Veja quando será divulgado o pagamento da 3ª parcela dos R$ 600

O calendário de pagamento é determinado pelo Ministério da Cidadania em conjunto com o Dataprev

Cerca de 10 milhões de inscritos no programa ainda não receberam a primeira parcela do auxílio emergencial. A Caixa finalizou nesta sexta-feira, 29, o pagamento do segunda parcela do auxílio emergencial no valor de 600 reais para 51 milhões de inscritos no programa. A previsão é que o calendário da terceira parcela seja divulgado em duas semanas.

Em entrevista coletiva Pedro Guimarães, presidente da Caixa, explicou que quem determina o calendário de pagamento é o Ministério da Cidadania em conjunto com o Dataprev.

“Eles determinam e a Caixa só realiza o pagamento. A ideia é que as pessoas recebam os pagamentos intercalados. Os calendários têm um espaçamento. Ninguém receberá duas parcelas de uma única vez.”

Além do calendário da terceira parcela, a Caixa deverá divulgar o pagamento da segunda parcela para 8,3 milhões de brasileiros. Estes tiveram o pagamento escalonado pela data de aniversário. Nesta sexta-feira, os nascidos em dezembro receberem a primeira parcela.

O presidente da Caixa lembrou ainda que cerca de 10 milhões de inscritos no programa ainda não receberam a primeira parcela do auxílio emergencial. Segundo Guimarães, os dados estão sendo analisados pelo Dataprev. Destes, metade fez o pedido novamente após terem o pagamento negado por inconsistência de dados. A expectativa é que para este lote o calendário também seja divulgado em 15 dias.

Bolsa Família 

O calendário do pagamento da terceira parcela para os beneficiários do programa Bolsa Família já foi divulgado. E assim como os demais, seguirá Número de Identificação Social (NIS).

  • Final do NIS 1 –  pagamento  dia 17 de junho
  • Final do NIS 2 – pagamento  dia 18 de junho
  • Final do NIS 3 – pagamento dia 19 de junho
  • Final do NIS 4 – pagamento  dia 22 de junho
  • Final do NIS 5 –  pagamento dia 23 de junho
  • Final do NIS 6  – pagamento dia 24 de junho
  • Final do NIS 7 – pagamento  dia 25 de junho
  • Final do NIS  8 – pagamento dia 26 de junho
  • Final do NIS 9 – pagamento  dia 29 de junho
  • Final do NIS 0 – pagamento  dia 30 de junho

 Revista Exame

Bolsonaro diz que exame de Ordem da OAB é “caça-níquel”

Declaração foi dada hoje, 29, na saída do Palácio da Alvorada, no encontro diário com os apoiadores.

Na manhã desta sexta-feira, 29, o presidente Jair Bolsonaro disse que o exame da OAB é “caça-níquel”.

Ao responder um bacharel sobre “direito ao trabalho” dos advogados, o presidente falou da dificuldade em passar o tema no Congresso: “eu acho justo, fez faculdade tem que trabalhar. Não tem que fazer exame de Ordem, que é um caça-níquel, muitas vezes”.

O fim do exame da Ordem é tema antigo na agenda do presidente. Em 2007, quando era deputado Federal, Bolsonaro propôs o PL 2.426/07, a fim de que fosse extinto o exame. O projeto foi apensado a outro de 2005, proposto por Max Rosenmann, com mesmo tema. Os textos ficaram na gaveta e aguardam  parecer do relator na CCJ.

Migalhas

Polícia Rodoviária Federal recebe ordem para limitar atendimento à imprensa

A Polícia Rodoviária Federal (PFR) exonerou nesta segunda-feira (25/05) um dos chefes da área de comunicação depois que a TV Globo levou ao ar uma reportagem mostrando que aumentaram as mortes em acidentes nas rodovias federais em abril, por causa do afrouxamento do isolamento social adotado em março no país para conter a expansão do coronavírus.

