Ministra Simone Tebet votou a favor do impeachment de Dilma. Ela é ‘golpista’?

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) alertou nesta quinta-feira (26) que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ataca sua própria ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), ao deturpar o processo de impeachment da ex-presidente petista Dilma Roussef, em 2016. Para o ex-ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro (PL), Lula chamar de “golpe” o processo que derrubou Dilma acaba atacando Tebet como “golpista”, porque esta votou favorável ao impeachment.

A crítica de Ciro Nogueira à narrativa petista foi publicada em seu perfil do Twitter, com trecho de vídeo do discurso de Lula na viagem de ontem (25) ao Uruguai. Na ocasião, o presidente usa o termo “golpista” ao se referir ao sucessor de Dilma, o ex-presidente Michel Temer (MDB).

“O presidente ataca sua ministra do Planejamento chamando-a, por tabela, de ‘golpista’. Tebet votou a favor do impeachment de Dilma. Dividir o governo e o Brasil: o que o país ganha com isso?”, questiona Ciro Nogueira, que apoiou a eleição de Lula, em 2018, exaltando que o petista “foi o melhor presidente deste país, especialmente para o Piauí e o Nordeste”.

‘Golpe? Não. Democracia!’

Ao justificar seu voto pelo impeachment de Dilma, a senadora e agora ministra Simone Tebet ressaltou que o processo legal foi observado. Na sessão do Senado em que foi votado o impeachment de Dilma, em 2016, Tebet destacou que seu voto não representa um “golpe”, mas democracia, contra os fatos concretos de decretos e pedaladas fiscais, com autoria por ação e omissão dolosas de Dilma.

Diário do Poder

 

Polícia cenográfica de Brasília custa R$116 milhões em diárias

A Força Nacional de Segurança, polícia subordinada ao ministro Flávio Dino (Justiça), custou ao pagador de impostos mais de R$116 milhões somente em diárias. O valor é para bancar dias tranquilos em Brasília, já que os integrantes dessa polícia cenográfica fazem a maior pose, mas não efetuaram sequer uma prisão na capital federal. Nem de batedor de carteira. A fatura deve ser ainda maior: toda essa grana considera apenas a primeira prorrogação da estadia dos militares, no dia 9.

Destino da grana

O grosso da gastança, R$100 milhões, banca os policiais mobilizados em Brasília. Outros R$16 milhões são para “colaboradores eventuais”.

Explica aí

Diz o MJ que as diárias bancam policiais enviados por 16 estados, como “resposta aos atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro”.

‘Curralzinho’

O “patrulhamento ostensivo” da polícia do Dino é entre a Praça dos Três Poderes e a Rodoviária do Plano Piloto, trecho que não chega a 3km.

Dias contados

A previsão é que a Força Nacional deixe Brasília no dia 4, após o fim da intervenção federal na Segurança do DF, em 31 de janeiro.

Coluna do Claudio Humberto

 

Fome matou 419 crianças yanomamis nos governos Lula e Dilma, 92 só em 2010

Indígenas sofrem com omissão há mais de 15 anos

A tragédia na tribo dos Yanomami, fartamente divulgada pela imprensa, não é novidade para as autoridades federais. Menos ainda para o governo do presidente Lula. A BBC News, por exemplo, divulgou reportagem em 2014 registrando que mais de 400 crianças indígenas morreram por desnutrição entre 2008 e o ano da publicação. Em 2008, o Brasil era presidido por Lula e, em 2014, por Dilma Rousseff.

Reportagem da revista Veja, de 2011, ano da troca de governo entre Lula e Dilma, também registrou a morte por desnutrição de 92 crianças indígenas.

A omissão para a situação dos indígenas é agravada quando considerada a morte por assassinato, que subiu 168% nos governos Lula e Dilma, conforme registra o jornal O Globo.

Mortes por conflitos por demarcação de terras e suicídios também dobraram no primeiro governo Lula, registra reportagem da Agência Câmara.

Em 2013, o Jornal de Boa Vista publicou matéria denunciando a fuga dos Yanomamis que acamparam em uma escola para escapar da malária e da fome.

