É da senbença coletiva que os acusadores implacáveis, ainda mais quando mentem, distorcem e enganam as maiorias ignaras, perdem o respeito e a tolerância daqueles que estudaram e por isso conhecem grandes parcelas da verdade e da respectiva realidade, cuja entidade abriga diferentes formas e por isso é vista pelo mais diferentes ângulos, o que lhes atribui à capacidade que lhes permite não somente fugir da ilusão e do erro, mas combater aspectos pervertidos dos argumentos que tentam se impor apesar das abalizadas opiniões em contrário.
Ninguém mais do que os sistemas políticos se utilizam dessas técnicas de convencimento, para isso aplicam técnicas de propaganda que resultam em autenticas lavagens cerebrais, o Lulo/Petismo nada mais faz do que repetir de modo aperfeiçoado e moderno a técnica desenvolvida por Joseph Goebbels em benefício do sistema violento e injusto, chamado Nazismo, que contava com a simpatia do povo alemão que foi conduzido em razão dessa ideologia para maior morticínio registrado pela história.
Tal decorre, e se tornou compreensível desde o “Mito da Caverna” que esta contida na memorável obra “A Republica” em seu livro VII, a qual foi escrita na linguagem mítica e fala do que significa habitar nas dimensões da ignorância, obra eterna, considerando sua atualidade diante da realidade presente onde ainda predomina a falta de compreensão dos grandes princípios cosmológicos e sociais por ausência de discernimento, as massas não possuem vontade própria e por isso são vitimados como cidadão e como consumidores levados pela natureza enganosa das propagandas políticas e comerciais.
Desse preâmbulo extraio a lembrança de que uma característica comum entre Bacon e René Descartes é a indagação de como o erro é possível e pode se impor por tanto tempo sobre as mentes de incontáveis pessoas, aludido vetor comum se estriba no desejo que ambos os dois como fala o emérito historiador Fernando Nascimento de Morais tinham de alcançar o verdadeiro conhecimento analisando até a exaustão as causas e as razões em função das quais os argumentos que resultam em conclusões falsas se apresentam por longo tempo como se verdades fossem.
Assim, inexistem dúvidas de que saberes básicos das ciências, artes e letras, são portas abertas para evolução do espírito e permitem que os olhares ultrapassem a carapaça que bloqueia a visão da ignorância em direção ao objeto por detrás do qual se esconde a realidade tal qual nos apresentam, sendo essa intenção platônica, de Bacon e de René Descartes.
E dessa forma seus estudos aconselham a fugir da ilusão e do erro, sendo aludido mito é produto de um dialogo metafórico havido entre Sócrates, Glauco e Adimanto, na primeira pessoa sendo da sua essência o conflito entre a instrução e a ignorância tendo em vista os habitantes da fenda situada no interior da terra, cujo escopo são os questionamentos feitos pelos dois irmãos mais novos de Platão a serem respondidos pelo grande mestre, essa situação conflituosa permanece ate hoje com a escravização mental das classes inferiores que aceitam a pobreza, a ausência de cultura escolar e desigualdade como coisas naturais, além de adorarem o seu opressor que na eleição contrata o cabo eleitoral que compra seu voto, lhe engana e nunca mais volta, sendo essa suprema causa da política e do candidato itinerante.
Por ser menos conhecido, Francis Bacon será melhor abordado do que o pai do cartesianismo, assim, Bacon foi quem concebeu a teoria dos ídolos, cujo objeto aqui estudando é o Sr. Luiz Inácio Da Silva, suas relações com a propaganda Getulista, principalmente no estado novo, sua gigantesca rede ideológico/propagandística que lhe permite não somente desfrutar de certo prestigio, principalmente no seio das classes subalternas que acreditaram em uma violenta mentira dita por ele quando afirmou que pagou a dívida externa do Brasil, tendo em vista que na verdade pagou apenas um banco/credor que foi o FMI.
Não podemos olvidar que ele ao juntar os recursos do vale gás, bolsa escola e outros benefícios sociais, mudou sua nomenclatura para bolsa família e diz até hoje que foi o criador de tudo, que nunca dantes na história deste país se prosperou e ganhou tanto dinheiro, tentando nos convencer de que não governou para banqueiros quando sabemos que desde seu primeiro mandato até hoje foram eles que comandaram, listamos como exemplo que foi o Bradesco através de Trabuco quem indicou Joaquim Levi para o Ministério da Fazenda do Governo Dilma, convindo lembrar que a maior de suas mentiras foi dizer que surgiu uma nova classe média quando os fatos demonstram, que a fome, as favelas e o desemprego em virtude da corrupção implantada por petistas impolutos se multiplicaram.