Formado em jornalismo e policial concursado da PRF há sete anos, Fernando Oliveira chefiava o setor de comunicação da Superintendência do Paraná desde 2017. Ele disse à BBC News Brasil que foi exonerado da função porque seus superiores em Brasília consideraram a reportagem da TV Globo “desalinhada”, devido a abordagem de temas “sensíveis aos olhos do presidente” Jair Bolsonaro, como o uso de radares de velocidade e o isolamento social durante a pandemia.

A reportagem foi realizada após a própria PRF avisar veículos de comunicação sobre a Operação Nacional de Segurança Viária, que seria realizada em todo o país a partir de 14 de maio. O material, transmitido no dia seguinte no jornal Bom dia Brasil, usou estatísticas de acidentes da PRF, exibiu falas de policiais rodoviários durante uma operação de fiscalização em Curitiba, assim como uma infração de excesso de velocidade captada por um radar.

O setor de comunicação da PRF no Paraná atendeu às demandas da equipe da TV Globo para produzir a reportagem. Segundo Oliveira, minutos após a veiculação da reportagem houve uma ligação da direção da PRF em Brasília para a Superintendência do Paraná reclamando do “desalinhamento”. Depois, às 12h27 do mesmo dia, ele recebeu pelo WhatsApp uma mensagem do chefe da Coordenação-Geral de Comunicação Social da PRF (CGCOM), Anderson Poddis, disparada para todo o efetivo que trabalha na área determinando a centralização do atendimento à imprensa.

“Em reforço à mensagem enviada aos Diretores, Superintendentes e Superintendentes executivos, diante das matérias totalmente desalinhadas que surgiram na imprensa hoje em diversas localidades do país, informo que está PROIBIDO pautar imprensa sem expressa autorização da CGCOM do conteúdo do release e da entrevista”, diz a mensagem, segundo imagem disponibilizada por Oliveira à BBC News Brasil.

Direito de imagem Reprodução Image caption A reportagem recebeu mensagens atribuídas ao Coordenador-Geral de Comunicação Social da PRF sobre mudanças na relação com a imprensa No mesmo dia, foi alterado um documento oficial que trata da atuação da área de comunicação da PRF durante a pandemia (Ordem de Serviço Nº 9 de 2020 da CGCOM).

A versão original previa que as unidades regionais de comunicação deveriam pautar os veículos de comunicação no seu Estado para cobrir a Operação Nacional de Segurança Viária, a ser realizada pela PRF em todo o país para prevenir acidentes.

Já a nova versão do documento passou a estabelecer que “as Superintendências Regionais somente realizarão atividades de comunicação social se demandas e no formato estabelecido pela Coordenação Geral de Comunicação Social – CGCOM”. Além disso, também determinou que “qualquer entrevista em canais de mídia, seja televisiva, de rádio ou qualquer outro meio, está condicionada a prévia aprovação da Divisão de Comunicação Institucional”, em Brasília.

No dia 18, Oliveira foi comunicado que seria exonerado. Ele diz que sua atuação no caso da reportagem da TV Globo apenas seguiu a orientação inicial para pautar os veículos de imprensa sobre a operação da PRF.

“Por conta de o Paraná liderar o ranking de unidades da Federação com mais trechos de rodovias considerados críticos — com 23 pontos dos 150 espalhados pelo país — a afiliada local da Rede Globo destacou uma equipe de reportagem para cobrir uma das ações de fiscalização da PRF”, contou ainda.

BBC NEWS

 

Flavio Dino questiona discurso de Bolsonaro e defende investigação do STF

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), questionou o discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta manhã. O político maranhense usou sua conta no Twitter para perguntar qual membro do Poder Executivo foi alcançado pela operação feita ontem relacionada ao inquérito que investiga fake news.

Dino ainda ironizou ao dizer que não encontrou na Constituição qualquer referência ao poder de um presidente sobre o que o Supremo Tribunal Federal (STF) pode ou não decidir.

“Ouvi a ‘entrevista’ de Bolsonaro e fiquei em dúvida: algum membro do Poder Executivo foi alcançado por decisão do ministro Alexandre de Moraes sobre fake news? Também não achei onde está na Constituição o poder do presidente de dizer o que o STF pode ou não pode decidir”, disse.