Uma galeria de fotos registra as reportagens com as antigas denúncias que hoje parte da imprensa divulga como novidade, que estão nas redes sociais desde a época dos governos petistas.

Coluna do Claudio Humberto

 

General adverte sobre “Plano maldito” do PT para as Forças Armadas

O plano maldito do PT parece que já está em pleno andamento. Consiste em neutralizar as Forças Armadas e o aparato de segurança do Estado. Eis a contundente afirmação do destemido general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva:

“A ingerência política e partidária na gestão interna das Forças Armadas, seu isolamento da sociedade, a criação de uma guarda nacional e a desmilitarização da Polícia Militar estão entre as estratégias de neutralização do tradicional aparato de segurança do Estado, para permitir a tomada do poder e a implantação do socialismo”. 

O militar faz questão de lembrar a autocrítica do PT, feita em 2016, que lamentou não ter ampliado o seu controle na sociedade e ter deixado de modificar o currículo das academias militares.

Desta forma, ainda segundo Rocha Paiva, o PT está aproveitando os desdobramentos das manifestações em Brasília, que registraram atos de vandalismo, para acelerar o processo de enfraquecimento das Forças Armadas, ao responsabilizá-las, de algum modo, pelo que ocorreu na capital federal.

“Os lamentáveis e condenáveis episódios de vandalismo em 8 de janeiro têm propiciado uma intensificação dessa estratégia gramscista de enfraquecer e imobilizar os militares e o aparato de segurança do Estado”, diz o general.

Desde os protestos de 8 de janeiro, Lula tem subido o tom com as Forças Armadas. Recentemente, o petista disse não confiar em alguns deles. Além disso, demitiu uma série de militares do governo e decidiu ser protegido pela Polícia Federal, em vez de agentes do Gabinete de Segurança Institucional.

Jornal da Cidade Online

 

Lula é alvo de ação popular para explicar escandalosa mentira em publicação oficial do governo

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB), acaba de ingressar com ação popular para obrigar o governo Lula a se retratar e corrigir uma grave fake news cometida em uma publicação institucional, ou seja, uma notícia oficial divulgada na página do Palácio do Planalto.

Trata-se da nota de posse da nova diretoria da EBC, a Empresa Brasileira de Comunicação, em que, ao citar os nomes indicados, em determinado momento o texto comunica o nome da nova presidente do Conselho Curador da Cia, utilizando a seguinte frase:

“Rita Freire presidente do Conselho Curador da EBC, cassado após o golpe de 2016”. O ‘golpe de 2016’ é uma referência ao processo de impeachment de Dilma Rousseff da presidência da República, aprovada pelo Congresso Nacional e referendada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Lula terá que esclarecer como permitiu que uma mentira fosse tratada como verdade por seu governo. Mas é preciso reconhecer que isso não é novidade, senão uma prática que está apenas sendo retomada.

Uma vergonha e uma lástima que o povo brasileiro tenha que passar por isso novamente!

Jornal da Cidade Online

 

Odebrecht volta a ser manchete de corrupção internacional com pagamentos de propinas

A Odebrecht, uma das construtoras selecionadas e queridinhas do Lula (PT) para realizar obras em ditaduras-amigas com o dinheiro do BNDES, está envolta em outra polêmica de corrupção. E, desta vez, em âmbito internacional. O Ministério Público da Guatemala expediu um mandado de prisão contra o ministro da Defesa da Colômbia, Iván Velásquez, país que hoje é governado pelo ex-guerrilheiro Gustavo Petro.

O MP acusa Velásquez, que chefiou a Comissão Internacional Contra a Impunidade na Guatemala (CICIG) por seis anos, uma espécie de órgão que garantiria a prisão de corruptos, de ter tomado ações ilegais enquanto ocupava o cargo. Além de Velásquez, outros três ex-funcionários da CICIG são acusados de apoiarem irregularmente os acordos de três ex-executivos da Odebrecht em casos de suborno. Nem a ex-Procuradora-Geral da Guatemala, Thelma Aldana, foi poupada. Ela também teve e prisão decretada, mas mora nos Estados Unidos atualmente. Tanto Aldana quanto Velásquez se defenderam das acusações e alegaram que combateram a corrupção no país e foram honestos.

