Agentes de Segurança Pública de 11 Estados fazem pressão por reajuste salarial

O episódio que culminou no senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) levando dois tiros, após um embate com manifestantes da polícia militar expôs uma situação que já atinge 11 estados: a pressão das categorias da área de segurança pública para negociar salários e planos de carreiras do setor. Em outros estados existem movimentos, mas ainda não houve manifestação pública.

No Ceará, as manifestações de policiais e bombeiros militares reivindicando melhoria salarial ocorrem desde dezembro de 2019. Na semana passada, o governador do estado, Camilo Santana (PT), anunciou um acordo com entidades que representam os profissionais da área, mas parte da categoria continuou a convocar atos de protesto. O impacto da media prevista por Santana é de R$ 149 milhões,

Em Minas Gerais, o governador Romeu Zema (Novo) atendeu às reivindicações dos trabalhadores da segurança e propôs um reajuste salarial de 41,7% em três parcelas anuais, com um custo de R$ 9 bilhões. A iniciativa, no entanto, provocou reações dentro do Novo, que emitiu uma nota defendendo que Zema vete o aumento.

Na Paraíba, policiais militares, civis e bombeiros pede um reajuste de 24% para os próximos dois anos, além da incorporação integral aos salários da bolsa desempenho paga às corporações. O governo do estado ofereceu um aumento de 5% nos salários. As informações são do Globo.

Como consequência da falta de consenso, os agentes de segurança pública paralisaram as atividades por 12 horas ma quarta-feira (19). Durante o desfile de um dos maiores blocos de João Pessoa, o Muriçocas do Miramar, pelo menos seis viaturas da PM tiveram seus pneus furados. A suspeita é que policiais tenham sido os responsáveis. Um grupo de policiais que atuaria durante o desfile do bloco foi impedido de trabalhar.

Em Sergipe, policiais civis também paralisaram as atividades na quarta-feira (19) e foram para a frente do palácio do governo protestar. Uma frente unificada de operadores de segurança pública pede reposição salarial dos últimos sete anos e reestruturação de carreiras. O governo afirma que o diálogo com as categorias ocorre por meio da Secretaria de Segurança Pública e dos comandos das polícias e dos bombeiros.

No estado vizinho, a Polícia Civil de Alagoas também se mobiliza desde o fim do ano passado para tentar uma reposição salarial mínima de 16% e aumento no salário inicial. Eles prometem  paralisar as atividades na quarta, quinta e sexta-feira da semana que vem, além de duas vezes por semana durante todo o mês de março. Os policiais afirma ainda que vão realizar depoimentos somente na presença de delegados.

Problemas em outros estados

Apesar do acordo de recuperação fiscal que não permite reajustes salariais para a polícia, o Rio de Janeiro também enfrenta insatisfações da categoria. O governador Wilson Witzel (PSC), que prometeu na campanha uma “recuperação paulatina” no soldo da Polícia Militar, aumentou gratificações dos policiais e tenta reativar os cursos de promoção a sargento, suspensos há cinco anos.

Já em São Paulo, o reajuste salarial de 5% anunciado por João Doria (PSDB) para a PM paulista foi criticado por policiais, que acusam uma defasagem salarial de cerca de 40%.

Em Pernambuco, a negociação é com os policiais civis, que querem salário inicial de R$ 6 mil e reestruturação de plano de cargos e carreiras. Os policiais civis fizeram passeata ao Palácio Campo das Princesas, sede do governo pernambucano, e ameaçaram parar durante o carnaval. Segundo a Secretaria da Casa Civil, houve uma reunião na terça-feira (18) e as etapas de negociação seguem normalmente. O governo de Pernambuco alega que, desde 2015, a categoria teve reajuste médio de 56,15%, acima da inflação do período, de 31,3% e 1.359 policiais civis foram contratados.

Na Bahia, a votação da previdência dos funcionários públicos levou os policiais civis a quebrarem a porta do plenário da Assembleia Legislativa e invadirem o local no final de janeiro. Os parlamentares foram atacados com ovos e policiais teriam chegado a apontar suas armas para os deputados. O Batalhão de Choque da Polícia Militar e Tropas de Operações Especiais tiveram de fazer a segurança da Casa e a proposta de reforma na previdência dos servidores do estado foi aprovada.

