O diretor da Penitenciária de Pedrinhas do Complexo Penitenciário, o empregado terceirizado Salomão Mota é acusado de haver vendido mais de uma tonelada de grades de ferro, que poderiam ter sido aproveitadas. A denúncia foi feita à Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária, mas nenhuma providênciafoi adotada em razão de se tratar de mais um dos inúmeros privilegiados despreparados para o exercício de funções específicas, colocados dentro das unidades prisionais pelo então todo poderoso Sebastião Uchôa. Recentemente ele foi flagrado recebendo o seu aparelho celular de um preso que fez várias ligações, tendo um vídeo vasado na internet. O mais vergonhoso e que demonstrou claramente a falta de discernimento e de um juízo de valor sério, foi o posicionamento da Sejap. Ela achou normal a atitude do diretor e justificou que o preso precisava receber informações de um parente que se encontrava doente o que fere qualquer princípio de seriedade, além de que posteriormente na mesma unidade prisionalforam registrados dois homicídios, tendo ele recebido autorização de Sebastião Uchôa para aplicar punição a um agente penitenciário, suspeito de haver feito as imagens da irregularidade. A venda das grades de ferro, o que caracteriza furto de um patrimônio público precisa ser investigado imediatamente e o elemento terceirizadoprecisa ser afastado da direção da Penitenciária de Pedrinhas.
O Secretário de Segurança Pública, Marcos Afonso Júnior, que também responde pela Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária, como delegado de carreira e bem experiente tem a responsabilidade de mandar a policia civil investigar o desvio e a venda das grades de ferro, para apurar se houve autorização superior, quem foi o comprador e qual e destinação do dinheiro. Infelizmente, são muitas as mazelas praticadas dentro do Sistema Penitenciário.