A população de São Luís usuária de transporte coletivo, nunca foi tão desrespeitada, como agora, na administração do prefeito Eduardo Braide. A cidade de São Luís, que na gestão passada chegou a ter mais de 900 ônibus circulando todos os dias, hoje não chega a 600, com uma penalização dolorosa a milhares de pessoas, principalmente das áreas rurais. Os discursos e promessas do prefeito se perderam num vazio tão amplo, que causam indignação e revolta em muita gente das centenas de comunidades, que enfrentam todos os dias os serviços altamente deficientes. A SMTT, por onde passaram vários gestores, não tem como se posicionar, uma vez que o Sistema de Transporte Coletivo de São Luís é manipulado pelos empresários e quem não se enquadrar dentro das normas do empresariado do setor, não fica.
O prefeito Eduardo Braide tem dado demonstrações bem objetivas, de que não tem forças para o enfrentamento, e agora está sendo amplamente desgastado pelo Sindicato das Empresas, com a imposição feita aos usuários para a recarga dos cartões de transportes e a entrega de carteiras de estudantes. O negócio é tão vergonhoso com objetivo para realmente fritar ainda mais, o prefeito, que apesar das denúncias públicas diárias, a SMTT não tem como se posicionar pela força dos empresários, e se mostra totalmente incompetente para qualquer atitude.
Eduardo Braide enfrentou várias greves de transportes coletivos e em todas elas sempre se posicionou através de repasses de recursos para os empresários, que por outro lado, na proporção em que recebem mais, tripudiam ainda mais, com números reduzidos de ônibus e as panes mecânicas diárias de coletivos velhos, que deixam usuários pelas ruas e avenidas da cidade, num total desrespeito e tratado com indiferença pelas autoridades. Nunca na atual administração, houve um posicionamento determinado pelo prefeito para o enfrentamento à problemática, daí é que a esculhambação vem imperando, e seriamente não vejo qualquer perspectiva de que pelo menos haja uma amenização, em respeito aos usuários.
A verdade é que o prefeito Eduardo Braide foi empurrando o problema com a barriga, como diz o adágio popular, com discursos que cansaram os usuários de coletivos, somando-se os precários pontos de embarque e desembarque de passageiros, os buracos nos trajetos dos ônibus e o verdadeiro sofrimento cotidiano a centenas de comunidades, principalmente em que estão trabalhadores e estudantes, sem falarmos nas pessoas idosas que necessitam ir e vir em busca de direitos, dentre eles, o da saúde precaríssima e filas, que não contempla a maioria, e as pessoas se aventuram na sorte.
Fonte: AFD