Senador promete lei severa contra presos das saidinhas provisórias e pede derrubada do veto de Lula

O senador Cleitinho (Republicanos-MG), pediu a derrubada do veto presidencial à lei que restringe as saídas temporárias de presos (Lei 14.843, de 2024). O presidente vetou o trecho que impedia a chamada “saidinha” para presos em regime semiaberto. Na opinião do parlamentar, o privilégio não deveria existir.

“Eu deixo isso bem claro, porque muitos desses que saem, nem voltar voltam. Na maioria das vezes, quando voltam, continuam cometendo crime. Então, não funciona. Já mostrou que não funciona. Eu não passo a mão na cabeça, não. […] Fez coisa errada, tem que cumprir! Meu pai me ensinou desde pequeno: fez coisa errada, você tem que pagar por isso. Então, não tem que ter a ‘saidinha’, não.”

Cleitinho também afirmou que é preciso fazer uma lei para impedir que presos provisórios possam votar. A Constituição de 1988 assegura o direito de voto aos presos provisórios e aos jovens que cumprem medidas socioeducativas, por não terem os direitos políticos suspensos.

“Vou fazer uma lei aqui bem severa, bem radical, para que nenhum possa votar. […] Não, se você segue a lei, se segue a Constituição, você tem direito. A partir do momento em que você está preso, meu amigo, você não seguiu a lei. Então, você não tem que ter direito. Eu quero contar aqui com o apoio de toda a população brasileira!”

Jornal da Cidade Online

TJ do RJ anula provas obtidas em diligência policial baseada em denúncia anônima

Uma denúncia anônima de venda de obras de arte falsas, com suposta violação de direitos autorais, não autoriza a invasão de domicílio por parte de policiais, sobretudo quando o relato não vem acompanhado de qualquer elemento que possa indicar que as obras eram efetivamente falsificadas.

Esse foi o entendimento da 3ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para reconhecer a ilegalidade da busca e apreensão promovida na casa de uma pessoa que ofereceu para a venda, em leilão eletrônico, quadros de autoria atribuída aos artistas Ivan Serpa, Iberê Camargo e Ismael Nery.

Ao analisar o caso, os desembargadores destacaram que a diligência, feita sem autorização judicial ou consentimento do morador, com a justificativa de flagrante delito de crime de natureza permanente, não estava amparada em fundadas razões (justa causa), mas em relatos inverossímeis e absolutamente improváveis dos policiais, bem como em circunstâncias pouco críveis.

O colegiado apontou que o relato dos policiais de que a portaria do prédio onde o acusado reside estava aberta, e que, por isso, entraram nas suas dependências sem acionar o interfone, é inverossímil. A decisão ainda destaca que os agentes afirmaram que apenas ao ver os quadros constataram a falsificação, mesmo sem possuírem “especialidade ou conhecimento técnico sobre obras de arte”. Diante disso, o colegiado determinou a anulação das provas obtidas contra o acusado.

Fonte: CONJUR

 

STJ, diz que não existe insignificância em furto de cabo elétrico de R$ 20 pelo prejuízo à coletividade

Não é possível aplicar o princípio da insignificância em caso de furto de um cabo de energia avaliado em R$ 20, pois essa “ação criminosa provoca considerável prejuízo à coletividade”. STJ recusou HC para trancar ação penal em que homem é acusado de furtar 3,5 metros de cabo de energia do Metrô. O ministro Jesuíno Rissato, da 6ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, utilizou essa fundamentação em decisão monocrática para negar Habeas Corpus a um homem acusado de ter furtado 3,5 metros de cabo de energia da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), avaliados em R$ 20.

Segundo a defesa, consta pedido de prisão preventiva contra o réu por causa da infração. No processo, há informação de que o homem, que trabalha como ajudante de cozinha e está em situação de rua, já havia sido processado por outros crimes, incluindo furto qualificado. O último deles, todavia, aconteceu em 2007, e ele sequer foi citado para responder a ação penal. Em relação ao furto, o acusado devolveu o bem imediatamente, o que, segundo sua defesa, gera reconhecimento de atipicidade material da conduta.

