Analista político enquadra ancora da CNN defensora do discurso de Flavio Dino contra armas

O assunto debatido ao vivo no programa Arena CNN, com apresentação da jornalista Raquel Landim, tratava da chacina que vitimou 7 pessoas em um bar da cidade de Sinop, no estado do Mato Grosso. A pergunta apresentada aos debatedores, entretanto, não focava no real motivo das mortes – o ato covarde de dois criminosos que perderam no jogo de sinuca e que resolveram a questão ‘na bala’, ao invés de pagar a aposta.

“Essa chacina é culpa da política armamentista de Bolsonaro?” Questionou Landim, tentando emplacar a narrativa do ministro da Justiça, o comunista Flávio Dino, sobre a necessidade de desarmar a população que detém armas legais, adquiridas sob regras rígidas e todos os registros necessários.

Pois a resposta do analista político Hélio Beltrão foi simplesmente arrasadora: “Essa chacina é culpa dos assassinos, desses abomináveis seres que fizeram isso ontem”, disse Beltrão.

E prosseguiu, cobrando a devida punição aos criminosos:

“Infelizmente o Brasil tem uma impunidade absurda em que provavelmente daqui a dez anos esses caras estão aí cumprindo condicional e etc… eles têm que mofar na prisão.” O golpe de misericórdia de Hélio Beltrão, entretanto, veio na conclusão de sua fala, quando esclareceu a diferença entre CACs e os que conseguem armas ilegais, esses, sem serem por Dino e Cia:

“Todo criminoso tem acesso a arma o tempo inteiro, assim como no caso das drogas, que é proibido, mas todo consumidor de drogas encontra em cada esquina… Bandido tem acesso a arma sempre… O número de homicídios no Brasil diminuiu significativamente nos últimos quatro anos… se CAC fosse o responsável por todo esse drama, a gente viveria um efeito nos números… a quantidade de homicídios existentes, se você pegar o número de CACs envolvido nisso, é mínima”…

Jornal da Cidade Online

 

“Ministros não são semideuses”, dispara autor da PEC que limita o mandato dos magistrados no STF

O senador Plínio Valério (PSDB-AM), autor da Lei Complementar 179/2021, que garantiu autonomia para o Banco Central trabalhar sem a interferência do Governo Federal e também o responsável pela PEC que pretende limitar o mandato dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), comentou recentemente sobre o polêmico tema.

Em entrevista à Jovem Pan, o parlamentar criticou a postura dos ministros do STF:

“Não pode um cidadão ser nomeado ministro e sair de lá com 75 anos. É um recado da população: ‘Vocês não são semideuses’. Ministros não são semideuses, há tempo para entrar e sair. É para dar um choque de realidade. O STF, ao contrário do que alguns ministros pensam, não é supremo em tudo”, destacou o senador, defendendo um mandato mais breve para cada magistrado para que se faça uma “oxigenação” do Judiciário.

Pela regra atual, cada ministro pode permanecer no cargo até completar 75 anos.

Valério explicou que os próprios parlamentares “judicializaram” o que poderia ser resolvido dentro do Congresso Nacional ao abrir ações para que o Supremo se manifestasse, e que o resultado disso é que a Constituição tem sido desrespeitada e os direitos básicos, quebrados.

“Eles conseguiram rasgar a Constituição e fazer suas próprias legislações. O único remédio para frear é o impeachment de um ministro e, assim, dar exemplo à população. Eu jogaria para cima o nome de quatro ministros e o que caísse na mão a gente votaria. Mas, a aprovação do impeachment é improvável. É preciso maioria. Eu sou minoria“, lamentou.

Jornal da Cidade Online

 

A morte do jornalista Silvan Alves é profundamente sentida na população do Maranhão

 O passamento do jornalista e radialista Silvan Alves é profundamente sentido nos mais diversos segmentos sociais maranhense e lamentada na categoria de jornalistas, radialistas e outros profissionais da comunicação. A verdade é que a morte de Silvan Alves ocorreu exatamente no momento que as categorias profissionais se sentiam abaladas com passamentos de Gil Maranhão e Haroldo Silva.

A princípio muita gente se recusou a acreditar na morte de Silvan Alves, pelo impacto profundo da informação, mas quando a massificação veio a tona muitas narrativas relacionada ao comunicador tomaram muitas proporções, destacando-se o seu expressivo compromisso profissional e o amor à luta no combate a violência e a sensibilidade que tinha sempre em se ver no outro.