Em pronunciamento em frente ao Palácio do Alvorada na manhã de hoje, Jair Bolsonaro disse que a operação de ontem autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e realizada pela PF (Polícia Federal) no inquérito das fake news é inadmissível, e que tudo tem um limite. Ele chegou a falar um palavrão para dizer que a situação vai acabar. Bolsonaro questionou especialmente as decisões monocráticas de ministros da Corte, como ocorreu ontem – a autorização para a operação foi dada por Alexandre de Moraes.

UOL Noticias e Folhapress

 

Sérgio Moro contradiz Bolsonaro: Ameaças não têm a ver com liberdade de expressão

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro se manifestou sobre a investigação que apura fake news e ameaças contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quinta-feira (28). De acordo com ele, “campanhas difamatórias contra adversários, ameaças e notícias falsas não têm a ver com liberdade de expressão”.

Em seu post, ele afirmou que esse é “um debate que não pode tirar o foco do que importa agora: defender o estado de direito e a vida”. Por fim, ele mencionou as pessoas que morreram em decorrência do coronavírus. “Meu respeito à democracia, ao Judiciário e às famílias de vítimas da Covid”.

O posicionamento de Moro é contrário ao dado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (27). Ontem, o presidente criticou a investigação em seu Twitter e afirmou haver sinais de que “algo muito grave está acontecendo com a nossa democracia”.

Bolsonaro afirmou que “ver cidadão de bem terem seus lares invadidos, por exercerem seu direito à liberdade de expressão, é um sinal que algo de muito grave está acontecendo com nossa democracia”.

Nesta quinta-feira (28), o presidente mostrou indignação novamente ao ser questionado sobre a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão contra aliados. Em frente ao Palácio da Alvorada, ao falar com apoiadores, afirmou que “as coisas têm limite”.

“Ontem foi o último dia e eu peço a Deus que ilumina as pessoas que ousam se julgar melhor e mais poderosas que os outros, que se coloquem no seu devido lugar”, disse o presidente. “E dizemos mais: não podemos falar em democracia sem um judiciário independente, um legislativo também independente para que possam tomar decisões. Não monocraticamente por vezes, mas questões que interessam ao povo como um todo, que tomem de modo que seja ouvido o colegiado.”

No fim, o presidente subiu o tom: “Acabou, porra”, gritou. Bolsonaro pediu desculpas por ter desabafado e afirmou que não dava para ver atitudes “individuais de certas pessoas, tomando de forma quase pessoal certas ações”. Segundo o presidente, ordens absurdas não se cumprem.

Fonte: Yahoo Notícias

 

Pesquisa do IBGE revela que 40% das mortes causadas pelo covid-19 no Maranhão são na capital

O IBGE vem atualizando todos os dias informações sobre o covid-19 em São Luís e no Maranhão, destacando o número total de casos, óbitos, incidência sobre 100 mil habitantes, letalidade e mortalidade por cada 100 mil habitantes. Os números atualizados às 09h.de hoje (28), revelam a existência em todo o Maranhão, de 26.145 casos; 853 óbitos; incidência por cem mil habitantes 369,1; letalidade de 3,3% e mortalidade a cada cem mil habitantes 12,1.  O site registra que em São Luís, os casos de contaminação são de 8.353; os óbitos alcançam o número de 509; a incidência sobre cem mil habitantes é de 758,1; a letalidade alcança 6,1%, e a mortalidade por cada cem mil habitante é de 46,2.

De acordo com as informações, pode-se observar claramente, que a diferença do registro de casos entre a capital e o interior é grande.  São Luís desponta com uma acentuada vantagem de contaminação superior de 30% em relação aos mais de 200 municípios aonde a covid-19 já chegou, observando-se a diferença os 26.145 em todo o Estado e os 8.353 na capital, o que representa 17.792 casos.

