Donos de postos de combustíveis aumentam preços em São Luís e o Procon fica indiferente

  Mais uma vez os empresários proprietários de postos de combustíveis impõem os seus interesses em desrespeito aos princípios emanados da lei. No último sábado dezenas de postos amanheceram com novos valores para os preços dos combustíveis, que variam próximo de 10% e em alguns casos até um pouco mais. Nos últimos dias não houve qualquer reajuste por parte da Petrobrás, mas como estão acostumados a impor suas regras, mais uma vez atropelam o Procon e exploram criminosamente os consumidores.

O Procon, infelizmente no Maranhão, de há muito é uma instituição mais voltada aos interesses de um deputado, antes era estadual e agora é federal e a sua esposa gestora do órgão público e orientada por ele. Quantas e quantas vezes já foram denunciadas práticas de cartéis em São Luís, que na maioria das vezes não são investigadas, e em algumas as iniciativas advêm do Inmetro, Agência Nacional do Petróleo e o Ministério Público Estadual. Quando o Procon desponta no meio, procura dar a impressão de que a fiscalização é de iniciativa dele através da mídia, mas não aplica as sanções previstas, optando por notificações e que geralmente não levam a lugar algum.

A maioria das notificações não resultariam em multas e quando esporadicamente ocorre, elas seriam canceladas mediante contestações administrativas, o que naturalmente concorre as sucessivas práticas dolosas. A gasolina que até a última sexta-feira tinha o litro no valor de R$ 4,58 e no sábado atingiu $ 4,89 e nesta segunda-feira poderá ter uma majoração maior, tendo em vista de que o governo federal poderá retomar a cobrança de impostos a partir do dia primeiro de março. Diante da realidade do cartel dos postos de combustíveis o Ministério Público de Defesa do Consumidor pode imediatamente adotar medidas urgentes para cessar a roubalheira.

Há uma necessidade do governador Carlos Brandão fazer uma renovação na administração do Procon, com vistas a inserção da instituição no novo direcionamento governamental de gestão pública, além de ser mais presente na fiscalização, principalmente na maior rede de supermercados do estado, contumaz infratora em não respeitar os direitos dos consumidores, observando-se que por conta de ser parceria do governo do estado no setor de esporte, pode interpretar como protecionismo, o que nada tem a ver. A verdade é que o Procon deve estar a serviço dos direitos e interesses coletivos do Maranhão.

Fonte: AFD

 

Serviço Geológico do Brasil registra que em São Luís existem 89 áreas de risco de acidentes naturais

Até janeiro deste ano, o Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) mapeou áreas de risco em 1.632 municípios brasileiros. Desses municípios, 1.575 foram identificados como áreas de risco alto e muito alto. Até o momento, são 13,5 mil áreas de risco em todo o Brasil.

Júlio Lana, pesquisador em Geociências e geólogo e coordenador-executivo da Setorização de Áreas de Risco, explica que a área de risco é “uma porção ocupada do território sujeita, portanto, a sofrer perdas ou danos decorrentes da ação de eventos geológicos adversos, como os deslizamentos de encostas ou inundações”. O pesquisador diz que a estimativa é de que essas áreas sejam habitadas por aproximadamente 4 milhões de pessoas.

“É importante ressaltar também que esse número tende a aumentar na medida em que novos municípios sejam mapeados. Ou seja, ele não corresponde ao total de pessoas que moram em áreas de risco no país”, explica o pesquisador.

Ana Ávila, professora da Unicamp e doutora em Engenharia Agrícola, informa que a análise de uma área de risco é feita a partir de estudos baseados nas características geológicas de cada local. “É feito um levantamento de informações de clima, solo, orografia e, com base nisso, é feito então um mapa de risco”, completa Ana.

