Faustão terá programa diário na Band disputando audiência com o Jornal Nacional

Fausto Silva é a mais nova dor de cabeça da Rede Globo. Segundo o colunista Flávio Ricco, em 2022 a grande aposta da Band será justamente Faustão.

A apresentador, que por décadas comandou o Domingão, deve ter um programa diário que irá disputar audiência com o Jornal Nacional, da Globo.

A intenção é ofertar um programa diferenciado para o horário, na faixa das 20h30 ás 22h, onde as emissoras, atualmente, apostam no jornalismo e dramaturgia. A decisão de Fausto Silva em consonância com a Rede Bandeirante seria um dos motivos pelos quais o jornalista e apresentador William Bonner estaria disposto a deixar a Rede Globo no mês de abril de 2022.

Apesar da direção da emissora tentar adiar o pedido de Bonner, ele tem se mostrado irredutível e para alguns observadores, ele quer ser lembrado como editor do Jornal Nacional no auge da audiência.

Jornal da Cidade Online

 

Procuradora diz que R$ 6 bilhões recuperados pela Lava Jato com anulação de processos voltará para os corruptos

Em entrevista ao canal do YouTube do delegado da Cunha, a procuradora da República Thaméa Danelon explicou que o dinheiro recuperado pela Operação Lava Jato, após as anulações de processos determinados pelo Supremo Tribunal Federal, deve mesmo voltar ao bolso dos condenados. Thaméa cita as pessoas físicas que poderão ter o dinheiro “roubado” de volta.

“Teve um executivo da Petrobras que tinha 300 milhões na Suíça e ele pegou e devolveu inteiro, imagina o que ele não gastou”

Indignado, o entrevistador perguntou sobre quem mais poderia ter o dinheiro devolvido pelo governo

“Já foram anulados, primeiro um processo do ex-presidente Lula, depois mais quatro do presidente Lula, depois um do ex-presidente Temer, agora um do Guido Mantega”, enumerou a procuradora.

Vale ressaltar que, até junho deste ano, só a Petrobrás já recuperou 6 bilhões de reais e há ainda aproximadamente mais 9 bilhões a serem devolvidos para os cofres públicos, no âmbito da Lava Jato.

Jornal da Cidade Online

Venda de antidepressivos cresce na pandemia e liga alerta para sofrimento mental

 A piora da saúde mental do brasileiro durante a pandemia de Covid-19 já é sentida no balcão das farmácias: nos cinco primeiros meses do ano, houve aumento de 13% da venda de antidepressivos e estabilizadores de humor.

Na prática, foram quase 4,782 milhões de unidades (cápsulas e comprimidos) vendidas a mais neste ano em relação a igual período de 2020, segundo levantamento inédito do CFF (Conselho Federal de Farmácia), a partir de dados da consultoria IQVIA.

O comércio dos medicamentos já tinha aumentado 17% em 2020 em comparação com 2019 –nos anos anteriores, a alta tinha sido de 12% (2019) e 9% (2018).

Um outro relatório da mesma consultoria com o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos) aponta um aumento de receita de 18,73% nas vendas dos também chamados medicamentos para o sistema nervoso central no primeiro semestre deste ano em relação ao de 2020.

Embora várias pesquisas indiquem aumento de doenças mentais na pandemia, não há evidências robustas sobre isso. Estudos epidemiológicos apontam que, no início da crise sanitária, houve ligeira subida, mas depois os números se mantiveram estáveis até o fim de 2020.

O que explica, então, esse aumento da venda de psicotrópicos?

Para o psiquiatra Rodrigo Martins Leite, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, é fato que as pessoas estão com níveis mais elevados de sofrimento mental. E, embora isso não se traduza automaticamente em doença psiquiátrica, elas querem uma alternativa para aliviar esses sintomas.

“Há muito diagnóstico falso-positivo. A pessoa chega com um certo número de queixas e o médico já interpreta como um transtorno e introduz um fármaco. A gente [médico] também sofre uma pressão social para medicar. O cliente já vem procurando o remédio, e não orientação sobre estilo de vida, meditação, psicoterapia.”