Quanto aos óbitos, há o registro total de 853 em todo o Maranhão e em São Luís,  o número é de 509 mortes. A diferença entre capital e interior é de 344 óbitos, o que corresponde a 40%. Diante das informações diárias feitas pelo IBGE, a tendência que fica cada vez mais evidenciada é o crescente número na capital, observando-se no entanto,  o aspecto populacional bem acentuado. Mesmo com a rede colocada pelo poder público para atender a demanda, segundo fontes do governo já observam uma redução  considerável de pacientes aos postos de atendimentos, o que não significa, que a pandemia já passou. Também parece que alguns médicos descobriram que o pico da doença em São Luís teria sido no período do final de abril para o inicio de maio, mas não explicam tecnicamente, dando a entender que se trata de uma suposição.

A propósito, quando é que o governo do estado vai apresentar a sua equipe médica de infectologistas a população para uma interação e com importantes observações. Será apenas,  quando a pandemia passar?

 

Bolsonaro tem rejeição recorde: 43% e base segue em 33%, diz Datafolha

A rejeição ao presidente Jair Bolsonaro cresceu no último mês. Atualmente, segundo pesquisa do Datafolha, 43% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo. No dia 27 de abril, a taxa era de 38%.

A aprovação de Bolsonaro segue no mesmo patamar registrado há um mês: 33%. Já os que avaliam o governo como “regular” caíram de 26% para 22%. Com isso, o que se percebe é uma polarização maior entre os dois extremos, com maior concentração no pólo de rejeição ao presidente.

De acordo com os dados do Datafolha, essa polarização fica mais evidente nos brasileiros mais ricos, com renda superior a 10 salários mínimos. Esse é o grupo em que Bolsonaro enfrenta a maior rejeição (49%), mas ainda assim mantém taxa de aprovação acima da média (42%). Nesse estrato, apenas 8% avalia a gestão do presidente como “regular”.

Reação ao vídeo da reunião ministerial

A pesquisa Datafolha também mede a reação da população ao vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgada por ordem do ministro Celso de Mello. Segundo o instituto, 37% dos eleitores acham que Bolsonaro nunca se comporta de forma adequada. Em abril essa taxa era de 28%.

Acham que Bolsonaro nunca se comporta de forma adequada ao cargo 37% dos entrevistados, ante 28% há um mês.

Congresso em Foco

 

Coronel revela verdades sobre ex-ministros que declaram preocupação com “GOLPE MILITAR”

                                                    Ex-Ministros da Defesa Preocupadíssimos …

Seis ex-ministros da Defesa reafirmaram no domingo passado, em nota, o compromisso das FA com a democracia, afirmando que estas Instituições de Estado têm como “missão indeclinável a defesa da Pátria e a garantia de nossa soberania”. A nota é assinada pelos ex-ministros José Viegas Filho, Nelson Jobim, Celso Amorim, Jaques Wagner, Aldo Rebelo e Raul Jungmann”. Quem são estes egrégios senhores que, um dia, foram responsáveis maiores em prover as condições de defesa, externas e internas, para sobrevida de nossa Pátria?

José Viegas não aguentou o rojão e apresentou pedido de renúncia devido à crise gerada por nota divulgada pelo Serviço de Comunicação Social do Exército, que segundo ele, fazia apologia do Regime Militar, confundindo apologia com a defesa da Força Terrestre, constantemente vilipendiada quanto ao seu desígnio maior de proteção dos brasileiros contra o comunismo internacional.

Em sua nota, José Viegas, um diplomata que, por certo, nunca compulsou uma leitura do arrazoado sobre uma “nação armada”, preconizado pelo Barão do Rio Branco, fez, sob ângulo completamente equivocado, menção à incompatibilidade entre o pensamento autoritário fundado na Doutrina de Segurança Nacional e a plena vigência das instituições democráticas.