Urge lembrar que ídolo deriva do grego “einolum”, que gramaticalmente quer dizer imagem, observando sempre que Lula e Getulio, assim como Hitler são mitos, cuja palavra siguinifica mentira, essa situação mítica além de lhe garantir evidência o mantém em liberdade apesar de seu notório envolvimento com os delitos praticados antes, durante e depois do seu governo.
O objeto ontológico da leitura dessa elucubração intelectual tem em vista o conjunto de opiniões alheias que se impõem sobre a consciência coletiva e permanecem por tempo maior sobre as mentes incultas e desprovidas das defesas capazes de se oporem à mentira, impedindo assim que o homem comum se encontre impossibilitado de revidar a qualquer ofensa ou agressão ao seu salário, à sua saúde, sua segurança ou até à sua alimentação, calando-se docilmente por não compreender os interesses subjacentes que se escondem por traz de falsas perspectivas axiológicas estribadas no culto à personalidade.
Os ídolos de caverna, segundo Bacon conseguem se impor através de erros e defeitos cuidadosamente calculados e impostos aos nossos sentidos. Tais saberes se acoplam aos ídolos do fórum cujas opiniões se firmam em virtude da linguagem aplicada ao conjunto das nossas relações sociais, igualmente formam barreiras mentais protetoras dos ataques da mentira e das distorções dos argumentos visivelmente alterados em razão de interesses políticos ou econômicos, prova sublime disso é o argumento que separa a pessoa física que todos dizem ser excelente, alegre, de bom trato e o administrador público corrupto, muitas vezes torturador e tiranizador daqueles que governa.
Os incautos, vão na onda e transformam uma pessoa em duas, cansei de ouvir isso na Câmara e toda hora ouço na Câmara e no Senado Federal, ali a chamada base aliada, juntamente com a base alugada conduz o discurso do roubou mas trabalhou, implantada no Brasil por Paulo Maluf cujo discurso anestesiou mentalmente parcelas consideráveis da opinião pública, tendo em vista que esse pensamento se impõe com respaldo na ignorância do nosso povo e no submundo da imprensa, que tenta deslegitimar a combativa oposição que explora as contradições entre o presente e o passado da doutrina petista, ontem liberal e democrática, acusadora implacável dos governos pretéritos, hoje defensora da corrupção e do autoritarismo, chegando ao desplante de pretender censurar e cercear a imprensa democrática, tal qual fez Getulio Vargas quando a pretexto de conceder os votos às mulheres, e alguns direitos trabalhistas escondia e escamoteava uma ditadura terrível originariamente simpática às doutrinas nazifascistas componentes do eixo.
Dilma é uma pessoa fina, excelente avó, doce com sua filha e amigos, mas como administradora do Brasil é um desastre, não existe nisso um desvalor que anula as suas virtudes?
Está derradeira hipótese é caso do terceiro estudo feito por Bacon, que consiste na Teoria dos ídolos de teatro os quais se acoplam muitas vezes à dos ídolos da caverna, cuja aplicação foi conseguindo alterar nosso comportamento mediante a exposição ideológica das opiniões das classes dominantes e de autoridades que através do uso dos diferentes meios comunicativos obrigam as populações menos instruídas a aceitarem como verdade até aquilo que é mentira, gerando uma perversão mental que incapacita os indivíduos de reagirem às notórias imposições ideológicas capazes de gerar um opressor desprovido de defeitos até que haja uma mudança na forma de conhecer.
Naturalmente que para isso o Lulopetismo, assim como outros, e particularmente o Getulismo e o Nazismo, aproveitando a oratória dos seus ídolos conseguiram enganar seu povo por longo período, o exemplo supremo a ideologia espalhada pelo mundo através do poder midiático norte americano, trago à baila, para exemplificar a Guerra contra Saddam, através da qual escamotearam o desejo vingativo do Pequeno Bush e apropriação das riquezas petrolíferas do Iraque, ora sendo empresas de construção civil americanas, que mediante os olhos alegre do mundo colocam no lugar aquilo que a aviação destruiu em seus bombardeios, o que sucedeu também no Afeganistão e na Líbia, onde tal qual no Iraque e se dizendo defensores da democracia no mundo arrasaram a Líbia e causaram a morte do seu antigo aliado Muammar Abu Minyar al-Gaddafi, conhecido entre nos como Muammar Kadhaf.