Questão controvertida

No Tribunal de Justiça de São Paulo os desembargadores negaram pedido de Habeas Corpus, citando que a questão do princípio da insignificância é “controvertida”.

“Ainda que a res furtiva tenha sido avaliada em R$ 20,00 (fls. 18), o certo é que o furto de cabos de energia é conduta que tem se tornado frequente e vem causando evidente abalo a ordem pública, de maneira que não pode ser considerada insignificante a ponto de ser considerada atípica e justificar o trancamento da ação penal”, diz o acórdão da 11ª Câmara de Direito Criminal do tribunal.

Os desembargadores afirmaram ainda que a aplicação do princípio “acaba por estimular a prática de delitos dessa natureza, além de gerar um sentimento de impunidade simplesmente porque o objeto subtraído muitas vezes em razão do agente não ter oportunidade de subtrair outros objetos tem pouco valor”.

O Ministério Público de São Paulo, tanto no TJ-SP quanto no STJ, posicionou-se de forma contrária ao HC, ou seja, por manter a ação penal contra o acusado.

Para Rissato, a jurisprudência do STJ estabeleceu que a “reiteração criminosa inviabiliza a aplicação do princípio da insignificância, ressalvada a possibilidade de, no caso concreto, o aplicador do Direito verificar que a medida é socialmente recomendável”.

Quatro condições

Ele citou que a aplicação do princípio, segundo a corte, deve obedecer, quatro condições objetivas de forma cumulativa: a) mínima ofensividade da conduta do agente; b) nenhuma periculosidade social da ação; c) reduzido grau de reprovabilidade do comportamento do agente; e d) inexpressividade da lesão jurídica provocada.

“No caso, inaplicável o princípio da insignificância diante de ‘furto de cabos de telefonia, de cabos elétricos ou de internet de propriedade de concessionárias prestadoras de serviço público não preenche os requisitos necessários à incidência do princípio da insignificância, pois a ação criminosa provoca considerável prejuízo à coletividade’.”

A defesa do réu foi feita de forma pro bono pelo escritório Fonseca & Melo Advocacia Criminal.

“Tal medida não só contraria o entendimento do ministro em casos similares de sua própria lavra, como também ao da própria Turma da qual integra, o que mostra a necessidade de a matéria ser decidida entre os pares, para restaurar o estado natural das coisas e a evitar a manutenção de uma ação penal destituída de justa causa em desfavor do paciente”, afirmou o advogado Mauricio Samoel Fonseca, que atua no caso.

Fonte: CONJUR

 

Deputados dizem que a PEC antidrogas ‘some’, mas vai passar na Câmara

Deputados desconfiam que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse de qualquer quantidade de drogas vai tramitar a passos de tartaruga na Câmara. Maurício Marcon (Podemos-RS) estranha o sumiço da PEC desde a aprovação no Senado, “essa semana nem sequer comentamos”. A avaliação geral, mesmo na base de Lula na Casa, é de que o texto vai ser aprovado. “Vai passar tranquilo, pode apostar”, crava o vice-líder do governo, deputado José Nelto (PP-GO).

De lavada

No Senado, mesmo aliados de Lula, que é contra o projeto, votaram pela aprovação. O placar ficou em 52 a 9, com larga maioria para criminalizar.

Cenário adverso

Líder da Frente Evangélica, Eli Borges (PL-TO) crê na aprovação, mas com “cenário mais adverso”, “aqui vamos ter trabalho”, avalia.

Chá de sumiço

Kim Kataguiri (União-SP) diz que nem mesmo ouve-se falar sobre o tema na Câmara, “não sei nem se o [Arthur] Lira pauta. Vamos ver.”