Nelson Jobim se preocupou, sobretudo, em dar a impressão de que exercia sua plena autoridade sobre os oficiais-generais de quatro estrelas, em verdade, um ministro civil que não soube dissimular o seu desejo de ser um deles, inclusive envergando uniformes militares nas suas aparições em público, mas sem deixar de exercê-la, de forma jactante e tiranicamente injusta, quando da demissão do impoluto General-de-Exército Maynard Marques de Santa Rosa, por críticas a apuração, de “mão única”, de violação dos direitos humanos pela Comissão da “Verdade”.

Celso Luiz Nunes Amorim, nada mais nada menos do que uma “cobra criada no COMUNOPETISMO”, muito mais preocupado, que seja dito, como ministro da defesa de “nações separatistas indígenas” do que com a obtenção de meios de defesa realmente contundentes, dissuasórios e definitivos para a garantia das (ainda nossas?) Amazônias verde e azul. Uma verdadeira lástima!

Imaginem que este pau mandado de Lula, ex-presidente e padrinho do enclave separatista Raposa Serra do Sol tem a “cara de pau” de chancelar que “as FFAA são instituições de Estado com importante papel na fundação da nacionalidade e no desenvolvimento do país. Sua missão indeclinável é a defesa da Pátria e a garantia de nossa soberania…”

Jaques Wagner, outra malcriada figura de retórica, do mesmo “COMUNOPETISMO de duas caras”, com currículo político altamente esquerdista, iniciado em 1969 no movimento estudantil, quando ingressa no diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica/RJ e, posteriormente, atua no Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica/BA, do qual foi diretor e presidente. O homenzinho conheceu Lula num congresso de petroleiros e, em 1980, ajudou a fundar o PT e a CUT no estado. Este comunista declarado tem o topete de subscrever que “’a democracia no Brasil, mais que uma escolha, conforma-se como um destino incontornável, que necessita da contribuição de todos para o seu aperfeiçoamento”. Durma-se com um barulho destes!

Aldo Rebelo, um comunista integrante do revolucionário PC do B, nada mais nada menos do que o partido idealizador e coordenador da Guerrilha do Araguaia, justiça seja feita, para espanto de quantos, sempre simpático em suas declarações sobre as FFAA, preocupado com as condições periclitantes da indefesa Amazônia, mas que, em absoluto, de forma alguma pode se arvorar a ponto de assinar documento, nos termos que se seguem: -“Assim, qualquer apelo e estímulo às instituições armadas para a quebra da legalidade democrática – oriundos de grupos desorientados – merecem a mais veemente condenação”.

Constituem afronta inaceitável ao papel constitucional da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sob a coordenação do Ministério da Defesa.

Raul Jungmann, entre os signatários, o único que não foi ministro dos governos do PT, mas que, também, com todas as honras e sinais de respeito ao atual ocupante da pasta, assim como este, nunca se preocupou em denunciar os ajustes de “lesa pátria” que nos impedem de dissuadir ao invés de lutar, com que lógica, pode este ex-integrante do antológico PCB firmar uma declaração do tipo:

“A Constituição estabelece no seu artigo 142 que as Forças Armadas ‘destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constituídos e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem?”

Sim, excelentíssimos senhores ex-ministros da Defesa, apenas dá para concordar, quando, acertadamente, declaram que: “as Forças Armadas cumprem importante papel no enfrentamento das adversidades e na manutenção da unidade e do ânimo da população”; não pairam dúvidas acerca dos compromissos das FFFAA com os princípios democráticos ordenados na Carta de 1988; a defesa deles tem sido e continuará sendo fundamento da atuação das Forças.

Excelências! Se é assim que pensam, na condição de ex-ministros desta pasta, por que então não se esmeraram, pelo menos, no cumprimento da missão maior e inalienável que lhes cabia, quando no exercício de tão decisivo cargo, que se diga, o mais importante do Poder Executivo, só abaixo do Presidente da República?

Paulo Ricardo da Rocha Paiva – (Coronel de Infantaria e Estado-Maior).