No entanto, ele lembra que esse é um retrato que espelha a realidade de parte da população, que tem acesso a um médico e condições de comprar medicamentos.

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Fonte: Folhapress

Pesquisador prevê “epidemia de analfabetismo” se as crianças continuarem fora da escola

Por conta da pandemia, as escolas permanecem fechadas, apesar de outros serviços, como bares, restaurantes e academias de ginásticas estarem funcionamento. Deixar as crianças fora da escola representa um problema grave, ressaltou o professor Marcelo Hermes, um dos mais conceituados pesquisadores brasileiros de sua área, a bioquímica, durante entrevista à TV Jornal da Cidade Online.

“O que a gente vai ver é uma epidemia de analfabetismo. Mais de 50% da população brasileira é semianalfabeta, isso nas condições ‘normais’. Agora imagina as crianças que passaram um ano fora da escola, estão em fase de aprendizagem, elas vão perder o momento de aprender a ler e a escrever, com essa política de salvar vidas primeiro, educação depois.

E outra coisa, crianças na fase de alfabetização são praticamente imunes à Covid. Isso que está sendo feito é crime!”, criticou o pesquisador.

Brasil produz muitos artigos científicos de baixa relevância. Hermes comentou ainda sobre a pesquisa que está realizando, relacionando economia, ciência e liberdade.

“Verifiquei como a Hungria se desenvolveu cientificamente nos últimos anos. A Hungria foi um país socialista até os anos 90 e teve um grande desenvolvimento econômico. A economia e a ciência cresceram juntas. Aí comecei a pensar se isso acontecia também com outros países que foram socialistas, analisei 20 países. Verifiquei que, em quase todos eles, a ciência e a econo mia crescem em paralelo. Um país com muita liberdade tem ciência de qualidade. Já países com pouca liberdade econômica, como a Ucrânia, tem ciência de pouca relevância. É o que geralmente acontece, e infelizmente estamos vivenciamos no Brasil ” ressaltou.

De acordo com o pesquisador, o Brasil produz muitos artigos científicos, cerca de 80 mil, mas o impacto das publicações brasileiras é baixo.

Jornal da Cidade Online

 

 

Prédio alugado à prefeitura que pegou fogo no período de Edivaldo Holanda Jr tem ação na justiça

A foto é de uma das inúmeras heranças da administração do ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr. No local estava instalada a Secretaria Municipal de Planejamento, que foi totalmente destruída por um incêndio e que segundo perícia da época, a causa teria sido um curto elétrico, que gerou um fogo devastador. Tudo que se encontrava no interior do prédio foi totalmente destruído.

O prédio é de propriedade de um influente empresário local e locado para a Prefeitura de São Luís. A princípio o executivo municipal teria admitido fazer a reforma do prédio, mas depois decidiu não levar a frente, diante dos elevados custos, observando-se que restou apenas as paredes que circundam o sobrado colonial.

Um dos grandes problemas e que certamente vai favorecer o proprietário do prédio é que a prefeitura de São Luís deveria ter feito um seguro para o prédio e como não foi feito, ela assumirá todas as responsabilidades do sinistro.

O conflito judicial passa para a responsabilidade da atual administração municipal, que inclusive deve estar honrando o valioso aluguel e enfrenta o pedido de indenização, que seria de alguns milhões de reais, haja vista que haverá a necessidade de uma nova construção.

Enquanto isso, logo haverá necessidade serem escoradas as paredes laterais, a exemplo do que já foi feito com a parte da frente e se constituirá em uma atração turística para que os visitantes à cidade Patrimônio Mundial da Humanidade, possam ver de perto a irresponsabilidade do poder público com acervo patrimonial de uma cidade histórica.

Fonte: AFD

Itaú e ministro Fux devem explicações aos brasileiros por calote de R$ 2 bilhões via CNJ

Um calote de R$ 2,09 bilhões promovido pelo Banco Itaú contra um acionista detentor de um lote de papéis do banco, está amargando uma espera de quase 10 meses por conta de uma decisão sem nenhum embasamento jurídico tomada pelo homem que, em tese, deveria resguardar a Constituição e o respeito às leis, nada menos que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.