Esse fato da história mundial, assim como a destruição parcial da Síria e do Afeganistão estão por traz do gigantesco êxodo em direção a Europa nos dias presentes, mas ninguém associa isso com o imperialismo e as guerras de conquista americanas, única e violenta causa por detrás da qual se esconde a migração que desestabiliza a economia e a geopolítica européias, enquanto isso os Estado Unidos, verdadeiro responsável por toda essa destruição vive em paz no seu território e ainda se diz protetor de todos os povos democráticos do mundo.
Os Status Quo das teorias de Bacon/Descartes nos encantam quando provam que sem o mais elementar dos saberes epistemológicos e da filosofia da linguagem, não surgirá o filtro psicológico que permitiriam ao homem comum transformação do modo de conhecer, e assim resistir às imposições, identificando os desejos e as intenções dos outros para conosco principalmente dos maus políticos que habitam nos arranha-céus, e por ocasião das campanhas políticas beijam crianças negras, se deixam fotografar com deficientes físicos e pessoas desdentadas, além de adentrarem nos casebres insalubres onde não tem geladeira, aproveitando para pedirem um copo de água do pote, cujo liquido solvido em uma lata de leite condensado e dizem que essa é a água boa, depois vão escovar os dentes lavar as mãos e tentam vomitar a água com medo de verminoses e outras doenças contagiosas inexistentes no Calhau, no Renascença e na Península da Ponta D’areia onde habitam.
A mais encantadora de todas as orientações nesse sentido, tem origem no ensinamento cristão que diz “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, e não se diga nem mesmo para argumentar, que podemos conviver em paz e desfrutar dos bons valores sociais se não pudermos dispor das manifestações racionais do conhecimento, cujo objetivo é diminuir a distância separadora que constrói a chamada hierarquia de seres humanos, onde alguns admitidos por seus semelhantes como iluminados e superiores continuem iludindo, aos governados e inocentes de boa fé.
Assim tiranizam aos que tanto são julgados quantos se julgam inferiores porque lhes são impostos argumentos que apesar de resultarem em conclusões falsas se apresentam como irrefutáveis e inquestionáveis, sendo nos dias correntes os resquícios de uma cultura da monarquia por direito divino que permanece insepulta apesar do iluminismo e da Revolução Francesa não se aplicando, portanto nos tempos contemporâneos a idéia verdadeira ou falsa a partir da força qualitativa e do respeito que emerge de quem fala ou escreve o que chamamos em direito de doutrina.
Tal não é tese inquestionável porque incontáveis pseudo intelectuais, alugaram suas vozes e seus escritos para defenderem opiniões superadas e garantir ao opressor a certeza de que convencerão os oprimidos de que as coisas são e devem ser assim, citando como um exemplo aludida lição bíblica que por demais oprimiu e explorou os ignaros medievais que se submeteram a pobreza e a exploração extrema acreditando que agindo assim alcançariam o paraíso, enquanto os nobres e os senhores feudais viviam nababescamente fazendo seu paraíso neste mundo, já vi e ouvi dizer que ser rico não e bom “que é mais fácil entrar um camelo no baraco de uma agulha de que um rico entrar no reino do céu”, que Lula é pobre, é igual a nós, tem o dedo cortado pela torno mecânico e que por isso elege postes e canoas que estendem seus tentáculos na direção contrária aos interesses gerais mediante o uso políticos das ilusões da vida, em uma espécie de alienação existencial, tornando o homem inautêntico que olha a realidade através dos olhos alheios, cujo melhor estudo que conheço está contido na obra “Auto-Estima“ e os Seus Seis Pilares de Nathaniel Braden, publicado pela editora Saraiva, traduzida por Vera Caputo, com revisão técnica de Maria Silva Mourão Netto, 1º edição 1985, ali o consagrando autor mostra o quanto aludidas condutas refletem a impossibilidade da experiência intima ser alcançada, cuja essência habita no íntimo de cada ser.
João Damasceno
Historiador
Acadêmico de Filosofia Ufma
Advogado Militar e Criminal/ Pós Graduado em Ciências Criminais