas. A estratégia das visitas nas quadras eram articulações das lideranças para as celas servirem de local para as praticas criminosas, e os casos eram conhecidos e até mesmo banalizados. O ex-secretário Sebastião Uchôa tentou desmentir os fatos bastante comuns e de conhecimento geral, mas foi a partir dos poucos dias em que a pasta esteve sob a direção do secretário de Segurança Público, Marcos Afonso Júnior é que veio a determinação para acabar com as visitas em quadras e manter todo o pessoal trancado nas celas, o que foi executado pelo GEOP.
As mulheres de presos líderes nas unidades prisionais estão cobrando e pressionando a direção da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária, para o retorno das visitas nas quadras por determinação de criminosos para que os estupros voltem a ser praticados. Há suspeitas de que muitos presos foram assassinados por se recusarem a aceitar suas esposas, irmãs, cunhadas e outras parentas serem estupradas. A verdade é que nem se sabe efetivamente se foram instaurados inquéritos sobre os assassinatos, fugas e as demais praticas delituosas registradas dentro do Sistema Penitenciário de Pedrinhas. Os casos de estupros ficam um tanto difícil, diante das vítimas temerem pelas vidas dos parentes encarcerados.