Com o reforço dos gerentes e supervisores, adesão dos bancários da Caixa à greve chega a 90%, no Maranhão.
Aproximadamente 90% dos bancários da Caixa, no Maranhão, aderiram à greve nacional da categoria, que nesta terça-feira (04/10) completa 29 dias sem previsão para chegar ao fim. Ontem (03/10), foi a vez dos gerentes e supervisores do banco cruzarem os braços, reforço de peso que fez a greve avançar no Estado.
Em assembleia realizada nessa segunda-feira (03/10), os bancários maranhenses decidiram reforçar, ainda mais, os piquetes nos bancos públicos e privados com o objetivo de pressionar os banqueiros e o Governo Federal (patrão dos bancos públicos) a retomarem as negociações, suspensas desde o dia 28 de setembro.
Nas principais cidades do Estado, como Imperatriz, Caxias, Açailândia, Bacabal, Balsas, Chapadinha, Codó, Pedreiras, Pinheiro, Presidente Dutra, Santa Inês e São João dos Patos, os bancários realizam, hoje (04/10), atos públicos para cobrar uma proposta digna dos patrões.
Os bancários do Maranhão reivindicam 28,33% de reajuste, PLR de 25% do lucro líquido distribuídos de forma linear, reposição das perdas salariais, contratações, isonomia, segurança, fim do assédio moral, das metas abusivas e das demissões imotivadas.
Os bancos, por sua vez, oferecem um novo modelo de acordo, retrógrado e perigoso, com validade de dois anos. Para este ano, a Fenaban insistiu no reajuste rebaixado de 7% para as verbas salariais mais abono de R$ 3,5 mil. Para 2017, prometeu a recomposição da inflação do período mais 0,5% de aumento real.
“Diante da insistência dos banqueiros em impor perdas à categoria, a greve dos bancários continua por tempo indeterminado em todo o país” – finalizou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.
Fonte – Ascom – SEEB-MA