 Em nota sobre o acontecimento, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que as ações abrangem o repasse de recursos para aquisição de cestas básicas, kits de limpeza de residências, de higiene pessoal e de dormitório, colchões, redes, refeições para as equipes de trabalho, água mineral, combustível e aluguel de caminhão pipa e de outros veículos. A pasta também ressalta que serão destinados recursos para limpeza de ruas, desobstrução de bueiros, restabelecimento de estradas e reconstrução de pontes, bueiros, prédios públicos, unidades habitacionais e outras infraestruturas públicas destruídas.

BRASIL 61

 

Lula e Marina, silenciam recorde de desmatamento na Amazônia em fevereiro antes do final do mês.

O Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) afirmou que os alertas de desmatamento na Amazônia Legal bateram recorde em fevereiro deste ano, antes mesmo de terminar o mês mais curto de 2023. Segundo o INPE, 209 km² de floresta foram desmatadas até o dia 17 deste mês. Esse índice é o maior já registrado desde que a série histórica começou a ser contada, em 2015.

Os dados revelam um verdadeiro desastre na administração da maior biodiversidade do planeta, ao mesmo tempo em que escancaram a mentira da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de que o desmatamento teria diminuído 60% na Região Amazônica, neste início do governo do Lula. A “lorota” se torna ainda mais greve pois contada, vejam só, em Washington, nos Estados Unidos, onde ela cumpria agenda oficial, semanas atrás.

O Observatório do Clima ainda tentou amenizar, alegando que o grande número de nuvens, em função das chuvas, pode ter causado o ‘erro’ nos dados compartilhados, apontando a mentirosa queda de 61% no desmatamento. Assim, a ministra de forma irresponsável e lesa pátria, mentiu em evento internacional, a exemplo do que fez em Davos, quando afirmou vergonhosamente, que existe no Brasil 120 milhões pessoas passando fome e pediu ajuda de bilhões de reais para amenizar o problema.

Jornal da Cidade Online

 

Relato de quem viu inocentes presos em Brasília: “Até quando será tolerada violência e injustiça?”

Visitei na semana passada os presídios do Distrito Federal, tanto o feminino da Colmeia como o masculino da Papuda. Voltei de lá com muitos relatos do ocorrido no dia 8 de janeiro, pedidos de ajuda, dezenas de bilhetes a serem encaminhados a familiares e uma inelutável convicção: não há dúvida nenhuma de que os terríveis atos de vandalismo realizados aos Três Poderes em Brasília precisam ser investigados e os responsáveis punidos, mas as prisões efetuadas supostamente em decorrência das depredações são, senão todas, quase todas ilegais, inconstitucionais e abusivas.

São quase mil presos hoje, praticamente nenhum com passagem anterior na polícia. São quase mil pessoas que provavelmente nunca pisaram em uma delegacia (a não ser, talvez, como vítimas da violência endêmica no Brasil) com suas vidas paradas, seus familiares e amigos aos prantos, seus empregos e negócios perdidos. Sob o ponto de vista jurídico, é simplesmente inadmissível o que está acontecendo nesse momento no Brasil: no dia em que visitei a Colmeia, também esteve presente no presídio o oficial de Justiça para citar as detentas. Todas as citações que vi, sigilosas e de difícil acesso até mesmo para advogados, eram praticamente idênticas, uma cópia e cola de argumentos e narrativas sem provas da participação individual da pessoa citada.

A individualização da conduta, característica básica do processo penal, inexiste por completo. As audiências de custódia, feitas anteriormente e que levaram um total de nove dias em lugar das 24h previstas em lei, foram apenas para dar verniz de processualidade. Os juízes escalados para realizá-las não tinham sequer o poder de decidir sobre a manutenção das prisões, pois o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é o único com poderes para, com sua caneta, definir o futuro de cada um dos detentos. Também assusta que o flagrante, tão necessário para que se efetue uma prisão naquelas circunstâncias, é duvidoso, quando não incerto, distorcido apenas para justificar as detenções ilegais. Não se pode atestar, com base nas prisões realizadas na área dos Três Poderes, se as pessoas detidas ali e agora aprisionadas de fato concorreram para a depredação ou se, pelo contrário, tentavam impedir quem ali estivesse para quebrar tudo ou, até mesmo como alguns alegam, buscavam refúgio em lugar seguro, no interior dos recintos, no momento mais crítico da necessária ação das forças de segurança para conter a depredação.