“É uma verdadeira tragédia que 30 operadores da Justiça anticorrupção se encontrem hoje no exílio. Mais de uma dúzia de meus colegas estão sendo julgados na Guatemala por liderar investigações anticorrupção, como o caso Odebrecht, que é um caso em que um esquema de suborno de mais de US$ 20 milhões foi descoberto – lamentou Juan Francisco Sandoval, ex-chefe da Procuradoria Especial contra a Impunidade, que também está exilado nos Estados Unidos por conta de um mandado de prisão expedido contra ele há mais de um ano.”

“Aqui, o que está acontecendo é a justiça às avessas. O Ministério Público está se articulando com o governo e os políticos corruptos com o objetivo de minar os esforços que foram feitos em conjunto com a Comissão Internacional contra a Corrupção e a Impunidade na Guatemala. Eles tentam construir uma nova narrativa em que os operadores de Justiça, que descobriram esses graves atos de corrupção, sejam estigmatizados ou criminalizados perante a sociedade e assim deslegitimarem os esforços que foram feitos”, completou.

A Odebrecht confirmou ao Ministério Público Federal e ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos que pagava propina a políticos de 12 países da América Latina e África. Pela contagem da empreiteira, feita em 2016, as gratificações já somavam US$ 788 milhões.

Jornal da Cidade Online

 

 

Lei proíbe, mas senador do PT é aprovado para comandar a Petrobras

Lei impede Jean Paul Prates de assumir a Petrobras, mas ninguém se importa

O departamento de compliance aprovou o nome do senador petista Jean Paul Prates (RN) para assumir o comando da Petrobras, apesar da proibição expressa da Lei das Estatais, que veda políticos na direção dessas empresas. O aval ainda não garante Prates na presidência da petroleira, mas é um passo importante.  Um projeto aprovado na Câmara dos Deputados em dezembro, a pedido do então presidente eleito Lula, rasga a Lei das Estatais para permitir que políticos voltem a dirigir essas empresas, como quando produziram os escândalos de corrupção investigados na Operação Lava Jato.

Para alterar a Lei das Estatais, no entanto, é preciso que o Senado aprove o projeto. Antes de efetivamente assumir a companhia, o petista precisa ser aprovado pelo conselho da empresa. A expectativa é que já nesta quinta-feira (25) o conselho tome uma decisão e Prates assuma a cadeira.

A chegada do petista já chega com um desgaste, ele deve assumir no mesmo dia em que a Petrobras aumenta em R$0,23 o valor cobrado das distribuidoras pelo litro da gasolina.

Diário do Poder

 

General Arruda, exonerado por Lula, peitou Flavio Dino e apontou dedo na cara de comandante da PM

O General do Exército Júlio César de Arruda, demitido por Lula, poucas semanas após sua posse como presidente do Brasil, não se intimidou com a pressão que vinha sofrendo do ministro da Justiça e da Segurança Pública, o comunista Flávio Dino (PSB). Primeiro, na noite fatídica do dia 8 de janeiro, Arruda apontou o dedo bem na cara do jornalista, o interventor do DF, Ricardo Cappelli, e do comandante da PM, coronel Fábio Augusto Vieira, que afirmava ser do Exército a culpa pelas depredações em virtude da Polícia Militar ter ido ao local onde, os manifestantes estavam para retirá-los dos acampamentos três vezes; mas sendo impedidos.

Naquela hora, Arruda mirou seriamente o militar e disse: – O senhor sabe que a minha tropa é um pouco maior que a sua, né? – Esse foi um sinal de alerta para a extrema-esquerda atuar. Cappelli comentou com o ministro da Justiça o tom ameaçador das Força Armadas e Flavio Dino veio, em seguida, “endiabrado”.

O ex-governador do Maranhão chegou para a reunião com o ministro da Defesa, José Múcio; o da Casa Civil, Rui Costa, e com o Arruda, já com os ânimos bem alterados. Exigia a prisão dos manifestantes e se negava a devolver os ônibus fretados pelos contrários à volta de Lula ao poder.