A decisão de Fux foi tomada através do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que ele também preside e na época, setembro de 2020, acumulava ainda a função de corregedor interino. O ministro cassou a ordem de bloqueio expedida pela juíza Rosana Lúcia de Canelas Bastos, do Tribunal de Justiça do Pará, atendendo a uma reclamação apresentada contra a magistrada no CNJ, pelo advogado do Itaú, Rafael Barroso Fontelles, sobrinho do também ministro do Supremo, Luís Roberto Barroso.

Ocorre que todo mundo sabe, e quem diz é a Constituição, que o CNJ não tem competência para cassar, alterar ou anular decisão judicial, e mesmo assim, Fux interviu.

E não existe desculpa, atenuante ou mesmo engano por parte do ministro. Foi uma decisão abusiva e claramente favorável a um banco que a própria ficha corrida mostra que não paga ninguém, desrespeita a justiça seguidamente e age como se estivesse acima das leis do país. É como se existisse uma legislação feita apenas para o Itaú. E dezenas de julgados, condenações por litigância de má-fé, atentar contra a dignidade da justiça, multas por desrespeitar ordens judiciais, se acumulam ao longo da história do banco.

Para piorar, o Itaú sequer comunicou o mercado e seus acionistas, sobre o processo que o banco perdeu no Pará, em todas as instâncias e que já transitou em julgado.

E foi para ajudar esta instituição, que não paga ninguém, e acumula lucros obscenos, que Fux ignorou toda a legislação e atribuições do CNJ, e até hoje, não concluiu o julgamento da reclamação contra a juíza que começou em 6 de outubro de 2020, poucos dias após Fux cassar a ordem da magistrada.

O CNJ não deixa, de um ano para outro, julgamentos pendentes, exceto este. Fux tem que explicar à sociedade o que motivou sua decisão estapafúrdia, e o Banco Itaú tem que começar a pagar o que deve, já que vem aplicando calote em acionistas desde a década de 80. As ações que eram vendidas pelo banco não foram pagas, ou seja, o Itaú cresceu com dinheiro alheio, mas na hora de dividir os lucros, cria mil dificuldades, e a principal são manobras jurídicas intermináveis, recheadas de infinitos recursos, e agora, quando não cabe mais recurso, eles passaram a usar indevidamente o CNJ.

Se Fux tomou essa decisão equivocadamente, ele deveria se redimir pautando a reclamação e aceitar que errou, afinal, é humano. Agora persistir no erro por achar que está acima de tudo e todos, é uma falha que costuma manchar, de forma irreversível, qualquer biografia.

Deve ser por conta dos sucessivos calotes que vem aplicando no país, que as ações do Itaú estão despencando na bolsa desde o ano passado. Ninguém aguenta mais tanto caloteiro no Brasil.

Fica praticamente impossível acreditar que o banco escolheu o escritório do sobrinho de Barroso aleatoriamente. Também fica difícil aceitar que o  CNJ, órgão responsável por avaliar conduta de magistrados e a organização da justiça, se preste a ser um mero puxadinho de banco caloteiro, contumaz devedor, habituado a não honrar compromissos com seus acionistas.

Abaixo, as alegações que foram feitas pelo sobrinho de Luís Roberto Barroso contra a juíza Rosana Lúcia de Canelas Bastos. É importante observar que elas foram repetidas por Fux, quando levou o caso ao conhecimento dos demais conselheiros. As mesmas queixas foram apresentadas à Corregedoria do TJPA, que julgou improcedente e manteve a magistrada no processo, aguardando apenas o desfecho do julgamento no CNJ. Sabendo da ilegalidade de sua decisão, Fux vem se recusando a pautar a reclamação, enquanto o banco segue tentando afastar a juíza ou declara-la suspeita, para que o processo seja redistribuído e o banco consiga mais tempo de calote.