Já as prisões realizadas no Quartel General do Exército, na manhã do dia 9 de janeiro, nas palavras do meu colega deputado federal Sanderson (PL-RS), foram todas ilegais. Todas.

Não havia flagrante e, pior ainda, muitos dos que até hoje estão presos chegaram ao acampamento apenas na noite do dia 8, horas depois de terminados os atos de vandalismo. Conforme relato que escutei, até um motorista de aplicativo, que teria deixado um passageiro naquela noite de domingo no QG, ao descer do carro para observar como o acampamento teria ficado, foi impedido de sair como todos os demais que lá estavam. No dia seguinte, foi encaminhado, preso juntamente com os demais, incluindo crianças e idosos, em ônibus à Academia da Polícia Federal. “Disseram-nos que nos levariam a um lugar seguro, ninguém anunciou prisão. Fomos enganados”, relatou-me um detento.

Depois da triagem na Polícia Federal, que chegou a durar 72 horas em condições improvisadas e degradantes, em um ginásio sem as condições de receber presos, muito menos centenas deles, as mulheres que não foram liberadas foram levadas gradativamente à Colmeia; os homens, à Papuda. Registre-se: as prisões em massa determinadas pelo STF geraram um enorme excedente nos presídios. Na Papuda, passaram de 1,2 mil para mais de 2 mil presos. Na Colmeia liberaram presas por crimes comuns para cumprir pena domiciliar para dar lugar às detentas dos dias 8 e 9.

Na Papuda encontrei um “vendedor itinerante”, como ele próprio se intitula. Perguntei-lhe se viajou a Brasília de graça: “Não, paguei R$ 580 na passagem”. Ao lhe questionar se teria, financeiramente, valido a pena, retirou do bolso do uniforme branco fornecido pelo presídio maços de dinheiro. “Está aqui, R$ 4 mil”. O vendedor de bandeiras alega que veio a Brasília trabalhar e vender seus produtos a quem estava no QG. Agora, está preso. Várias foram às vezes em que externei minha opinião de que protestar diante de quartéis não era adequado. Contudo, jamais poderia imaginar que, no Brasil, simplesmente estar diante do principal prédio do Exército Brasileiro, protestando ou mesmo trabalhando, um dia poderia dar cadeia.

Durante minhas diligências, em que pese a boa vontade das administrações e funcionários de ambas as penitenciárias em atender com a dignidade possível quem lá está, vi e colhi depoimentos de aberrações inexplicáveis.

Na Colmeia, uma esposa de policial militar, visivelmente atordoada pelo uso de remédios, havia tentado poucos dias antes o suicídio; outra senhora, de 70 anos, pedia com os olhos cheios de lágrimas que nós intercedêssemos em desfazer a prisão  e o mal entendido, que a teria levado àquele lugar; uma professora, mãe de um filho de 7 e outro de 10 anos, pedia também ajuda para que saísse logo, pois, ainda por cima, era responsável pelo pai doente com quem, obviamente, agora não tem mais contato.

Um homem circulava na Papuda com bolsa de colostomia, vitimado por um câncer; outro, com quem conversei, é aposentado por invalidez, disse-me onde poderia encontrar seu laudo médico atestando a deficiência mental e me questionava se o seu auxílio-doença continuaria a ser pago. Na própria conversa foi fácil perceber que falava a verdade. Difícil mesmo era compreender como segue preso provisoriamente um senhor perto dos seus 60 anos que cuida na fronteira gaúcha do seu pai, de 84, portador de marcapasso, e que foi a Brasília numa “excursão” acompanhado de um amigo. “Por Deus, quero perder minhas duas vistas, não mereço estar aqui”, dizia com olhos marejados, em meio a soluços esparsos que dava enquanto ouvia outro preso, ao seu lado, relatando seu caso.