Há também negociações salariais em curso nos estados do Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No Rio Grande do Norte, depois de uma paralisação de um dia, o governo do estado fechou acordo com policiais civis, com reajuste médio de 15%.

Congresso em Foco

 

Ministro Alexandre de Moraes é o novo relator de ações contra lei de abuso de autoridade

A redistribuição foi feita após o relator originário, ministro Celso de Mello, ter se declarado suspeito para julgar o processo. O ministro Alexandre de Moraes é o novo relator das ações contra a lei de abuso de autoridade. As ações foram apresentadas à Corte por magistrados, auditores e partidos. A redistribuição foi feita após o relator originário, ministro Celso de Mello, ter se declarado suspeito para julgar o processo.

De acordo com texto do despacho do ministro Celso de Mello, ele alegou razões de “foro íntimo” para poder se afastar dos processos. Leia a íntegra do despacho:

“(…) Assentadas tais premissas, invoco, no caso presente, razões supervenientes de foro íntimo, fazendo-o com apoio na regra inscrita no art. 145, § 1º, do CPC, afastando-me, em consequência, deste processo. Encaminhem-se, desse modo, os presentes autos à Secretaria Judiciária desta Suprema Corte para os fins e efeitos a que se refere o RISTF, art. 67, § 3º, na redação dada pela Emenda Regimental nº 49/2014.”

A lei

A lei 13.869/19, conhecida como lei de abuso de autoridade entrou em vigor no dia 3 de janeiro.

Entre as novidades trazidas pela nova norma está a determinação de que sejam considerados crimes, as interceptações telefônicas e as quebras de segredo de Justiça sem autorização judicial. Além disso, o texto criminaliza as seguintes condutas:

  • Constranger preso com violência ou ameaça;
  • Entrar em imóvel alheio ou submeter à interrogatório policial durante a noite
  • Divulgar gravação sem relação com a prova
  • Prestar informação falsa
  • Estender injustificadamente investigação
  • Negar ao interessado acesso aos autos
  • Antecipar dados ou atribuição de culpa em meio de comunicação antes de concluídas as apurações.

Fonte: Migalhas

 

Período de chuvas exige maiores cuidados para evitar proliferação do mosquito da dengue

Com o risco de surto das doenças causadas pelo mosquito, alguns estados e municípios brasileiros já deram início às estratégias de combate

O período de chuvas pelo qual passa o Brasil, somado ao calor do Verão, exige que os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya sejam redobrados. O diretor do Departamento de Imunizações de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Júlio Croda, explica que essa condição climática aumenta as chances de propagação dessas doenças, já que cria o ambiente “perfeito” para a reprodução do Aedes aegypti.

“Esse ano, especialmente no Nordeste, a previsão é de muita chuva. O Espírito Santo também está vivendo um momento importante de chuva. Por isso, nós pedimos aos estados que façam planos de contingência. Cabe ao Ministério da Saúde alertar sobre essa possibilidade de ocorrência de dengue, nesse Verão de final de 2019 e início de 2020.”

Com o risco de surto das doenças causadas pelo mosquito, alguns estados e municípios brasileiros já deram início às estratégias de combate. Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, por exemplo, está em andamento uma ação denominada “Mosquito Zero – É matar ou morrer”.

A iniciativa consiste em limpeza de terrenos públicos, transporte de materiais inservíveis descartados, visita de agentes de combate às endemias, entre outros.  A mobilização deve durar, inicialmente, 10 dias, mas a expectativa é de que todas regiões da capital realizem uma ação semelhante até abril.

Já no Distrito Federal, onde só a dengue foi responsável pela morte de 62 pessoas em 2019, a Secretaria de Saúde conta com o apoio de 500 militares do Corpo de Bombeiros, que eliminam focos do mosquito nas regiões mais afetadas no ano passado.

O gerente da Gerência de Vetores de animais peçonhentos da Diretoria da Vigilância Ambiental do DF, Reginaldo Braga, afirma que os militares receberam treinamento adequado, mas que o principal combatente do mosquito deve ser a população.