Fonte: Painel Político

 

Cerca de 227 milhões de brasileiros tiveram seus dados expostos

Vazamento foi realizado por hackers e a suspeita é de que os dados foram capturados pelos aplicativos de banco. O mundo está se tornando cada vez mais rápido e cibernético. As informações, solicitações, transferências bancárias e até mesmo simples conversas são feitas através de algum aplicativo. Atualmente quase ninguém mais consegue sobreviver sem um celular, computador ou notebook que não estejam ligados à internet.

Isso, com certeza traz suas vantagens. É indiscutível. Contudo, também traz riscos. Pessoas más intencionadas podem “invadir” o sistema e capturar todos os seus dados, senhas, fotos e documentos. São os chamados hackers.

Agora, cerca de 227 milhões de brasileiros foram vítimas de um vazamento de informações onde 13 mil documentos foram expostos na internet. As informações foram divulgadas pela empresa de cibersegurança Syhunt, que emitiu um relatório onde detalha o ocorrido.

De acordo com o relatório, fotos dos documentos e dados pessoais foram comercializados por dois cibercriminosos, que usam codinomes, em um fórum online, junto a uma amostra grátis com informações de 2,5 milhões de vítimas.

A intenção dos golpistas é vender dois pacotes. Em um deles contém 13 mil fotos e documentos (incluindo números de cartão de crédito) e o outro contém nomes das mães de 227 milhões de brasileiros.

Origem do vazamento

Ainda não há total certeza de onde os golpistas retiraram as fotos e as informações. As investigações continuam em andamento, mas a Syhunt suspeita que estavam em bancos de dados de algum aplicativo no qual era exigida foto com documento para cadastro inicial.

Este tipo de serviço normalmente é utilizado em bancos ou em emissões de certificados digitais e validações remotas. Contudo, ainda não é possível precisar o local do vazamento.

Além dos nomes das mães, o pacote de 37,7 GB inclui nome completo, data de nascimento, gênero, a informação se a pessoa está viva ou não e o endereço residencial completo. A venda dos documentos foi fixada em US$300, ou seja, cerca de R$1.534 na cotação atual.

Como se prevenir destes golpes?

Mas como você deve proceder para não cair nas mãos de golpistas? Nada muito complicado. Uma das principais precauções é evitar clicar em links suspeitos em sua caixa de email ou aplicativos de mensagem. Desconfie sempre.

É necessário ficar atento a contatos estranhos que surgem em suas redes sociais e no WhatsApp, ou mesmo contatos conhecidos que tiverem atitudes suspeitas, como solicitação de pagamentos ou transferências bancárias.

Também irá ajudar muito, ativar a autenticação em dois fatores de todas as contas que oferecem esse recurso. Sempre mantenha atualizado um software de proteção no computador ou smartphone. Pequenas atitudes como estas irão livrá-lo de muita dor de cabeça no futuro e não ser alvo de pessoas desonestas.

Fonte: R7

INSS: 902 mil pessoas com benefícios por incapacidade serão convocadas para pente-fino

  • 170 mil benefícios por incapacidade vão passar por revisão em todo o país;
  • Outras 732.586 convocações já foram feitas pelo órgão;
  • Das 724 agências que oferecem perícia médica, 619 estão funcionando, com a presença de 2.549 peritos.

Os 170 mil segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem o antigo auxílio-doença, sem data de cessação há mais de seis meses e não passaram por perícia-médica, vão passar por um pente-fino em agosto. O órgão, que já fez 732.586 convocações para reavaliação, começou a enviar cartas para estes outros segurados em todo país.

Atualmente o INSS tem mais dois programas em andamento (revisão administrativa e revisão de rotina dos Benefícios de Prestação Continuada). Em ambos casos, vale ressaltar que se o segurado não responder à convocação do órgão e agendar a perícia médica em 30 dias, terá o benefício cancelado.