A equipe de saúde local, resumida a um único médico acompanhado de uma equipe mínima em cada um dos presídios, claramente não dá conta das novas demandas surgidas com tantos presos a mais nas unidades, ainda mais considerando a idade média mais avançada das detentas e dos detentos dos dias 8 e 9 de janeiro em comparação com os criminosos que já estavam encarcerados antes de chegarem os novos hóspedes.

Repito: Àqueles que depredaram, vandalizaram, profanaram com violência os palácios da nossa democracia, os rigores da lei e as premissas da nossa Constituição. No entanto, a falta de devido processo e a injustiça cometidas contra quem apenas protestava por um país melhor, ainda que discordemos das pautas defendidas, são inaceitáveis. O mesmo Supremo Tribunal Federal que por vezes tem sido brando, para dizer o mínimo, com a corrupção e a criminalidade, que solta bandidos condenados e concede habeas corpus a traficantes perigosos, agora age como se a defesa da democracia no Brasil dependesse de ações coletivas de perseguição política e amedrontamento. Age fora da lei, fora da Constituição. Com a complacência da maior parte da mídia brasileira e o silêncio obsequioso de instituições como a OAB, os abusos de autoridade se multiplicam. Até quando toleraremos tamanha injustiça?

Diante de tantas irregularidades, um grupo de parlamentares incluindo o deputado Sanderson (PL-RS), Adriana Ventura (NOVO-SP) – que também visitou os presídios – e eu, está atuando para que a lei seja respeitada. Ainda nesta semana apresentaremos ofícios à Ordem dos Advogados do Brasil e a Defensoria Pública para que todos os presos possam ter seu direito à defesa garantido. Já para a Procuradoria-Geral da República solicitaremos a individualização das condutas, conforme determina a legislação penal. Também estamos em contato com o Conselho Federal de Medicina e com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal para avaliar a possibilidade de atendimento dos presos com comorbidades por médicos voluntários já dispostos a auxiliar.

O Congresso Nacional precisa se posicionar em defesa do seu povo, da Justiça e da nossa Constituição. A instalação da CPI do Abuso de Autoridade do STF e do TSE, bem como a CPMI dos atos de 8 de janeiro, demonstram-se a cada dia mais importantes. A decisão do governo Lula de impor sigilo sobre as imagens das câmeras de segurança no Palácio do Planalto é, no mínimo, suspeita. Um dos pedidos mais vocais que me foi feito por muitos detentos presos ainda no dia 8 era de que todas as imagens de todas as câmeras nos Três Poderes fossem liberadas o quanto antes, pois, quem não deve, também quer ver esse pesadelo ter fim o quanto antes. O Congresso Nacional precisa agir e as Comissões Parlamentares de Inquérito, na falta de outro poder, esclarecer tudo, fazer justiça a quem deve e corrigir as injustiças feitas a quem não deve.

Texto de Marcel van Hattem. Deputado Federal.

 

CPMI do 8 de janeiro já pode ser instalada e promete desvendar mistérios inconfessáveis

Os deputados André Fernandes e Carla Zambelli, afirmaram nas redes sociais que o número de deputados e senadores necessários para a instalação da CPMI de 8 de janeiro já foi atingido. O apoio de 171 deputados federais e 27 senadores está confirmado. “Tem muita gente barbada que não está dormindo”, destacou a deputada Zambelli, referindo-se ao presidente Lula (PT.

André Fernandes (PL-CE), por sua vez, publicou no Twitter que, por não se tratar de uma comissão de inquérito exclusiva de uma das casas legislativas, sua instalação é obrigatória, de acordo com o “Art. 21 do Reg. Comum do CN: uma vez requerida por 1/3 das casas, a instauração é automática!”, disse.