Publicado originalmente na Revista Sociedade Militar

 

Pessoas sem sintomas do covid-19 infectam durante 08 dias, aponta estudo em Wuhan

Ao acompanhar 78 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, um estudo chinês chegou à conclusão que uma pessoa sem sintomas é capaz de infectar outras, sem saber, por metade do tempo que uma pessoa doente. O grupo foi escolhido por todos terem se infectado após ter contato com uma mesma pessoa que foi hospitalizada.

As autoridades sanitárias identificaram 26 situações de exposição viral ligadas a esse paciente. Elas aconteceram dentro do setor de frutos do mar do mercado de animais silvestres de Wuhan, local onde o vírus foi detectado e a partir daí ganhou tração e se espalhou pelo mundo.

Os 78 pacientes nessas situações de exposição foram isolados e acompanhados durante 3 meses. Quase metade deles, 42%, não manifestou sintoma nenhum. O perfil mais comum era de mulheres e de jovens. Os pesquisadores Rongrong Yang, Xien Gui, Yong Xiong, ligados à universidade de Wuhan, do Hospital de Zhongnan e do Departamento Chinês de Doenças Infecciosas analisaram exames clínicos, tomografias e fizeram testes sucessivos de detecção de partículas do coronavírus nesses pacientes.

Eles descobriram que os assintomáticos permaneceram infectantes de 3 a 12 dias. Metade deles estava infectando por mais de 8 dias. Ou seja, poderiam contaminar muitas pessoas se não estivessem isolados. Já entre os pacientes com sintomas, a janela de infecção durou de 16 a 24 dias, sendo que pelo menos metade deles poderia espalhar o vírus por 19 dias. Os doentes espalham o vírus por pelo menos o dobro do tempo do que os assintomáticos. Os que ficaram doentes manifestaram os sintomas dentre 2 a 6 dias após serem expostos ao paciente original.

Mesmo sem apresentar sinal nenhum, os assintomáticos tiveram danos no sistema imunológico, no fígado e nos pulmões, mas esses danos foram mais suaves e eles se recuperaram mais rápido em relação aos que firam doentes de Covid-19. Os cientistas concluíram, no artigo, que a janela de infecção dos assintomáticos e o tempo de incubação dos que ficaram doentes são informações importantes para a definição de estratégias de combate à nova doença e referência para criação e protocolos de vigilância sanitária.

O estudo tem algumas limitações. Antes de serem isolados, todos os pacientes puderam ter contato entre si. Já os que ficaram doentes e precisaram ir ao hospital, ficaram na mesma área médica, ou seja, houve o risco de contaminação cruzada de suas cargas virais. Apesar das limitações, os pesquisadores concluem que a diferença de janela viral não pode ser ignorada, e deve ser levada em conta para definir políticas públicas. Para eles, pessoas que estiveram em situação de exposição ao vírus, ou contato com alguma pessoa que posteriormente testou positivo, devem ser detectadas, isoladas e monitoradas o quanto antes, para evitar a multiplicação da cadeia de transmissão.

CNN Brasil e Agência Reuters

 

Brasil perde mais de 860 mil postos de trabalho em abril

Resultado é saldo entre contratações e demissões; números para o mês são os piores desde 1992.

Mais de 860 mil postos de trabalho foram fechados no Brasil em abril. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que quase 1,5 milhão de brasileiros perderam o emprego no mês, ao passo em que as contratações chegaram a 600 mil.

O resultado para o mês é o pior da série histórica, iniciada a 29 anos. De acordo com o Ministério da Economia, os números são consequência da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Desde março, quando a Covid-19 avançou pelo país, atividades e serviços não essenciais foram interrompidos na maior parte dos estados brasileiros. O setor de comércio foi o que mais fechou postos de trabalho em abril: cerca de 340 mil. Outros 280 mil brasileiros do setor de serviços também perderam o emprego. Na comparação por estados, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os mais afetados.

Por outro lado, o Ministério da Economia afirma que 8,1 milhão de empregos foram mantidos com o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, lançado há dois meses. A ação permite que empresas reduzam jornada de trabalho e salário dos trabalhadores em até 70%, com o governo pagando o resto do salário calculado sobre o seguro-desemprego.

Agência do Rádio MAIS