Polícia Federal encontra milhões na conta de hacker, parceiro de Vermelho

Thiago Elieser Santos, conhecido como “chiclete”, o programador preso na semana passada pela Polícia Federal, repentinamente teve um salto enorme em seu padrão de vida, conforme atestaram as investigações.

Tido como um respeitado hacker no submundo da internet, tudo indica que ele seja o mentor de Walter Delgatti Neto, o Vermelho, responsável pelas invasões das contas de Telegram de centenas de autoridades, entre elas o coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol.

A PF já rastreou, segundo fontes ligadas a investigação, mais de R$ 3 milhões em contas de uma pessoa ligada a Chiclete e vem apurando toda a procedência do dinheiro, o que pode chegar ao Intercept e ao próprio Verdevaldo.

O outro preso, Luiz Molição, ligadíssimo a Vermelho, amigo inseparável, que teria sido o depositário de inúmeras mensagens roubadas, foi encontrado por intermédio de um áudio onde conversa com um interlocutor com sotaque estrangeiro, que pode ser também o Glenn, e que serão determinadas pelas investigações.

Gradativamente as provas vão se encaixando e tudo vai sendo descoberto, inclusive sobre o montante do dinheiro envolvido com a venda de material roubado e utilizado criminosamente pelo Intercept com grosseiras alterações.

Jornal da Cidade Online

 

Os 10 principais inimigos de Jair Bolsonaro, que tentam ferozmente inviabilizar o governo

O experiente jornalista Percival Puggina, em brilhante análise, identificou os 10 principais inimigos do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Alguns por questão ideológica, a grande maioria por interesses mesquinhos, mas todos torcendo e agindo para que a gestão fracasse, atuando deliberadamente contra o país.

Abaixo, a lista de Puggina:

  1. Eleitores dos candidatos de esquerda derrotados na eleição de 2018. Aqueles que votaram em Haddad, Ciro, Marina e Boulos.
  2. Estatistas, privilegiados que não querem perder suas regalias.
  3. Seitas do Movimento Comunista.
  4. Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), um grave problema nacional a visão de mundo totalitária do STF.
  5. Aparelho burocrático do Estado, totalmente aparelhado pela esquerda.
  6. Os partidos de esquerda, não possuem votos para parar o governo, mas utilizam intensamente suas bancadas para atrapalhar o andamento de todas as ações e projetos.
  7. Veículos de imprensa, o jornalismo militante.
  8. Organismos que orbitam na esquerda brasileira, OAB, CNBB, Centrais Sindicais, entre outros.
  9. Movimento Comunista Internacional, construção incessante de factoides, com apoio de organismos de direitos humanos.
  10. Ambiente cultural e acadêmico, os artistas perderam dinheiro e perderam espaço.

Em contrapartida, em sua análise, o jornalista enumera quem está ao lado do governo e são os seus principais apoiadores na luta árdua pela transformação do país.

Percival Puggina

A farra do fundo partidário e como votou cada partido político

Vamos esclarecer pontos importantes sobre a votação do fundo partidário que está causando confusão na população. Pela tabela abaixo, você poderá perceber que partidos como o PSL e o NOVO votaram “SIM”, enquanto o PT votou “NÃO”, a confusão é essa: Quem votou SIM votava por um texto mais enxuto, sem as regalias que foram aprovadas. Já quem votou NÃO queria o texto completo, com direito a pagar advogados de candidatos com dinheiro dos impostos.

Todos os 45 deputados do PT e 6 do PCdoB, que votaram, escolheram o NÃO (o que APROVA o texto cheio de regalias).

Todos os 43 deputados do PSL, os 8 do NOVO e (surpresa!!!) 10 do PSOL votaram SIM (para o texto com menos regalias).

O DEM e o PDT se dividiram, 2 votos do DEM e 6 do PDT foram pelo texto mais light, já 19 democratas e 13 brizolistas votaram pela farra com o dinheiro público.