“Precisamos ter uma conscientização enorme do morador, porque ele é o agente de saúde da própria casa, durante 24 horas. Ao identificar o problema, orientamos o morador e pedimos que ele tire pelo menos 10 minutos por semana para identificar e eliminar os possíveis criadouros.”

Entre as medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde para acabar com os focos em casa estão: manter calhas sempre sem folhas ou materiais que possam impedir a passagem da água; guardar baldes com a boca virada para baixo e preencher os pratinhos de vasos de planta com areia até a borda.

Em relação aos sacos de lixo, a recomendação é de fechar bem e não deixar ao alcance de animais. Outra precaução é a limpeza da caixa d’água, um dos locais mais comuns para focos do mosquito Aedes.

Para isso, esse reservatório de água deve ser esvaziado até que chegue a um nível de, mais ou menos, um palmo de altura. A partir daí, esfregar as paredes e o fundo da caixa com escova. Quando terminar a limpeza, retirar a água suja com balde e a sujeira com pá de plástico. E não se esqueça: sempre manter a caixa d’água fechada!

E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família. Para mais informações, acesse saude.gov.br/combateaedes.

Agência do Rádio MAIS

 

 

Deficientes auditivos argentinos violentados por padres fazem denúncia em Comitê contra Tortura da ONU

Os deficientes auditivos Claudia Labeguerie, Ezequiel Villalongo e Daniel Sgardelis participam de entrevista coletiva em Genebra

Três deficientes auditivos que foram vítima de abusos sexuais durante a infância em instituições católicas na Argentina solicitaram uma audiência com o Papa Francisco para lhe pedir que cumpra suas promessas diante deste mal que afeta a Igreja. Na véspera de sua viagem a Roma e ao Vaticano, as vítimas, que sentem que foram “torturadas”, denunciaram seus agressores no Comitê contra a Tortura, das Nações Unidas, e no Comitê do Direito da Infância, em Genebra.

“No mundo, há muitos países onde estas coisas continuam acontecendo e ainda reina o silêncio”, lamentou Daniel Sgardelis, de 45 anos, falando em libra durante sua visita a Genebra no início desta semana. Sgardelis é uma das vítimas de Nicola Corradi, um dos dois padres condenados em novembro na Argentina por violentar crianças surdas.

Os sacerdotes foram condenados em novembro pela Justiça argentina a mais de 40 anos de prisão por abuso sexual e violação de crianças surdas em um internato em Mendoza.

Corradi, um pároco italiano que se mudou para a Argentina em 1970, foi condenado a 42 anos de prisão, e o argentino Horacio Corbacho, a 45 anos. Outros 15 acusados esperam julgamento pelo mesmo delito.

O Instituto Provolo de Mendoza, ao oeste da Argentina, foi fechado em 2016, quando explodiu o escândalo. Segundo os processos, as vítimas foram violentadas com idades entre 4 e 17 anos.

Nicola Corradi, hoje com 83, provinha do Instituto Provolo de Verona, ao noroeste da Itália, também abalado nos últimos anos por um escândalo similar de pedofilia. Segundo a organização não governamental ECA (“Alto a los abusos del clero”), o padre Corradi havia sido denunciado no Vaticano por vítimas surdas-mudas italianas do Instituto de Verona antes de sua transferência para a Argentina.

Durante décadas, a Igreja acobertou esse tipo de abuso, transferindo os padres abusadores para outros países, uma prática à qual o papa Francisco prometeu pôr fim.

“Quero dizer ao papa que temos a força para continuar lutando pela justiça”, disse outra vítima surda, Ezequiel Villalonga, de 19. Para o fundador da ECA, Peter Isely, o caso argentino é apenas um entre muitos. Ele disse estar convencido de que continuarão a aparecer denúncias em todo mundo.

“Vão explodir mais. Na América Latina, África, Ásia. Isso é apenas o começo”, afirmou. As vítimas esperam que Francisco cumpra suas promessas.

“O papa sabe que devem ser presos, mas, ainda assim, não faz nada. Gostaria de saber o motivo”, reclama Claudia Labeguerie, uma vítima de 26 anos.

“Ainda se cometem muitos abusos, ainda há muitas vítimas. As leis devem mudar”, lamenta. As três vítimas ficarão em Roma de 20 a 22 de fevereiro.