Conhecia Silvan Alves, de O Jornal na década de 80, quando trabalhávamos na produção de matérias de cidade e policial. Era de uma sensibilidade com uma máquina, quando repórter fotográfico e muitas vezes não mediu esforços para garantir a foto e a matéria. Houve uma vez que ele e Eloy Cutrim contrariam interesses de alguns policiais militares, que os agrediram e tentaram tomar a máquina. Muito determinado sofreu fortes pancadas, mas garantiu a matéria e as fotos dos seus agressores.

Não demorou muito e recebeu convite para trabalhar em O Imparcial, quando ganhou muito destaque na produção de importantes matérias e se tornou um repórter investigativo respeitado, sendo a sua trajetória marcada por forte influência para a elucidação de crimes e deu enormes contribuições para s solução de inúmeros casos. Tinha uma personalidade forte e teve seu nome envolvido em conflitos pelo direito de garantir e publicar informações verdadeiras, como compromisso profissional.

Silvan Alves era uma pessoa amiga e bastante admirada pelos colegas, daí que a notícia do seu passamento causou um profundo pesar nos segmentos sociais, entre colegas profissionais e de um modo especial entre os seus seguidores, que ao longo de vários anos, o acompanharam em O Jornal, O Imparcial e mais recente no programa Bandeira 2 na Rádio e TV Difusora.

Fonte: AFD

 

Nada ameaça as fraudes e os bilionários que controlam as Lojas Americanas

Os bilionários Jorge Paulo Lehmann, Beto Sicupira e Marcel Telles em nada são ameaçados. Nem sequer são investigados pela fraude que vitimou milhares de funcionários, parceiros e fornecedores das Americanas, que eles controlam. Ao contrário, têm sido abençoados por decisões que dificultam a investigação, apesar da fraude de R$47,3 bilhões vitimar empresas na maioria de pequeno e médio portes, algumas dedicadas a fornecer até 70% de sua produção à rede de 2 mil lojas da arapuca.

Nem banco pode tanto

A fraude afetou dramaticamente os balanços do Santander, do Bradesco e do Itaú, entre outros, mas os responsáveis pelo rombo têm santo forte.

Fraude protegida

Apesar da gravidade da fraude, uma liminar proibiu mandado de busca e apreensão, requerido por bancões, nos e-mails das Americanas.

Parece brincadeira

Os três acumulam fortuna estimada em US$100 bilhões (mais de R$520 bilhões), mas só ofereceram um “troco” de R$1 bi para “cobrir” o rombo.

Blindagem brasileira

Politicamente articulado, Lehman financiou com sua fundação eventos nos EUA para autoridades de oposição falarem mal de Jair Bolsonaro.

Coluna do Claudio Humberto

 

Fórum das Carreiras do Serviço Público vai pedir reunião com governador Carlos Brandão, diz Cleinaldo Bil

O líder sindical Cleinaldo Bil, presidente do Sintsep e coordenador do Fórum das Carreiras do Serviço Público, que congrega mais de 15 sindicatos de trabalhadores do serviço público, informou que as categorias vão pedir durante o próximo mês de março, uma reunião com o governador Carlos Brandão.

As entidades avaliaram que o governador é bastante propenso ao diálogo e já deixou bem claro, que tem pretensões de valorizar os servidores públicos, e um encontro para um debate é sempre salutar. A intenção de todos os dirigentes sindicais que integram o Fórum é uma busca de entendimentos entre o poder público e os servidores para um bom funcionamento das instituições com parcerias que venham favorecer a todos, registra o coordenador do Fórum. Lamentável sob todos os aspectos é que no governo passado, tentamos por sucessivas vezes a abertura de um diálogo, mas infelizmente não houve receptividade por parte do então governador. Agora acreditamos na possibilidade, em virtude do governador ser bem acessível ao diálogo, caminho para entendimentos e construção de direitos e interesses coletivos para ambas as parte, o que tem criado perspectivas de uma administração pública que visa o bem comum, afirmou Cleinaldo Bil.

Fonte: AFD

 

Parem de defender políticos, eles já têm quem os defendam

Brasileiros destroem amizades e dividem famílias defendendo quem tem imunidade parlamentar e foro privilegiado

Sempre me imagino tentando explicar para um extraterrestre o que acontece no mundo em que vivemos. Penso que, ao verem as pessoas defendendo apaixonadamente quem as oprime, desfazendo amizades e desprezando os próprios familiares, os ETs tentariam entender os motivos disso, já que na ficção eles são sempre mais evoluídos do que nós.

Vejamos como seria o diálogo:

ET: É verdade que a população elege a cada quatro anos as pessoas que vão criar as regras que todos deverão seguir, gostando ou não, concordando ou não?
Eu: É sim!