Coluna do Claudio Humberto

 

Decreto de Lula dá golpe no direito de propriedade e fere a Constituição

O presidente Lula (PT) assinou decreto já considerado no campo um golpe contra o direito de propriedade, porque à margem da Constituição amplia as hipóteses de desapropriação de terras para “fins de reforma agrária”. O decreto nº 11.995 de Lula, assinado em 15 de abril último, regulamenta ilegalmente dispositivos constitucionais. Isso só pode ser feito por lei federal, alerta o jurista Frederico Buss, especialista no tema, jamais pelo decreto que ameaça desapropriar até o que a Lei protege.

MST no comando

O presidente Lula (PT) assinou decreto já considerado no campo um golpe contra o direito de propriedade, porque à margem da Constituição amplia as hipóteses de desapropriação de terras para “fins de reforma agrária”. O decreto nº 11.995 de Lula, assinado em 15 de abril último, regulamenta ilegalmente dispositivos constitucionais. Isso só pode ser feito por lei federal, alerta o jurista Frederico Buss, especialista no tema, jamais pelo decreto que ameaça desapropriar até o que a Lei protege.

Será uma farra

O decreto abusivo autoriza desapropriação por “interesse social” e até “expropriação” por alegado “trabalho escravo” a critério… do Incra.

Outra ilegalidade

Buss lembra que descumprir normas ambientais e trabalhistas submete o dono da terra a sanções até no Judiciário, mais jamais a desapropriação.

Ora, cláusula pétrea…

O decreto agrava a insegurança jurídica e, para o jurista, relativiza o direito de propriedade, uma das cláusulas pétreas da Constituição.

Coluna do Claudio Humberto

 

Penduricalhos de Rodrigo Pacheco leva o Senado ressuscitar marajás

O penduricalho inventado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para engordar os vencimentos de juízes e procuradores ressuscita um truque, há anos extirpado da legislação, que fez surgir os marajás do serviço público. O truque é conceder gratificações como biênios ou quinquênios, como é o caso, que multiplicam os salários. O subterfúgio foi denunciado em Alagoas no fim dos anos 1980, quando esses quinquênios fizeram a folha de pagamento crescer ao equivalente a 120% da receita do Estado.

Não têm limites

A bajulação de Pacheco com o chapéu do pagador de impostos custará R$42 bilhões, após estender o privilégio a PF, AGU, TCEs, TCU etc.

Mamão com açúcar

Como no século passado, membros da magistratura e do MP voltarão a receber 5% do salário para cada 5 anos de serviço, até totalizar 35%.

‘Legalidade’ injusta

Na luta de Alagoas contra marajás, o STF insinuou avalizar o quinquênio, mas o então governador, Fernando Collor, avisou que não pagaria.

Coluna do Claudio Humberto

 

Quando você descobre pelo Congresso americano que foi alvo da Censura do ministro Alexandre de Moraes

Sim, uma mensagem minha aparece nos arquivos liberados pelo Congresso americano sobre a censura política no Brasil. Trata-se de um pedido assinado pelo advogado de Lula, e atual ministro do STF indicado por ele, exigindo a remoção (censura) de um post meu que apresenta a verdade inquestionável sobre a ligação entre Maduro e Lula. A ação inteira sugere que é “fake news” associar Lula e o PT aos regimes comunistas latinos.

Mesmo depois das eleições, a coligação petista continuou o processo, contra manifestação pelo arquivamento da procuradoria eleitoral, e quer MULTAR quem fez posts do gênero nas redes, com o claro objetivo de criar um ambiente persecutório contra seus opositores, levando muitas pessoas a se calar por MEDO.

Durante o processo eleitoral, tive cinco posts censurados, seguindo essa linha de cerceamento da liberdade de expressão. Mais do que isso, no TSE corre outro processo contra mim, e mais de 60 outras personalidades associadas à direita, entre parlamentares, empresários, jornalistas e influenciadores.

O PT pediu que os perfis nas redes sociais de todas essas pessoas fossem retirados do ar durante o processo eleitoral. Foi no âmbito desse processo que vários posts críticos ao Lula foram censurados, e que o documentário da Brasil Paralelo sofreu censura prévia, entre outros feitos repressivos.