Em se tratando de uma CPMI, a instalação é automática após a coleta do número mínimo necessário. No governo federal, há muito temor com relação a atuação dessa comissão parlamentar de inquérito.

Lula e Flavio Dino são contra. Parece óbvio que temem por algo sério e que pretendem esconder, mas que serão investigados.

Muitos inocentes estão presos com violação de direitos e ameaça de serem condenados sem o direito a defesa plena. E isso é imperdoável e extremamente grave num estado democrático de direito.

Jornal da Cidade Online

 

País da impunidade: Justiça retarda processo e pode ter de devolver R$73 milhões a Palocci

Com o processo estacionado na Justiça Eleitoral do Distrito Federal, Antônio Palocci pode reaver os quase R$73 milhões que estão sob custódia judicial. O processo contra o ex-ministro da Fazenda e “operador” confesso de Lula é um dos cerca de 260 que foram gerados pela Operação Lava Jato e ainda tramitam a passos de tartaruga. O juiz da 1ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do DF recebeu um “pedala” da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato.

Na gaveta

O processo de Palocci chegou a 1ª Zona Eleitoral do TRE-DF em julho de 2022 e, sete meses depois, pouco andou.

Caducando

A 13ª Vara curitibana mandou ofício ao TRE-DF destacando que prazos legais “já estariam esgotados há muito tempo”, cobrando providências.

Não dar em nada

A Lava Jato destacou que o caso de Palocci corre risco de prescrever e a fortuna devolvida, o que pode gerar “sensação de impunidade”.

Na marra

Caso a Justiça do DF não ande com a papelada, a ameaça da força tarefa é levar o caso ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Coluna do Claudio Humberto

 

PGR faz forte cobrança ao STF em grave favorecimento ao presidente Lula pelo ministro Lewandowisk

Uma coisa é inegável… Ou os advogados são verdadeiros “Pontes de Miranda” ou existe uma simpatia inegável por Lula da Silva nas Cortes Superiores, pois a sucessão de decisões favoráveis ao Lula é algo inimaginável. Tanto que a decisão de suspender o processo da Lava-Jato que investiga doações ilegais ao Instituto Lula, tomada pelo ministro Ricardo Lewandowisk, está sendo questionada pela Procuradoria Geral da República.

A PGR requereu que a Corte retome as investigações pois existe robusto conjunto de provas que indicam materialidade do ilícito. As supostas doações ilegais ao Instituto teriam sido realizadas durante o governo Dilma Rousseff, entre 2013 e 2014, e arrecadou um total de R$ 4 milhões.

Em agravo regimental apresentado na quarta-feira, 22, a PGR pede que Lewandowski volte atrás da decisão e prossiga com a ação penal sobre o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antonio Palocci, o diretor do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e delatores como Marcelo Odebrecht, Alexandrino Alencar e Hilberto Silva.

A vice-procuradora geral da República, Lindôra Maria Araújo, afirma que, caso a decisão de Lewandowski não seja revogada, o processo será submetido a julgamento no colegiado do STF. Causa espécie essa anulação pois a maioria das provas e evidências foram fornecidas pelos próprios réus.

A PGR reforçou que as denúncias ao Instituto Lula não se baseiam apenas nas provas que foram anuladas. Segundo Lindôra, há e-mails, relatos “pormenorizados” de delatores da construtora, bem como provas apreendidas em dispositivos eletrônicos do empresário Marcelo Odebrecht e “recibos dos valores ilícitos” apresentados por ele mesmo.

O Instituto Lula recebeu da empresa de Norberto Odebrecht uma doação ilegal de R$ 4 milhões dividida em quatro repasses de R$ 1 milhão, segundo denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (MPF), o montante doado vinha de crimes de organizações criminosas, cartel, fraude à licitação e corrupção em contratos da construtora com a Petrobras.

