O agente penitenciário Carlos Eduardo Sousa Aguiar, ex-diretor da Central de Custódia de Presos de Justiça do Complexo de Pedrinhas, que orientado por políticos, foi o executor do plano de aliciamento do preso André Escórcio Caldas para envolver o nome do então candidato a governador Flávio Dino, nos incêndios a coletivos na cidade e a toda a violência que vinha se registrando dentro das unidades prisionais. Todo o plano foi traçado dentro da CCPJ de Pedrinhas, inclusive com a presença de pessoas alheias ao Sistema Prisional, que estavam a serviço de políticos desesperados com a vitória iminente do novo Governador do Maranhão. Quando toda farsa foi descoberta e desmontada, o preso afirmou que recebeu garantias de regalias e dinheiro e que os autores das propostas foram os agentes penitenciários Carlos Eduardus Sousa Aguiar e o seu colega de direção da CCPJ, Elenilson Aráujo. Imediatamente foi anunciada a demissão dos dois do cargo comissionado e o afastamento das suas funções para o indiciamento em inquérito administrativo e em procedimentos policiais, uma vez que os dois cometeram crime contra a honra e a dignidade do candidato e feriram princípios emanados da Justiça Eleitoral.
Pelo que foi anunciado sobre a exoneração dos dois protagonistas da farsa, também não passou de mais uma das inúmeras farsas construídas dentro da SEJAP. A verdade é que Carlos Eduardus Sousa Aguiar e o seu companheiro, devem até não ter portaria, mas de fato é quem está mandando na coordenação do Núcleo de Escolta e Custódia.
Ele cobrou dos políticos que o envolveram na farsa, de que não quer ficar no prejuízo e que pode vir a ser exonerado do serviço público, dai que cobrou que não seja instaurado inquérito administrativo dentro da SEJAP e tenha advogado para defendê-lo em inquéritos e possíveis processos que podem ser instaurados pelas suas praticas dolosas com o colega, além de deixar bem claro que se vier a ser processado entregará todos os que mandaram e os que orientaram o crime, uma vez que não irá para o sacrifício sozinho, daí é que teria provas importantes para usá-las nos devidos momentos. A verdade é Carlos Eduardus era conhecido como um dos poucos pupilos de Sebastião Uchôa, a exemplo da agente penitenciária Josiane Furtado, ex-diretora do Cadeião do Diabo, em que pesam acusações de facilitar saídas de presos. Ela será a sua imediata na direção do Núcleo de Escolta e Custódia. Pelo visto, Sebastião Uchôa foi exonerado da SEJAP, mas continua com plena influência nas decisões da atual gestão.