Para a advogada e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Adriane Bramante, não há como conferir se foi chamado para realizar o pente-fino e dá a dica. “Os segurados devem ter o endereço sempre atualizado, pois a comunicação pode ir por e-mail e, caso esteja em área de risco onde não chega carta, pode mudar o endereço”. A jurista também afirmou que, caso o INSS comunique a necessidade de perícia, e a pessoa não apareça no prazo, eles podem suspender o pagamento. Neste caso, a pessoa comparece, e eles agendam o exame para regularizar o pagamento.

Em nota, o INSS informou que o beneficiário deve acessar o Meu INSS (gov.br/meuinss) pelo site ou aplicativo e clicar na opção ‘Agendar Perícia’ assim que receber a carta. “Esse agendamento também pode ser feito pelo telefone 135. É bom lembrar que o prazo para fazer esse agendamento é de 30 dias, a contar do dia em que a pessoa recebeu a carta. Quem perder esse prazo terá o benefício suspenso”. O instituto orienta ainda que é fundamental anotar a data e o horário de agendamento para a perícia e não faltar neste dia. Caso não possa comparecer no dia marcado, a pessoa deve reagendar o exame pelo telefone 135.

O órgão realizará a convocação por carta simples enviada via Correios para o endereço do segurado cadastrado no sistema do INSS. O instituto ainda poderá contar com a ajuda da rede bancária pagadora de benefícios para notificar os segurados por meio de mensagens exibidas nos terminais de autoatendimento. Também poderá haver convocação por meio eletrônico ou a partir da publicação de edital no Diário Oficial da União. Após receber a notificação, o segurado terá 30 dias para agendar a perícia médica de revisão no portal ou no aplicativo Meu INSS, acessando “Agende sua perícia médica”. Outra opção será ligar para a Central 135.

Peritos vão receber bônus por atendimento

Os exames médicos deverão ser feitos em horários extraordinários, fora da agenda regular da perícia médica, de forma a não prejudicar os outros atendimentos já marcados. De acordo com o INSS, na prática, cada perito poderá realizar quatro avaliações a mais por dia. O valor de bônus por cada atendimento extra será de R$ 61,72, informou a Secretaria de Previdência e Trabalho.

Segundo o governo, das 724 agências da Previdência Social que oferecem perícia médica hoje, 619 estão funcionando, com a presença de 2.549 peritos. Atualmente, o tempo médio entre a data de agendamento e o dia de realização do exame é de 39 dias.

Fonte: Yahoo Notícias

 

Pesquisa da CNI: 09 em cada 10 brasileiros dizem que tomariam qualquer vacina

Pesquisa revela que um quarto dos entrevistados tem uma marca de preferência, mas isso não interfere na decisão de ser imunizado

Entre os brasileiros que já tomaram a primeira dose, 90% consideraram o atendimento ótimo ou bom no momento da vacinação

A 4ª edição da pesquisa “Os brasileiros, a pandemia de covid-19 e o consumo”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB, revela que 90% dos brasileiros querem se vacinar mesmo que seu imunizante de preferência não esteja disponível. No melhor estilo “sommelier de vacina”, 43% até gostariam de escolher, mas apenas 9% dizem que deixariam de se vacinar caso o imunizante oferecido não fosse o de sua preferência.

O levantamento da CNI e do Instituto FSB ouviu 2 mil pessoas nos 26 estados e no Distrito Federal, entre 12 e 16 de julho de 2021. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

“O fato de o brasileiro aceitar tomar a vacina disponível nos deixa menos apreensivos, não só pela proteção individual, mas pelo benefício para toda a sociedade. Sabemos que a vacinação em massa é fundamental para a retomada econômica. E, quando falo em retomada, falo principalmente em mais empregos, mais renda e mais qualidade de vida para a população”, avalia o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. “A imunização é o único caminho para proteger a saúde e afastar o risco do coronavírus, que são fatores essenciais para reativar os setores econômicos, as molas do crescimento do Brasil.”

Entre as pessoas ouvidas, 71% afirmaram não ter marca preferida, 19% têm preferência, mas não deixariam de tomar a vacina, e apenas 4% disseram que têm preferência por um fabricante e, por isso, deixariam de se vacinar caso o imunizante disponível não fosse o desejado.