ET: E é verdade que os políticos já criaram um número enorme dessas regras?
Eu: Sem dúvida! Desde a Constituição de 1988 foram criadas quase 5 milhões de normas, entre emendas constitucionais, leis delegadas, complementares e ordinárias, medidas provisórias, decretos e normas complementares, entre outros.
ET: Tem certeza? Porque fazendo as contas, seriam mais de 780 normas por dia útil.
Eu: Tenho. Inclusive, só de normas tributárias, que definem o quanto as pessoas terão de pagar de impostos, foram mais de 320 mil.
ET: E quem administra o dinheiro dos impostos?
Eu: Os políticos, claro! E a maioria deles se elege prometendo dar coisas grátis às pessoas.
ET: Como assim “grátis”, se o Estado não produz nada e vive do dinheiro dos impostos?
Eu: É claro que não são grátis, mas as pessoas acreditam que são.
ET: Mas os políticos conseguem enganar as pessoas com essa conversa mole?
Eu: Sim. Eles mentem muito bem, inclusive, pagam ótimos publicitários para criarem campanhas tão mentirosas quanto lindas e envolventes. Campanhas pagas, aliás, com o dinheiro do próprio povo. Uma verba que eles chamam de fundo eleitoral.
ET: As pessoas pagam para serem enganadas? Não pode ser… eu acho que você está brincando comigo!
Eu: Bem que eu gostaria, mas é verdade. Aliás, além de tudo isso, as pessoas continuam votando nos mesmos políticos. Muitos até brigam com amigos e familiares para defender esses políticos.
ET: Mas, por que as pessoas defenderiam os políticos já que eles têm imunidade parlamentar, foro privilegiado, poder de influência, dinheiro, bons advogados e leis que eles mesmo criam para defenderem a si mesmos?
Eu: Não sei explicar, sinto muito.
ET: Imagine… eu é que sinto muito por vocês.
Eu: Ei! Você já vai?
ET: Sim, acabo de me lembrar que tenho um compromisso inadiável lá no meu planeta. Adeus!

Patrícia Lages – R7

 

Maranhão está entre os 12 estados que têm mais pessoas recebendo benefícios do que trabalhando

A CEF começa a pagar os auxílios de fevereiro, e em 12 estados brasileiros há mais beneficiários que empregados

O tema da pobreza no Brasil sempre esteve presente nos palanques e nos discursos de políticos dos mais variados partidos e, ao longo de décadas, elegeu um sem-fim de candidatos que prometeram combatê-la mesmo sem que tivessem a menor intenção de fazer isso.

Sem dúvida alguma, prestar assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade financeira é uma medida necessária para amenizar o sofrimento da população. Porém, isso deveria ser feito com critérios rígidos, com contrapartida do beneficiário e por um período previamente estabelecido. Mas, ao contrário disso, os programas sociais brasileiros exigem geralmente duas coisas: que as pessoas sejam pobres e que permaneçam pobres.

A verdade é que, entra governo e sai governo, o discurso de que o problema do Brasil é a desigualdade social permanece o mesmo, quando, na verdade, o problema é a pobreza. E a única forma eficaz de combater a pobreza é promovendo a geração de riqueza, coisa que nenhum governo até hoje se esforçou para fazer.

Enquanto isso, os programas de distribuição de renda vão se ampliando cada vez mais, tanto por meio da criação de mais benefícios quanto em valor e em número de pessoas atendidas. Segundo levantamentos do Caged e do Ministério da Cidadania, em janeiro de 2022, 12 estados brasileiros (46% das unidades federativas) tinham mais pessoas vivendo de benefícios do que trabalhando, sendo quatro no Norte (AC, AM, PA e AP) e oito no Nordeste (MA, PI, CE, BA, PB, PE, AL e SE).

A pergunta que fica é: por qual motivo ou mediante que tipo de incentivo essas pessoas voltariam ao mercado de trabalho, visto que, em diversos municípios, os salários dos trabalhadores são inferiores à soma dos benefícios que elas podem receber sem fazer absolutamente nada?

A Argentina nos dá a dica de onde tudo isso pode parar. De acordo com a Jefatura de Gabinete de Ministros e a Secretaria de Gestión y Empleo Público, 67,5% dos empregados do país são funcionários públicos. E, segundo dados do Desarrollo Social, publicados pelo jornal La Nación, 25% da população vive de benefícios governamentais, o que corresponde a quase 12,5 milhões de pessoas. Quem paga a maior parte dessa conta são os 32,5% de trabalhadores empregados na iniciativa privada.

