Cabo Campos vai a tribuna faz um drama com acusação a esposa, não fala da agressão e não comove seus pares

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O Cabo Campos, afastado do parlamento desde quando agrediu a sua esposa Maria José Brandão Marques Campos, que teve que ser hospitalizada decorrente da violência com que sofreu diversos golpes do militar reformado. O deputado evangélico não levou para o plenário a sua bíblia, mas estava movido pelo sentimento de acusar a sua vítima, tendo feito acusações de que ela seria agressiva constante da filha do casal Laila Campos, por questão de opção sexual e que sentia uma profunda dor ao ver inúmeras cenas.

                    O deputado chegou a chorar em busca da piedade dos seus pares, mas não conseguiu em decorrência da omissão em falar da agressão praticada. Cabo Campos, chegou a dizer que as sequelas da esposa foram decorrentes de uma queda sofrida por ela, estratégia bastante utilizada por mulheres que são espancadas pelos maridos e temem denunciar. Esses argumentos foram totalmente contra ele, o que chegou a causar indignação entre algumas deputadas presentes ao plenário.

                     Cabo Campos utilizou outro argumento para fazer a sua defesa, dizendo que ama esposa e que quer reunir toda sua família, mas em momento algum conseguiu sensibilizar os seus pares, nem mesmo quando chorou e por pouco quase que soluçava. A verdade é que a sua estratégia foi muito frágil, mesmo querendo criar justificativas para um fato, que realmente foi marcado pela violência voraz.

                        Depois da sessão, a deputada Valéria Macedo, Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado voltou a confirmar que dará prosseguimento ao pedido de afastamento do deputado Cabo Campos, por 60 dias e está  que agilizando a denúncia contra ele na Comissão de Ética, com embasamento nos registros policiais e judiciais.

                         Feministas farão movimento hoje contra o Cabo Campos

                    Amanhã Dia Internacional da Mulher, grupos de ativistas feministas irão à Assembleia Legislativa do Estado participar de um importante evento em defesa dos direitos e  dignidade da mulher. Elas devem pedir ao parlamento estadual punição severa contra o Cabo Campos, destacando que o Poder Legislativo não pode e nem deve proteger um covarde agressor de companheira. Essas colocações acima, são partes da estratégia de um movimento que estava em plena organização hoje pela manhã no Reviver.

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