Ezequiel Villalonga não sabe se o papa vai recebê-los, mas está satisfeito por ganhar seu julgamento. “Esperei muito tempo (…) e chorei muito. Mas, no tribunal, chorei de alegria e deixei de ser uma vítima”, celebrou.

Fonte: AFP

 

O senador Cid Gomes pela total irresponsabilidade pode perder mandato

O Senador Cid Ferreira Gomes, do PDT do Ceará, através de live, convoca a população da cidade de Sobral para, juntamente com ele, expulsar os POLICIAIS e BOMBEIROS MILITARES, ESPOSAS e FILHOS, aquartelados no Batalhão da PMCE, com uma retroescavadeira, numa deliberada prática criminosa, põe em risco a vida de centenas de pessoas, numa TENTATIVA DE HOMICÍDIO COLETIVO.

Pobre Senador. Onde está o seu espírito público? Ou o seu delírio de um menino mimado, aflorou na vontade tresloucada de defender seu irmão, Ivo Gomes, Prefeito de Sobral, usando a prepotência, arrogância para uma possível vingança descabida?

Vá Senador, procure os meios legais para agir, não pense que os funcionários da prefeitura lhe dariam proteção e força suficientes para seu intento.

Aprendeu?

Pois fique em Paz, para responder criminalmente pelos seus atos e com certeza, pelo seu ato intempestivo o seu mandato pode estar com os dias contados.

(Texto atribuído ao coronel Ivan Macedo)

 

TSE volta a negar pedido de criação do Partido Nacional Corinthiano

O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral voltou a negar nesta quinta-feira (20/2) mais um pedido de criação do Partido Nacional Corinthiano (PNC). A decisão, tomada durante sessão administrativa, foi unânime.

Os ministros entenderam que a sigla não cumpriu os requisitos legais para que o registro fosse feito. De acordo com a regra atual, são necessárias 490 mil assinaturas colhidas em um prazo de dois anos para que a criação passe a valer.

O colegiado seguiu o entendimento do relator, ministro Luis Felipe Salomão, que apontou a inexistência de prova de apoiamento eleitoral mínimo. Por não conseguir o número de assinaturas, a agremiação buscou validar coleta feita fora do prazo de dois anos.

Salomão destacou que a regra que estabelece o marco temporal foi instituida pela reforma eleitoral editada pela Lei 13.165/15. Segundo ele, a norma não ofende o princípio de isonomia, da livre criação, fusão e incorportação de partidos políticos prevista na Constituição Federal.

Ao contrário, diz, a norma “limita-se a estabelecer um requisito de modo a se comprovar quantitativa e qualitativamente o apoio de eleitores a legenda que pretenda participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso a tempo de rádio e televisão”.

Esse é o segundo pedido de criação do PNC negado pelo TSE. A sigla busca obter o registro nacional desde 2015.

Fonte CONJUR

 

Brasil da hipocrisia: Onde vemos maldade em um “furo”, mas nenhuma em um “grelo duro”

                                  As minorias falam mais alto e só o presidente é censurado

Ahh, esse Brasil brasileiro, onde palavras ofendem mais do que atos; onde uma “banana” ofende mais do que a fome…

Esse país diferenciado, onde a corrupção é normal e honestidade deixou de ser obrigação, pra virar diferencial.

As minorias, aqui, falam mais alto. A maioria nem tem voz, no conceito tupiniquim de democracia. Tudo é tão louco, que nosso ditador foi eleito nas urnas e é um assassino que nunca matou.

Até nosso fascismo é diferente. Ele reduz o Estado e aumenta as liberdades. O cidadão pode criticar, a imprensa pode publicar, a oposição pode desqualificar a testemunha que ela mesma convocou, se a denúncia a prejudicar. No totalitarismo à brasileira, quem é censurado é o presidente.

Aqui, o que importa não é o que fala, mas o lado que você está. Se for de esquerda, pode socar jornalista e mandar pra casa do Romero Jucá. Pode ameaçar receber juiz a tiro, em rede nacional; pode xingar o próprio povo, chamar o eleitor de “animal”.