Nesta rodada da pesquisa, 47% dos brasileiros disseram ter medo grande ou muito grande do coronavírus. No fim de abril, este percentual era de 56%. A população também está mais confiante em voltar a frequentar estabelecimentos comerciais. Há três meses, 39% tinham muito medo de frequentar shoppings. Agora, este percentual recuou para 24%. O medo grande em relação a frequentar o comércio de rua também caiu de 36% para 28%. O mesmo se deu em relação ao receio de ir a bares e restaurantes, com recuo de 45% para 34%.

Ritmo lento

Para 68% da população, o ritmo de vacinação aumentou ou aumentou muito em julho, em relação a junho. No entanto, 62% ainda consideram o processo “um pouco lento ou muito lento”. Embora alto, esse percentual teve queda significativa, de 21 pontos percentuais, em relação às respostas de abril de 2021, na 3ª edição da pesquisa.

A maioria de quem tomou a primeira (70%) considera o critério de prioridade para a vacinação ótimo ou bom (na população total, são 62%). Esse percentual cai para 53% entre os não imunizados. Também entre quem já tomou a primeira dose, 90% consideram o atendimento ótimo ou bom no momento da vacinação, mas apenas 67% deles dizem ter tido facilidade no agendamento e 46% reclamam das filas nos postos de saúde.

Gravidade da situação

Entre abril e julho, intervalo de três meses entre uma edição e outra da pesquisa, o percentual de brasileiros que consideram a grave a situação da pandemia de covid-19 no Brasil caiu de 89% para 72%. Há um ano, em julho de 2020, eram 84% os que afirmavam ser grave o coronavírus no país.

A sensação de desaceleração no número de casos e mortes também levou a uma sensível melhora na percepção da população em relação à economia. Em abril, apenas 18% dos brasileiros achavam que a economia brasileira tinha iniciado sua recuperação. Hoje, são 43%.

Fonte: R7

 

Maranhão está entre os estados que não assinaram termo da Anvisa para importar Sputnik V

Piauí, Bahia, Sergipe e Pernambuco enviaram documento assinado, outros 12 estados ainda não atenderam pedido da agência

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) confirmou, na noite de quinta-feira, que somente quatro estados, Piauí, Bahia, Sergipe e Pernambuco, assinaram o Termo de Compromisso imposto pela agência para autorizar a importação da vacina contra covid-19 Sputnik V.

Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas ainda não assinaram os Termos. O Ceará pediu ajuste para assinatura do termo. Os demais estados que pediram autorização de importação ainda não mandaram para Anvisa proposta referente ao cumprimento das condicionantes para elaboração dos respectivos Termos de Compromisso.

No começo do mês de junho, a agência aprovou a importação das seguintes doses por estado, desde que cumpram as 22 exigências condicionantes. Devido às lacunas de informação existentes quanto aos aspectos de qualidade, segurança e eficácia, para permitir uma utilização controlada, segura e inicial do imunizante.

Segue o quantitativo por estado: 

Bahia – 300 mil doses
Maranhão – 141 mil doses
Sergipe – 46 mil doses
Ceará – 183 mil doses
Pernambuco – 192 mil doses
Piauí – 66 mil doses
Rio Grande do Norte – 71 mil doses
Mato Grosso – 71 mil doses
Rondônia – 36 mil doses
Pará – 174 mil doses
Amapá – 17 mil doses

Paraíba – 81 mil doses
Goiás – 142 mil doses
Alagoas – 67.000 doses
Amazonas – 84.000 doses
Minas Gerais – 428 mil doses

A Anvisa autorizou a aplicação dos imunizantes apenas em indivíduos adultos saudáveis, que serão acompanhados periodicamente e a agência tem de receber relatórios sobre a avaliação benefício-risco da vacina. O órgão regulador pode, a qualquer momento, suspender a importação, distribuição e uso das vacinas importadas; a partir da análise dos vacinados.

Fonte: R7