O clima entre ele e Arruda esquentou porque o socialista queria todo mundo preso por conta das depredações nos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF), Planalto e Congresso Nacional; sendo que o correto seria individualizar a culpa. O General não gostou e insistia que ninguém seria detido em área militar e, assim, o foi.

Descontente, Dino bolou um plano para retirar as pessoas da frente do Quartel General. Mandou dezenas de ônibus para afastar os manifestantes dali e, quando eles já estavam nos veículos, ao invés de irem para casa; foram todos para o xilindró, independentemente de serem homens, mulheres, idosos ou crianças.

Ainda na noite do domingo (8), Dino e Arruda discutiram sobre o que seria feito da população. Houve gritaria. A temperatura aumentou e eles se levantaram das cadeiras como quem iam pro tapa. Coube a Rui Costa amenizar os termos, pelo menos, naquela hora. Dias depois, o General foi exonerado; evidenciando que as Forças Armadas brasileiras estão de mãos atadas tanto quanto os civis em território nacional.

Jornal da Cidade Online

 

O velho e mau Lula está de volta

Este é o nosso Lula: o sujeito que empresta dinheiro a caloteiro e é capaz de comparar a Ucrânia invadida à Venezuela ditatorial

Faz muito tempo, em 05 de janeiro deste ano, Fernando Haddad, o avatar do ministro da Fazenda, foi indagado por um repórter sobre a criação de uma moeda única com a Argentina. “Não existe moeda única, não existe essa proposta. Vai se informar primeiro”, irritou-se Fernando Haddad. Ontem, Lula, o verdadeiro ministro da Fazenda, e o presidente do país vizinho, Alberto Fernández, assinaram um memorando sobre integração econômica e financeira.

Tradução: vamos emprestar dinheiro para a Argentina, assim como emprestamos para a Venezuela e Cuba, quando Lula era presidente, e arcar com o prejuízo, embora o avatar tenha dito que não, muito pelo contrário, que o Banco do Brasil (sobrou para os acionistas, coitados) não tomará risco nos financiamentos. Já quanto ao BNDES, que levou um calote total de 529 milhōes de dólares de venezuelanos e cubanos, la garantia soy yo. É preciso financiar empresas brasileiras que atuam no exterior, você ainda não sabia, rapaz?

Antes da assinatura do troço, Lula defendeu a adoção de uma moeda comum, a ser usada nas transações entre Brasil, o roto, e Argentina, a esfarrapada. A estrovenga está no memorando. É para fugir do dólar, instrumento de dominação imperialista dos estadunidenses, em falta lá pelas bandas do Rio da Prata. Os argentinos sugeriram que se chamasse “sur” (sul, em espanhol). Eu sugiro que ela se chame “surto” (loucura, em qualquer língua). O avatar explicou que a moeda comum não é a moeda única aventada por Paulo Guedes. É uma “nova engenharia, que não seja o pagamento em moedas locais, mas que não chegue ao estágio de unificação monetária”, disse ele. Ninguém entendeu lhufas. Nem o avatar.

Moeda única ou moeda comum, não importa, eu já esgotei o assunto para mim mesmo: desde sempre, a América Latina tem moeda única, comum, seja o que for. Chama-se estupidez. A ida do presidente brasileiro a Buenos Aires não nos proporcionou apenas emprestar dinheiro a outro país quebrado, mas governado por esquerdista, o que é o único critério técnico. A visita nos deu de volta o velho e mau Lula sem medo de ser feliz, aquele que enche de orgulho o perfeito idiota latino-americano. Lá pelas tantas, o presidente brasileiro disse o seguinte sobre a Venezuela (caloteira 1):

“Deveríamos ter duas coisas na cabeça. Primeiro, a gente permitir com muita tranquilidade que a autodeterminação dos povos fosse respeitada em qualquer país. Da mesma forma que eu sou contra a ocupação territorial que a Rússia fez na Ucrânia, eu sou contra muita ingerência no processo da Venezuela. Para resolver o problema da Venezuela, a gente vai resolver com diálogo e não com bloqueio. A gente vai resolver com diálogo e não com ameaça de ocupação. A gente vai resolver com diálogo e não com ofensas pessoais.”