Sendo minoria, inclusive, pode defender eugenia, chamando os outros de nazistas; brincar com o estupro da ministra, por considerá-la moralista; pode invadir a privacidade de autoridades e usar como defesa a sexualidade.

Nestas Índias de Cabral, do carnaval e fio dental, “filosofa” diz que o cu é lindo e artistas dizem que o cu é arte. Ofensivo, aqui, é só o caráter. Pornográfica, aqui, é só a verdade.

“O Brasil é um país geométrico. Tem problemas angulares, discutidos em mesas redondas e solucionados por bestas quadradas.” (Autor desconhecido)

Felipe Fiamenghi

O Brasil não é para amadores.

 

Deputado vai acionar a Procuradoria Geral da República e Conselho de Ética contra o senador Cid Gomes

Major Fabiana, capitão Wagner e capitão Alberto Neto

O deputado capitão Wagner (Pros-CE) pretende acionar o Conselho de Ética do Senado e a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Cid Gomes (PDT-CE), pelo episódio da retroescavadeira. “A gente está colhendo alguns documentos aqui que comprovam que policiais e esposas saíram lesionados. A gente vai procurar a PGR para que tome providencias”, disse ao Congresso em Foco nesta quinta-feira (20).

Na tarde de ontem, Cid Gomes foi baleado ao avançar com uma retroescavadeira sobre um piquete feito por policias militares em greve. Em vídeos que mostram o momento dos disparos, Cid dirige a retroescavadeira em direção quartel onde estão os PMs e arranca o portão de entrada com a pá do trator.

Adversário político dos Ferreira Gomes no estado, Wagner defende que a atitude do senador despertou um “sentimento de revolta” nos manifestantes, provocando, também, extremismos por parte do grupo. De acordo com ele, há no estado “um sentimento de terror muito grande”.

Além das medidas que pretende tomar em Brasília, o capitão reformado da PM já havia feito um boletim de ocorrência contra o senador por possível tentativa de homicídio de policiais militares e danos ao patrimônio público. O documento foi registrado na 34ª Delegacia de Polícia do Ceará nesta quarta.

Em vídeo divulgado no seu Facebook na noite desta quarta, o deputado cearense afirma que o senador “atentou contra a vida de vários policiais militares”. Ele está acompanhado dos deputados major Fabiana (PSL-RJ) e capitão Alberto Neto (Republicanos-AM), ambos ligados à área da Segurança Pública.

“Quem o senhor pensa que o senhor é? O senhor acha que o policial não é um ser humano? Usar um trator para passar por cima dos policiais… Sinceramente uma atitude altamente reprovada, repugnante e o senhor vai responder por isso”, disse Neto.

“Não aconteceu uma tragédia maior não foi porque você quis não, porque o que você queria era causar a morte de policias militares e seus familiares, que tanto sofrem com a falta de condições de trabalho”, completou Fabiana.

Procurada, a assessoria do senador não respondeu até a publicação desta reportagem.

Sem risco de morte

O senador Cid Gomes (PDT-CE) recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Coração de Sobral, na manhã desta quinta-feira (20). Ele foi transferido para a enfermaria. Segundo boletim médico divulgado às 8h40, Cid “evoluiu sem intercorrência nas últimas horas, mantendo-se hemodinamicamente estável e com padrão respiratório normal”.

Como consequência do episódio, uma série de autoridades próximas ao senador foram a Sobral, que fica a 231 km da capital do estado, para acompanhar o atendimento médico ao congressista cearense, entre eles o governador Camilo Santana (PT), o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), e o presidente da Assembleia Legislativa do estado, José Sarto (PDT).

Caso repercute em Brasília

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), divulgou nota sobre o caso.

“Acompanho com preocupação os desdobramentos do ocorrido com o senador Cid Gomes, na tarde desta quarta-feira (19), em Sobral, no Ceará. Entrei em contato o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e com o governador do Ceará, Camilo Santana, para obter informações e garantir a segurança do parlamentar”, escreveu Alcolumbre.

Também em nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou que “está acompanhando a situação no Ceará e analisando as providências que podem ser tomadas. Já foram enviadas equipes da Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal para Sobral para garantir a segurança do Senador Cid Gomes”.