Kim Kataguiri e David Soares foram os dois únicos votos que contrariaram o colega de partido e presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Além de permitir que o dinheiro público seja usado para pagar advogados, há ainda:

– A recriação da propaganda eleitoral (que volta a irrigar as emissoras com dinheiro público).

– A simplificação de comprovações de gastos.

E um parágrafo em especial que para mim, estrategista, penso ser o mais importante e colocará muitos partidos de direita em confronto com seus eleitores:

– Os partidos podem abrir mão espontaneamente do uso desse fundo eleitoral, porém, o valor correspondente será dividido entre os que usarem.

Ou seja, se um partido não quiser usar o dinheiro ele estará contribuindo com o financiamento de campanhas dos concorrentes. Como sair deste paradoxo?

Usa para ficar competitivo e acaba desagradando alguns eleitores que não admitem que seus candidatos usem o fundo, ou, não usa e acaba contribuindo para eleger os oponentes?

Qual a sua opinião sobre isso?

Ps: O presidente pode vetar alguns parágrafos, assim como fez com a lei do abuso de autoridade, mas o congresso pode derrubar o veto e aplicar a lei – assim como aconteceu com o projeto das Fake News.

Raquel Brugnera

Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político – Universidade Estácio de Sá – RJ.

 

Mais de 300 parlamentares não respeitam o povo e agem sorrateiramente na calada da noite

Sou pacífico. Mas esse é um texto de ódio. Ódio por perceber que pouco mais de 300 parlamentares simplesmente não respeitam o povo, e fazem o que bem entendem dentro do Parlamento, na calada da noite.

Eles impõem a sua vontade de cima para baixo, autoritariamente, e aprovam os projetos que querem, sem que ninguém consiga impedir, já que dos mais de 500 habitantes da cidadela chamada Câmara dos Deputados, apenas 200 têm a honestidade e a ética como um valor inegociável, e fazem do mandato parlamentar um meio de tentarem realmente mudar o “status quo” e melhorar a situação do país.

O exemplo gritante disso é esse esdrúxulo projeto de lei aprovado nesta quarta-feira (18), que diz que o povo, ou melhor, o pagador de impostos, é que arcará com as multas punitivas impostas pela Justiça Eleitoral aos candidatos que desobedecerem  as regras do jogo eleitoral, e que o dinheiro desse mesmo povo pagador de imposto poderá ser usado pelo partido político para comprar imóveis.

Meu ódio aumentou quando assisti a um vídeo do Rodrigo Maia, em meio à sessão que culminou na aprovação desse projeto de lei aberrante e infamante, dizendo, de forma arrogante e presunçosa, a uma deputada que não precisa de requerimento de ninguém para ele agir como agiu porque é “presidente da Casa”.

É precisamente uma forma de ele dizer à deputada: “fica quieta aí que quem manda aqui sou eu”.

Com efeito, saber que parlamentares eleitos quase na “rabeira” do coeficiente eleitoral fazem do mandato parlamentar um método de legislar em causa própria, esquivando-se da obrigação de atuar em prol da sociedade brasileira e especialmente dos seus representados, que neles votaram, me dá ódio.

E esse ódio me consome. Corrói minhas entranhas. Certamente esse meu ódio se junta ao de milhões de brasileiros indignados que, assim como eu, veem, inertes, 300 deputados desonestos e mal-intencionados fazer o que bem entendem contra o Estado Brasileiro, elaborando leis que autorizam que eles surrupiem legalmente o dinheiro do pagador de impostos.

Para quem afirma que o Parlamento nada mais é do que reflexo da sociedade, mais uma vez eu digo que isso está errado. A sociedade não é formada por pessoas desonestas ou com valores morais e éticos enviesados; o Parlamento é que é.

Os brasileiros comuns são muito melhores do que esses deputados. Como eu já escrevi em um texto, o Parlamento não é consequência; ele é a causa dos problemas brasileiros.