Este é o nosso Lula: um sujeito capaz de comparar a situação da Ucrânia democrática invadida pela Rússia de Vladimir Putin à situação da Venezuela oprimida pela ditadura bolivariana — cujo povo, no pensamento mágico castrista-petista, autodeterminou-se à tirania de Hugo Chávez, que alguém o tenha, e à do seu sucessor, Nicolás Maduro, ambos amigos do peito do presidente brasileiro e do Partido dos Trabalhadores.

O velho e mau Lula sem medo de ser feliz, bem como a organização que ele comanda, é um democrata muito relativo. Ele não acha que há um problema na Venezuela, vamos combinar. Acha que há uma solução — talvez mal gerida, mas solução. Em 2013, Lula gravou um vídeo eleitoral em apoio a Nicolás Maduro, no qual afirmou:

“Sempre foi visível sua profunda afinidade com nosso querido e saudoso amigo Hugo Chávez. Os dois compartilhavam as mesmas ideias sobre o destino do nosso continente e os grandes problemas mundiais. Mais do que isso, Chávez e Maduro tinham as mesmas concepções em relação aos desafios que a Venezuela tinha pela frente: em defesa dos mais pobres.”

É conversa para macaco velho dormir que, de lá para cá, Lula tenha mudado de ideia a respeito do bolivarianismo. Assim como também não mudou de ideia quanto à ditadura cubana. Na sua viagem a Buenos Aires, o velho e mau Lula deu o seu recado sobre a ilha-prisão (caloteira 2):

“Espero que logo, logo, Cuba possa voltar a um processo de normalidade e se acabe o bloqueio (comercial) que já dura mais de 60 anos, sem nenhuma necessidade.”

Espera, nada. O regime imposto por Fidel Castro é o modelo de normalidade sonhado por Lula e pela sua organização, vamos deixar de papo furado. Eles só não tiveram uma Sierra Maestra para chamar de sua. Tinham, em lugar disso, uns departamentos de operações estruturadas que foram desmantelados. Ainda bem que surgiu um Jair Bolsonaro no meio do caminho, ufa: a gente, agora, vai reconstruir esse país, se é que você me entende. Pode surtar aí, companheiro, ofender me chamando de bolsonarista e coisa e tal, enquanto eu cantarolo Guantanamera.

Coluna do Mário Sabino – Metrópoles

 

BNDES contraria Lula e prega cuidado com políticas de investimentos no exterior

BNDES, comandado por Mercadante, contraria falas de Lula e defende cuidado com políticas de investimentos em infraestrutura no exterior

Comandado pelo ex-ministro Aloizio Mercadante, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contrariou as falas recentes do presidente Lula sobre a instituição custear obras de infraestrutura no exterior. Na Argentina, Lula afirmou que o BNDES voltará a financiar projetos de países vizinhos, como o gasoduto para transportar gás de xisto produzido no campo de Vaca Muerta, na Patagônia, até o Brasil. O BNDES, porém, ressaltou que esse tipo de ajuda não está entre as prioridades do banco e destacou que uma mudança de rota dependeria de aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU).

“Não existe demanda ou previsão de financiar projeto de serviços de infraestrutura no exterior. Qualquer alteração na política passará necessariamente por um entendimento com o TCU, uma vez que o presidente do Tribunal, Bruno Dantas, tem reforçado o papel de acompanhamento colaborativo das políticas públicas por parte da referida instituição”, disse o banco em nota.

O BNDES pontuou ainda que a prioridade da instituição continuará sendo a produção e exportação brasileira.

“Os esforços do BNDES são no sentido de alavancar a exportação de produtos e bens produzidos no Brasil, gerando emprego e renda em nosso país e fortalecendo a integração regional das cadeias produtivas com escala, competitividade e valor agregado”, completou.

Coluna do Igor Gadelha – Metrópoles