Quem não se lembra do notório Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht? Virou livro, filme e minissérie.

“Em suma, são muitos os elementos de convicção presentes e também possíveis, para além daqueles reputados imprestáveis pela decisão recorrida, que autorizam a manutenção da Ação Penal nº 1017822-67.2021.4.01.3400 (Caso ‘Doações ao Instituto Lula’) com relação aos demais corréus perante o Juízo da 10ª Vara Federal Criminal de Brasília”, finalizou a PGR. Resumindo, existe uma montanha de provas, evidências, testemunhas, delações e até acordo de leniência.

Jornal da Cidade Online

 

Imposto sobre Valor Agregado – IVA proposto pelo governo do PT tem a segunda maior alíquota do mundo

Simplificar a tributação no Brasil é necessário, mas a alíquota de 25% prejudica seriamente o bolso dos mais pobres como injustiça

As alíquotas e a forma como são cobrados impostos, tributos, taxas e contribuições no Brasil beiram a insanidade. Aliás, chamar um pagamento obrigatório de contribuição já é, por si só, um disparate. Porém, livrar o país desse verdadeiro manicômio tributário não tem sido nada fácil, pois, além da falta de vontade política — que adia as reformas há décadas —, faltam também lisura, coerência e, principalmente, compromisso com a população.

Afinal de contas, não há um partido sequer, que não tenha prometido a tão necessária e urgente reforma tributária mas que, depois de eleito, não tenha jogado o assunto para debaixo do tapete. Porém, o governo atual do PT propõe fazer com que algo que já é muito ruim se torne péssimo.

Para simplificar a cobrança de impostos, o governo pretende criar o IVA, Imposto sobre Valor Agregado, substituindo tributos federais (PIS/Cofins e IPI), estadual (ICMS) e municipal (ISS). A ideia de unificação é excelente, porém a alíquota proposta é absurda. Caso aprovado, o IVA brasileiro será de 25%, o segundo maior do mundo, perdendo apenas para o da Hungria (27%), o que causará aumentos enormes nos preços de diversos produtos e, principalmente, nos serviços.

Para citar apenas dois setores que poderão ter aumentos astronômicos com a alíquota proposta, temos os exames laboratoriais, que sofrerão um reajuste de mais de 330% nos impostos (hoje o total é de 5,65%), e o transporte coletivo, com um aumento de quase 60% na taxação (hoje em 15,65%).

E, apesar de o PT se apresentar como o partido que luta pelos mais pobres, é exatamente a população de menor renda que mais sai perdendo quando o assunto é imposto sobre consumo. Isso porque a renda dos mais pobres, por ser inferior ao necessário à sua própria subsistência, é direcionada em sua totalidade para o consumo, não restando nada para poupar. Já na renda dos mais ricos, há sobra, que pode ser investida e trazer rendimentos.

Uma taxação tão alta sobre o consumo chega a ser uma medida das mais perversas contra a população mais pobre, pois aumenta o abismo entre as classes e faz com que quem ganha mais pague menos e quem ganha menos pague mais. A unificação dos impostos por meio do IVA é benéfica no que se refere à simplificação dos cálculos e dos recolhimentos, porém a alíquota precisa ser muito mais baixa do que a proposta pelo governo. O problema todo consiste no seguinte: para baixar a alíquota, é preciso que o governo baixe os gastos públicos, coisa que o PT já disse que não fará.

Em resumo: no país da piada pronta, o Partido dos Trabalhadores é o que propõe arroxar ainda mais os salários, taxar os mais pobres e concentrar mais riqueza nas mãos de quem tem já tem dinheiro. Parabéns a todos os envolvidos, pois o amor aos mais ricos realmente venceu.