É óbvio que a frase-chavão que diz que “o amor vence o ódio” está correta, e que não devemos alimentar o nosso monstro interior do ódio, que habita nas profundezas do nosso subconsciente.

Mas, tal qual água e óleo, é incompatível entre si a coexistência de amor ao Brasil e ao nosso país, com tudo o que ele representa para nós, com esses parlamentares a que me refiro: nesse caso, o amor não vence o ódio jamais; o ódio sempre ganhará.

Portanto, não há nada mais urgente no país do que uma reforma política, reduzindo o número de Deputados Federais por Estado, e modificando o sistema eleitoral proporcional, corrigindo a distorção que faz com que alguém consiga se eleger com poucos votos.

Paralelamente a isso, é preciso também que se escreva um novo Regimento Interno para a Câmara dos Deputados, considerando que o que está em vigor se encontra totalmente desatualizado e ultrapassado, servindo apenas para concentração de poderes nas mãos desses que pretendem manipular as sessões parlamentares para atingirem os seus objetivos espúrios de aprovação de leis em benefício próprio.

Apenas assim conseguiremos vencer o ódio. Mas até lá ele continuará nos consumindo por dentro. Porque nós, brasileiros comuns, temos ódio de grande parte dos integrantes do Congresso Nacional.

Guillermo Federico Piacesi Ramos

Advogado

 

São Luís em Obras iniciado no Vinhais é uma repetição vergonhosa do dinheiro público para favorecer empresários

O programa São Luís em Obras, lançado pela prefeitura de São Luís esta semana, que inclusive gerou descontentamento em alguns vereadores por não terem sido convidados para a solenidade, é mais uma vergonhosa farsa para tentar ludibriar a população.

Eu resido no Vinhais e transito todos os dias pela avenida 02, que fica em uma lateral da praça do Letrado. Afirmo, que desde o início da campanha do prefeito Edivaldo Holanda Júnior à reeleição até a obra iniciada esta semana, o local está pavimentado pela terceira vez, sem falarmos nas inúmeras operações tapa buracos. O que está sendo feito naquele local é mais um desperdício e favorecimento a empreiteiros com o dinheiro público, uma vez que antes das próximas eleições o local voltará a ser recapeado.

O que está acontecendo no Vinhais é praticamente idêntico as obras que estão sendo realizadas na rua Celso Magalhães, por trás do Ginásio do Costa Rodrigues, que na administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, deve ser a quarta ou quinta vez, que executam os mesmos serviços e não sei se é a mesma empresa. São obras que visam unicamente favorecer empreiteiros, os quais sabem que vão ficar mamando nas tetas da prefeitura o dinheiro do povo, que deveria ser empregado no estado de miséria da saúde e da educação.

Infelizmente, os órgãos públicos de controle no Maranhão, dão demonstrações de serem cegos, omissos ou coniventes com tanta bandalheira clara e vergonhosa que se pratica e eles se mostram indiferentes. Na Câmara Municipal, vereadores da oposição em que se destacam Marcial Lima, Cézar Bombeiro e Estevão Aragão, sempre fazem denúncias e cobram seriedade e transparência, mas são sufocados pela maioria totalmente subserviente ao Palácio La Ravardiere.

O programa São Luís em Obras é resultado de empréstimos bancários autorizados pela Câmara Municipal e que está sendo utilizado como uma  pré-campanha eleitoral, a exemplo dos estelionatos eleitorais aplicados na população ludovicense, nas reeleições de Edivaldo Holanda Junior e Flavio Dino.

Presidente do Senado acusa ministro Luiz Barroso de interferência no Legislativo e abre crise com STF

A noite desta quinta-feira (19), terminou com a troca de acusações entre o presidente do Senado e também presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, por causa da operação da Polícia Federal que realizou buscas nos gabinetes do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), e de seu filho, o deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE).

“O Congresso Nacional manifesta perplexidade com a busca e apreensão na sua sede, realizada na data de hoje (19/09/2019), decretada monocraticamente pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, a pedido de um delegado da Polícia Federal, a propósito de investigar dois de seus membros”, começa a nota divulgada por Davi Alcolumbre, por volta das 20h15.

