A presidente da Petrobrás, Graça Foster já encaminhou a presidente Dilma Rousseff, várias justificativas para os reajustes dos preços dos derivados do petróleo. O governo federal deverá dentro das próximas horas, definir reajustes nos preços dos combustíveis, que terão percentuais diferenciados, mas a gasolina, o produto de maior consumo deverá ficar em 5%. Para o consumidor final o reajuste poderá chegar até mais de 10% com os efeitos dos inúmeros tributos e a margem de lucro dos comerciantes na distribuição e a venda nos postos.
O reajuste vai chegar um pouco mais de uma semana depois das eleições presidenciais no segundo turno, quando a reeleita Dilma Rousseff, anunciava e jurava que a economia está estabilizada, e que apesar dos problemas na Petrobrás, a empresa está em amplo desenvolvimento e que o povo não observasse as denuncias bem claras colocadas pelo então candidato Aécio Neves. Ele vinha anunciando a crise instalada dentro da Petrobrás pela excessiva corrupção, os desequilíbrios na balança comercial e a inflação emergindo com força, que pode ser vista todos os dias, principalmente nas prateleiras dos supermercados em que as majorações de preços são quase que diárias. A verdade é que a Dilma Rousseff, o PT, o PMDB e todos os demais partidos da base aliada do governo acabaram aplicando um golpe, um estelionato no povo brasileiro, muito pior do que Roseana Sarney e Edison Lobão aplicaram nos maranhenses com a refinaria Premium. Com o reajuste dos combustíveis haverá uma subida de preços na cadeia industrial e comercial. A indignação popular vai levar muita gente para as ruas em protestos e haverá riscos sérios de instabilidade em todo o país. Com as articulações do cartel dos combustíveis forte e inatingível de São Luís, o litro da gasolina deverá ficar entre R$ 3,40 e R$ 3,45, o que representará um aumento de até 15%, levando-se em conta a referência de preços não tão extorsivos praticados por alguns proprietários de postos.