Como nosso presidente é fã da situação política e econômica da Argentina — a qual classificou como “privilegiada” —, caso seu governo resolva seguir o exemplo de Alberto Fernández, pelo menos já saberemos de antemão o que nos espera nos próximos anos. Preparemos o bolso, pois Lula não está fazendo nada que não tenha avisado antes, mas que muita gente fez questão de não ouvir.

Patrícia Lages – R7

 

Felipe Neto nomeado por Lula para comissão de combate ao “ódio e extremismo” coleciona ofensas na internet

Nomeado pelo governo Lula para compor grupo destinado ao combate do discurso de ódio e ao extremismo, 0 influenciador Felipe Neto coleciona postagens que parecem contradizer o propósito da equipe. São ofensas contra jornalistas, apoiadores de Jair Bolsonaro e até xingamentos contra o ex-presidente, à época das ofensas ainda sob o posto de maior autoridade do país.

A nomeação do influencer foi publicada nesta quarta-feira (22), no Diário Oficial da União (DOU), em uma portaria assinada pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. Além de Neto, a ex-deputada e ex-candidata a vice-presidente da chapa do petista Fernando Haddad, em 2018, Manuela D`Ávila também foi nomeada.

O youtuber já foi intimado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, em 2021, a depor em uma investigação de “crime contra a segurança nacional”, após chamar Bolsonaro de genocida em seu twitter.

Chama atenção as publicações de Felipe, que em uma de suas postagens chega a associar o ex-presidente a figura de um cachorro:

Felipe Neto associa comportamento do ex-presidente ao de um cachorro

Diário do Poder

 

Geraldo Alckmin transita reservado diante dos problemas constantes dentro do governo

O ex-governador de São Paulo e atual vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), fez umas movimentações bastante estranhas nos últimos meses. O ex-tucano abandonou o partido de décadas e perdeu boa parte da admiração dos eleitores ao declarar apoio ao Lula (PT), de quem, por sinal, passou o maior tempo da vida pública criticando. Agora, Alckmin, devidamente paramentado em sua nova sigla socialista, mantém um ar tão discreto e reservado que chega a confundir e constranger até mesmo aliados e amigos próximos.

Segundo informações de bastidores, Alckmin tem um caráter tão indecifrável e recluso, que é quase impossível saber por que tomou medida tão drástica de defender e promover a candidatura de um “ex- rival”. Pior ainda agora é saber o que se passa na cabeça dele, quando é nítido que o ex-governador de São Paulo não tem nada a ver com as características da extrema-esquerda.

O ex-tucano é extremamente metódico e não fala da vida íntima e nem planos futuros por nada nesse mundo. O futuro dirá quais são os planos de Alckmin…

Sebastião Teodoro. Jornalista – Jornal da Cidade Online

 

STF decide que suplentes não precisam atingir votação mínima nas eleições

Sem constatar ofensa à Constituição, o Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou a constitucionalidade da norma que afirma que os suplentes não precisam atingir votação mínima nas eleições. O julgamento virtual foi encerrado na sexta-feira (17/2).

Os candidatos titulares só podem ser eleitos caso tenham votação individual de pelo menos 10% do quociente eleitoral. Porém, tal regra não se aplica aos suplentes, conforme o parágrafo único do artigo 112 do Código Eleitoral.

O Partido Social Cristão (PSC) questionou a norma e alegou que ela viola a soberania popular e a representação proporcional adequada. Para a legenda, é necessário exigir votação mínima também dos suplentes, já que se exige dos titulares.

Todos os ministros acompanharam o voto do relator, Luís Roberto Barroso. Para ele, os princípios constitucionais mencionados pelo PSC são aplicados ao sistema eleitoral, mas não se pode extrair deles “qualquer regra concreta e específica para as eleições proporcionais”.

Ou seja, na visão do ministro, é impossível tirar qualquer interpretação da Constituição para afastar a regra. “Alcançar esse tipo de conclusão é afastar o que determinou o legislador infraconstitucional”, assinalou.

Barroso ainda ressaltou que a exceção garante que o partido do titular mantenha sua representatividade mesmo em caso de posse do suplente, além de preservar “uma linha partidário-ideológica presumivelmente harmônica entre a pessoa que assumirá o cargo legislativo e aquela que o deixou”.

Foi fixada a seguinte tese de julgamento:

“A exceção à exigência de votação nominal mínima, prevista para a posse de suplentes, constante do art. 112, parágrafo único, do Código Eleitoral, não ofende a Constituição”.

Fonte: CONJUR