Patrícia Lages – R7

 

Prefeito de São Luís promete 60 ônibus novos. Como? O município não tem empresa de transporte público

O prefeito Eduardo Braide anunciou durante o aumento de tarifas para os coletivos, de que até setembro a prefeitura de São Luís colocará na frota precária que serve muito péssimo a população, 60 ônibus novos, o que significa que não são aqueles em que empresários com chassis velho e motor recondicionado colocam carrocerias novas e dizem que são novos.

O que tem deixado as pessoas intrigadas é que a prefeitura não tem empresa pública de transporte coletivo para a comprar coletivos. Como o dirigente municipal não fez os devidos e necessários esclarecimentos, pode-se perfeitamente subtender, que o executivo municipal pode avalizar para empresários ou então a repetição da prática bastante utilizada na administração passada, conforme citamos acima, chassis velho e motor recondicionado com carroceria nova. A expectativa é muito grande, mas muita gente não leva a sério o que o prefeito diz, diante de tantas promessas e problemas na cidade, muitos dos quais fáceis de ser resolvido, mas a falta de compromisso com a população é muito maior.

                Cadê os abrigos cobertos nas paradas?  

Hoje estive conversando com alguns grupos de usuários de coletivos sobre a promessa de 60 ônibus novos, a maioria não acredita. Um prefeito que não consegue ter um mínimo de respeito aos usuários sem a colocação de abrigos cobertos nas paradas de coletivos, que vem prometendo desde o início da sua administração. Colocou apenas alguns e nada mais, o que vem causando sérios problemas de saúde para idosos, deficientes, crianças, adolescentes e trabalhadores, que no inverno enfrentam a chuva e no verão o sol.

A foto acima é do dia 06 de março de 2021, quando o prefeito Eduardo Braide participou de uma solenidade organizada por empresários e que anunciou para a população de São Luís, que estava entregando “ônibus novos” para a população, quando tinha apenas dois meses de administração, o que na verdade não passou de uma farsa vergonhosa. O resultado é que hoje existe em circulação diária em São Luís, de acordo com o Sindicato dos Usuários de Transportes Coletivos uma frota que não passa de 540 ônibus, menos da metade que circulava quando o prefeito Braide assumiu o Executivo Municipal.

A verdade é que o serviço de transporte coletivo da capital entrou em decadência foi exatamente na frágil e descompromissada administração, que atualmente dirige a sofrida cidade de São Luís.

Fonte: AFD

 

 

Governo Lula cria grupo contra extremismo com extremistas, afirma o deputado Nikolas Ferreira

O Governo do Lula (PT) criou uma equipe “multidisciplinar” que pretende elaborar estratégias para combater supostos discursos de ódio e extremismo. O grupo, que está sendo arquitetado pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), incluiu figuras polêmicas como a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-SP) – que será a presidente da comissão -, o youtuber Felipe Neto, o ex-reitor da Ufpel, Pedro Hallal, e a jornalista da Folha de São Paulo Patrícia Campos Mello, entre outros.

O que todos esses participantes têm em comum? Eles não são muito abertos ao diálogo, tolerância e discursos contraditórios.

Felipe Neto, por exemplo, dava suas “patadas” na internet em seus seguidores que ousavam defender o ex-presidente Jair Bolsonaro. Manuela D’Ávila, na campanha presidencial de 2018, falou abertamente sobre a necessidade de censurar a internet e Patrícia Campos Mello foi a repórter que Hans River do Rio Nascimento, ex-funcionário da Yacows, na famigerada CPMI das Fake News, acusou de oferecer sexo a ele em troca de informações para uma reportagem contra o ex-presidente Bolsonaro.

O colegiado terá duração de 180 dias e vai trabalhar em conjunto com o PL das Fake News, que o governo petista tenta aprovar no Congresso Nacional.

O deputado federal mais votado do Brasil, Nikolas Ferreira, – eterno algoz de Felipe Neto – resumiu toda essa hipocrisia do PT em apenas uma frase:

“Vamos criar um grupo contra extremismo com extremistas.”

Jornal da Cidade Online