PT e sua coligação pedem ao TSE que eu e todos outras opositores do regime mencionados sejamos multados e percam seus direitos políticos, o que prova a participação de Lula e da esquerda na perseguição à direita brasileira.

Há casos muito mais graves, que extrapola a censura, no âmbito dos inquéritos supremos. Centenas de pessoas estão sendo presas e condenadas em arrepio ao devido processo legal. Um número ainda maior foi proibido de se expressar, tem contas bancárias suspensas, com cancelamento até mesmo de passaportes.

Muita gente teve a vida destruída. Não é possível saber a quantidade exata porque quase tudo é sigiloso, ao ponto de nem mesmo seus advogados terem acesso à integralidade dos autos.

Até quando esse estado de exceção perdurará?

Leandro Ruschel – Jornal da Cidade Online

 

Governo Lula já gastou R$277 milhões com viagens em 2024

As diárias pagas a funcionários custaram mais de R$166 milhões aos pagadores de impostos, nos primeiros 105 dias do terceiro governo Lula

Após apenas três meses e meio neste ano de 2024, o governo Lula (PT) já conseguiu gastar mais de R$277,4 milhões somente em viagens de seus funcionários, incluindo comissionados, terceirizados e até “convidados”. O total engloba as despesas com passagens e especialmente diárias, que são pagamentos feitos aos funcionários para remunerar os gastos na viagem. Os gastos com bilhetes fazem a festa das empresas aéreas: mais de R$108,8 milhões. Até agora.

As diárias pagas a funcionários custaram mais de R$166 milhões aos pagadores de impostos, nos primeiros 105 dias do terceiro governo Lula.

Ano passado, o governo petista bateu recorde; nunca antes essas viagens custaram tanto. Foram quase R$2,3 bilhões voando por aí. As despesas não incluem gastos de Lula, Janja e de ministros de Estado. Todos viajam de jato da FAB, com gastos mantidos sob sigilo.

Diário do Poder

Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa rebate machismo da deputada Mical Damasceno

A deputada estadual maranhense Mical Damasceno, conseguiu ser destaque nacional na mídia brasileira pela sua defesa acentuada do machismo. Ela conseguiu ser depreciada por centenas de críticas. Aqui, uma que foi bem contunde veio da professora universitária Mary Ferreira, ativista feminina e defensora dos direitos e da dignidade humana, que aplicou na parlamentar, um corretivo desmoralizante e a aconselhou a se situar no contexto social com estudo e informações da realidade, que como mulher e parlamentar deveria conhecer para exercitá-lo politicamente. A apologia ao machismo da deputada Mical Damasceno, não tem qualquer justificativa, mas pelo menos o seu direito da livre expressão deve ser respeitado.

Por outro lado, as feministas fazem silêncio obsequioso sobre a agressão violenta e covarde do filho do presidente Lula, contra a ex-esposa. Na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara, a presidente e feminista do PT, impediu denuncias e manifestações das mulheres parlamentares em defesa da ex-esposa de Lulinha, num ato de total subserviência ao Palácio do Planalto.

                         Nota da Procuradoria da Assembleia Legislativa do Maranhão

“A Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa vem a público manifestar seu posicionamento contrário ao sentido do pronunciamento da deputada estadual Mical Damasceno (PSD), realizado nesta quarta-feira (17), no Plenário da Casa.

Respeitamos a autonomia e o importante trabalho da deputada Mical Damasceno, mas suas opiniões explanadas no referido pronunciamento divergem totalmente dos princípios desta Procuradoria, que defende a nossa luta incansável pela igualdade de gênero e respeita a todos os laços de afeto, que se colocam como construção familiar.

Lembramos, ainda, que a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão tem avançado no processo de defesa do protagonismo feminino no Maranhão; que, inclusive, pela primeira vez tem uma deputada à frente da Presidência da Casa e que reúne, hoje, sua maior bancada feminina da história do Legislativo Maranhense”.

DEPUTADA DANIELLA

Procuradora da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

Fonte: AFD