O documento chama a decisão de “grave medida” e menciona que a Procuradoria Geral da República tinha sido contrária às buscas na sede do Congresso. “A drástica interferência foi adotada em momento político em que o Congresso Nacional discute a aprovação de importantes reformas e projetos para o desenvolvimento do país. Mostra-se, desse modo, desarrazoada e desnecessária, em especial pela ausência de contemporaneidade, pois os fatos investigados ocorreram entre 2012 e 2014”, segue a nota. “A determinação da busca e apreensão tem, ainda, o potencial de atingir o Poder Executivo, na medida em que também foi realizada no gabinete parlamentar destinado ao Líder do Governo Federal no Senado”, completa o presidente do Senado, no documento.  Veja a íntegra abaixo.

Algumas horas antes, no fim da tarde, Davi Alcolumbre já havia declarado em entrevista coletiva à imprensa a intenção de questionar o STF sobre a decisão de Barroso.

O ministro também divulgou nota à imprensa durante a noite. “A decisão executada na data de hoje, inclusive nas dependências do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, foi puramente técnica e republicana, baseada em relevante quantidade de indícios da prática de delitos. Ainda assim, não envolveu qualquer prejulgamento. Só faço o que é certo, justo e legítimo”, destaca, logo no início. Veja a íntegra abaixo.

Durante a tarde, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também demonstrou preocupação com a autorização dada pelo ministro do STF para que a PF realizasse as buscas nos gabinetes dos parlamentares. “Medidas de tal gravidade, seja em relação a qualquer cidadão ou em face de um outro poder da República, mereceria no mínimo o requerimento expresso do titular da ação penal, o Ministério Público”, afirmou a instituição, por meio de nota.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o advogado do senador Fernando Bezerra, André Callegari, afirmou que o parlamentar foi alvo da PF por causa da atuação combativa contra alguns pontos do pacote anticorrupção proposto pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Segundo o advogado, Bezerra tem se posicionado pelo respeito às garantias de direitos fundamentais.

Vejas as notas abaixo.

Nota à imprensa

O Congresso Nacional manifesta perplexidade com a busca e apreensão na sua sede, realizada na data de hoje (19/09/2019), decretada monocraticamente pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, a pedido de um delegado da Polícia Federal, a propósito de investigar dois de seus membros.

A grave medida foi determinada contra a manifestação da PGR, que tem competência exclusiva para supervisionar e promover o arquivamento de Inquérito contra membro com prerrogativa de foro perante o STF.

A drástica interferência foi adotada em momento político em que o Congresso Nacional discute a aprovação de importantes reformas e projetos para o desenvolvimento do país. Mostra-se, desse modo, desarrazoada e desnecessária, em especial pela ausência de contemporaneidade, pois os fatos investigados ocorreram entre 2012 e 2014.

Além disso, a decisão é contraditória, porque, no julgamento da Questão de Ordem na Ação Penal nº 937, o Ministro Barroso conduziu entendimento de que o STF não teria competência para processar e julgar fatos relacionados a período anterior ao exercício do mandato.

A determinação da busca e apreensão tem, ainda, o potencial de atingir o Poder Executivo, na medida em que também foi realizada no gabinete parlamentar destinado ao Líder do Governo Federal no Senado. Assim, essa medida de extrema gravidade exige a apreciação pelo Pleno do STF, e não por um único de seus membros, em atenção ao princípio da harmonia e separação dos poderes.

No Estado Democrático de Direito nenhum agente público está acima da Constituição ou das leis.

O Congresso Nacional zelará pela plena observância das prerrogativas parlamentares, apresentará recurso contra a decisão e exercerá efetivamente a competência que lhe é conferida pela Constituição Federal.

