Lula foi a reunião na Colômbia para defender a Venezuela contra Trump e EUA e enterrou negociar o “tarifaço”

Durante discurso neste domingo (9/11) na cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE), realizada em Santa Marta, na Colômbia, o petista Lula condenou o uso da força militar em operações internacionais e defendeu o respeito ao direito internacional. Sem citar diretamente o nome de Donald Trump ou dos Estados Unidos, Lula afirmou que “intervenções ilegais” e “ameaças militares” voltaram a fazer parte da realidade latino-americana e caribenha.

 “A ameaça de uso da força militar voltou a fazer parte do cotidiano da América Latina e do Caribe. Velhas manobras retóricas são recicladas para justificar intervenções ilegais. Somos uma região de paz e queremos permanecer em paz. Democracias não combatem o crime violando o direito internacional”, declarou o presidente.

As declarações foram interpretadas como uma indireta ao presidente norte-americano Donald Trump, após ações militares recentes no Mar do Caribe e no Pacífico, justificadas por Washington como parte do combate ao narcotráfico. 

Além disso, a Casa Branca vem pressionando o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, sob o mesmo argumento. Lula acaba de enterrar qualquer possibilidade de negociar o “tarifaço”.

Jornal da Cidade Online

 

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