Pouco antes de ser baleado, o senador publicou um vídeo no Twitter criticando a greve dos policiais.

Ciro Gomes publicou a seguinte nota no Twitter: “Meu irmão Cid Gomes foi vítima de dois tiros de arma de fogo por parte de policiais militares amotinados e mascarados em Sobral, nossa cidade. Até aqui as informações médicas são de que as balas não atingiram órgãos vitais apesar de terem mirado seu peito esquerdo. Novos exames estão sendo feitos mas a palavra aos familiares e amigos é de que Cid não corre risco de morte. Espero serenamente, embora cheio de revolta, que as autoridades responsáveis apresentem prontamente os marginais que tentaram este homicídio bárbaro às penas da lei”.

Congresso em Foco

 

Os riscos de tragédias não desaparecerão imediatamente com a intervenção nos serviços dos ferry boats

           Conversei hoje com um empresário usuário sistemático dos serviços de ferry boats, que me disse estar entre os inúmeros que terão sérios prejuízos por falta do transporte aquaviário. Adiantou que é do conhecimento de há muito da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos, a precariedade dos serviços e os riscos que representam cada viagem dela não ser concluída corretamente. Dos 06 ferry boats das empresas ServiPorto e Internacional Marítima, que operam no transporte de passageiros e veículos, se algum problema com um deles, o impeça de operar, o problema estará instalado em toda a programação de operação. Mesmo diante da intervenção e da licitação, os riscos não desaparecem imediatamente.

As empresas ServiPorto e Internacional Marítima são responsáveis normalmente por 24 viagens diárias, sendo 12 para cada uma, com embarcações  Ambas transportam uma média diária de 2.800 passageiros e 450 veículos. Nos períodos de feriados prolongados o fluxo de veículos e passageiros aumenta e as duas empresas não encontram dificuldades para atender a demanda.

             No carnaval o aumento de passageiros e veículos supera os 700%

            No período do carnaval o número de passageiros pode chegar a ficar entre 18 e 20 mil e os veículos ficam próximos dos 2 mil. O movimento na Ponta da Espera na ida e no Cujupe no retorno, acabam se constituindo em verdadeiros infernos e muitas se não houver a presença da força policial, podem surgir conflitos. O problema não são os passageiros e nem os proprietários de veículos, mas o número de pessoas que chegam depois e acabam preterindo quem está na fila e já pagou o transporte, sendo relegados a atrasos e acomodados em outra viagem com demora superior a duas ou mais horas. São questões antigas e quem reclama nunca tem direito, e assim a esculhambação passou a dominar o serviço aquaviário.

As embarcações que operam em São Luís são velhas e com manutenção precária. Todas   vieram para o Maranhão, por terem sido descartadas em portos de alguns estados da federação, tendo passado por uma pintura e aqui foram apresentadas como seminovas.

Quanto a concorrência pública para o transporte coletivo aquaviário, tomara que seja transparente e não venha a sofrer vícios e a verdadeira farsa praticada nos transportes coletivos de São Luís para beneficiar empresários e outros interesses escusos.

 

Vereador Cézar Bombeiro participou de evento de Luís Emílio, o “DJ Lese”

O vereador Cézar Bombeiro e esposa Debora Rocha atendendo convite, esteve presente em um importante acontecimento, em que estava no centro das atenções o empresário Luís Emílio e consagrado como o DJ Lese. O vereador teve oportunidade de conhecer os importantes serviços voltados para grandes eventos, destacando-se  mixagens, casamentos, recepções, formaturas e aniversários de crianças a idosos, sempre com a preocupação de fazer o melhor para a satisfação dos clientes.

DJ Lese tem a sua vida profissional ligada estabelecimentos de referências de São Luís, de vários municípios do estado e de outras capitais. Ele marcou época com as suas passagens pelo Centro Histórico de São Luís, animando noites de alegria no Bar Antigamente, Creole Bar, Porto Livre e Catarina Mina, o que acabou se constituindo como referência para uma boa diversão.

Cézar Bombeiro avaliou como bem produtivo o trabalho do empresário Luís Emílio e o grande leque que oferece como o destacado DJ Lese e agradeceu o convite recebido para conhecer todo o seu potencial como empresário dj.