Davi Alcolumbre

Presidente do Congresso Nacional

 

Congresso em Foco

 

“Só faço o que é certo, justo e legítimo”, diz o ministro Luiz Roberto Barroso sobre operação da PF

Ministro Barroso divulgou nota à imprensa para explicar busca e apreensão

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso de permitir que se cumprisse mandados de busca e apreensão nos gabinetes do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) e do seu filho deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE) provocou controvérsia.  Inclusive foi criticada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil em nota oficial.

Diante da repercussão, o ministro divulgou nota à imprensa em que alega que sua decisão foi “puramente técnica e republicana, baseada em relevante quantidade de indícios da prática de delitos”. Leia abaixo na íntegra:

  1.         A decisão executada na data de hoje, inclusive nas dependências do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, foi puramente técnica e republicana, baseada em relevante quantidade de indícios da prática de delitos. Ainda assim, não envolveu qualquer prejulgamento. Só faço o que é certo, justo e legítimo.
    2.         A providência de busca e apreensão é padrão em casos de investigação por corrupção e lavagem de dinheiro. Fora de padrão seria determiná-la em relação aos investigados secundários e evitá-la em relação aos principais.
                3.         A pedido do próprio Senado Federal e da Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal já decidiu que somente ele pode determinar a busca e apreensão nas Casas Legislativas, no curso de investigação relacionada a parlamentares. A decisão segue rigorosamente os precedentes do Tribunal.
                4.         No caso concreto, na fase em que se encontram as investigações, os indícios se estendem a períodos em que Senador da República e Deputado Federal exerciam essas funções parlamentares. Em princípio, portanto, está caracterizada a competência do Supremo Tribunal Federal. E mesmo que se venha a declinar da competência mais adiante, a providência hoje executada só poderia ser ordenada por este Tribunal.
                5.         A investigação de fatos criminosos pela Polícia Federal e a supervisão de inquéritos policiais pelo Supremo Tribunal Federal não constituem quebra ao princípio da separação de Poderes, mas puro cumprimento da Constituição.
                                                              

                                                           Brasília, 19 de setembro de 2109.
                                                                       Luís Roberto Barroso

 

Fonte: Consultor Jurídico

 

Juiz Marcelo Bretas veta viagem de Temer e diz que passaporte não é para corrupto

Além de vetar a viagem, o juiz Marcelo Bretas criticou a decisão de instância superior.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro, negou pedido de Michel Temer para viajar ao Reino Unido. O ex-presidente havia sido convidado para fazer uma palestra na Oxford Union.

Na decisão, o magistrado afirma que o “status de réu, em ações por corrupção, é incompatível com o uso do passaporte diplomático para evento acadêmico” e criticou veladamente a decisão da instância superior.

“Não fosse a decisão contrária de instância superior, segundo o entendimento exposto inicialmente por este Juízo, posteriormente sufragado pelo Tribunal Regional Federal desta 2ª Região, o peticionante provavelmente ainda estaria preso preventivamente, pois os argumentos que aqui apresentou não foram capazes de alterar meu convencimento quanto à necessidade de sua custódia”, escreveu o magistrado.

Bretas é o juiz responsável por ações contra o ex-presidente, que é acusado de supostas propinas e desvios em contratos da Usina de Angra 3. Conforme denuncia do MPF, empresas de João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, foram utilizadas para lavagem de dinheiro em contratos com a Eletronuclear. Lima é amigo próximo de Temer há décadas.

Ambos foram presos preventivamente no último dia 21 de março por ordem de Bretas, e libertados no dia 25 do mesmo mês por decisão liminar do desembargador Antonio Ivan Athié, do TRF-2.

Temer e Lima voltaram a ser presos no dia 8 de maio por ordem da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).

O emedebista foi novamente solto no dia 14 de maio. Dessa vez, em decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com a condição de cumprir medidas cautelares —uma delas era entregar o passaporte. Na decisão que libertou Temer, o relator do caso, ministro Antonio Saldanha defende que delações premiadas não podem justificar prisões processuais.

