Katia Abreu no Ministério da Agricultura é a certeza de conflitos com povos indígenas e o Movimento dos Sem Terra

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A decisão da presidente Dilma Rousseff de nomear a senadora Katia Abreu para o Ministério da Agricultura, apesar dos inúmeros protestos de vários segmentos da sociedade civil organizada como o Movimento dos Sem Terra e dos povos indígenas, sinalizam de que a presidente pretende enfrentar com luta grupos que lhes deram sustentação a perder os votos dos 215 deputados federais que compõem a bancada ruralista comandada por Kátia Abreu.

Kátia Abreu é defensora do agronegócio que mata e desmata, radicalmente contra a reforma agrária e é uma das articuladoras para que as demarcações de terras indígenas sejam feitas pelo Congresso Nacional. A reforma agrária que se constituiu em umdos seus compromissos sociais com as populações rurais, serão atropeladas por vontade própria da Presidente da República.

      A tendência é que os conflitos agrários se tornem mais acentuados e muitas postergações devem ser criadas para atropelar a agricultura familiar e os povos indígenas vão partir para o enfrentamento em defesa das suas terras. Não satisfeita com a corrupção deslavada na Petrobrás, que atinge em cheio o Partido dos Trabalhadores e inúmeros outras agremiações partidárias, em desvio de recursos públicos que já somam mais de 60 bilhões de reais, Dilma Rousseff entende que ainda é muito pouco e decidiu partir para um confronto com segmentos da defesa da reforma agrária, e entregando o Ministério da Agricultura para o controle do agronegócio. Falta de aviso não foiprincipalmente por parte dos povos indígenas e do Movimento dos Sem Terra. A verdade é que Dilma Rousseff trocou o Ministério de Agricultura pelos 215 votos da bancada ruralista na Câmara Federal, com garantia para a defesa dos direitos de poucos em detrimento da maioria.

     Como tentativa para amenizar os sério e muito grave problema, a presidente DilmaRousseff sinaliza o nome de Patrus Ananias para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, como forma de diminuir as tensões e anúncios de protestos mesmo antes da confirmação de Katia Abreu.

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