Em nota oficial, o advogado do ex-presidente Eduardo Carnelós criticou a decisão de Bretas. Leia abaixo:

“A decisão que indeferiu pedido de autorização para o ex-Presidente Michel Temer viajar à Inglaterra, por curto espaço de tempo e para o fim específico de proferir palestra perante The Oxford Union, em atendimento a convite recebido daquela prestigiosa entidade, constitui mais uma violação aos direitos assegurados pela Constituição da República. O motivo alegado, ao invés de constituir fundamento jurídico, expressa a evidente disposição de antecipar pena, e revela inconformismo do Juízo com a decisão do STJ que revogou a prisão por ele decretada. Não se apontou nenhum elemento fático a indicar qualquer risco à instrução criminal, à ordem pública ou à aplicação da lei penal. A defesa adotará as medidas cabíveis para reparar mais essa ilegal injustiça perpetrada contra o ex-Presidente”.

Fonte: Consultor Jurídico

PF demonstra que ninguém oriundo da era PT merece chance no atual governo

A operação realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (19) é a mais nítida demonstração de que um governo que se propõe a moralizar a coisa pública e dar novos rumos ao país precisa ter a exata e irredutível noção de que nada e nem ninguém oriundo dos governos de Lula e Dilma merece ser aproveitado.

O PT devastou o país, se chafurdou na lama da propina e da corrupção e a roubalheira foi generalizada. É esse o caso do senador Fernando Bezerra, ex-ministro de Dilma Rousseff.

Aliás, sobre essa questão o jornalista Alfredo Bessow faz um alerta necessário: “O senador está sob suspeita por malversações no governo Dilma.”

Ou seja, a imprensa alardeou que o líder do governo Bolsonaro foi alvo de ação da PF, sem em momento algum esclarecer este fato fundamental. As eventuais falcatruas apontadas ocorreram nas gestões do PT.

Na sequência, o jornalista opina com absoluta precisão: “Não tem cabimento um governo que quer mudar o Brasil, contar com o respaldo de um crápula que nem esse que foi hoje alvo de ação da Polícia Federal”,

Jornal da Cidade Online

 

Dois hackers suspeitos de invadir celulares de autoridades são presos pela PF

Em nova fase da operação Spoofing, a Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (19), mais dois suspeitos de estarem envolvidos no esquema de hackeamento de mensagens de celulares de autoridades nacionais, dentre elas o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Os presos são Thiago Eliezer Martins dos Santos, capturado em Brasília, e Luiz Molição, em Sertãozinho (São Paulo). Os mandados de prisão são válidos por cinco dias e os dois deverão ser interrogados nesta sexta-feira (20) em Brasília.

Autorizada pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, a fase da operação também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão nas cidades onde os dois presos estavam e em São Paulo, com a participação de 30 policiais federais.

Luiz Molição é um dos acusados preso pela Polícia Federal

Nas redes sociais de Luiz Molição, o jovem se declara “ativista pelas causas que considero corretas. Sempre em busca de melhorar como pessoa, como espirito, em busca da melhor compaixão e paciência para ver e entender as diferenças e a realidade.”. Além disso, possui diversas publicações críticas a Jair Bolsonaro e em defesa de pautas esquerdistas.

Luiz tem 19 anos de idade e era colega do hacker Walter Delgatti Neto na faculdade de Direito da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp).

Em entrevista à Revista Veja, sua mãe Michelle Cristina Quitéria, declarou que o filho mantinha contato com Walter: “O problema dele é aquela história de se envolver com amizades erradas, eu sempre falava para ter cuidado. Ele é uma pessoa muito sozinha e na universidade, como ninguém ia muito com a cara desse Walter, ele acabou dando mais ouvidos a ele”, declarou Michelle. Segundo a mãe do jovem, seu filho dizia à ela que os dois apenas conversavam sobre assuntos da universidade e o curso, e que o filho não conhecia sobre a longa ficha criminal do hacker.

Jornal da Cidade Online