Maranhão perdeu o grande político e ex-empresário da comunicação Magno Bacelar

Depois de ter  sofrido um AVC à semana retrasada e internado na UTI do Hospital UDI, o ex-senador Carlos Magno Duque Bacelar, 83 anos, fez a grande viagem às 2 horas da madrugada de hoje, 14/9. O velório será realizado na Paz União, na Rua Grande, até às 15 horas. Logo em seguida o corpo de Magno Bacelar será levado para a cidade de Coelho Neto, seu torrão natal, onde, após as homenagens póstumas, será sepultado.

Carlos Magno Augusto Bacelar ao longo de 60 anos de vida pública ocupou vários cargos no Maranhão. Deputado estadual, deputado federal, senador da República, secretário de Estado da Educação, vice-prefeito de São Luís, eleito com Jackson Lago, prefeito de Coelho Neto.

Como empresário, ao lado do irmão, o saudoso Raimundo Bacelar, implantou a primeira televisão no Maranhão, em 1963. Ele ainda com os seus irmãos, fizeram do município de Coelho Neto, uma referência empresarial do Maranhão, destacando-se empreendimentos, como a Cepalma, fábrica de papel e celulose, além de outros, em que se destacaram a produção de álcool e a agropecuária.

Magno Bacelar foi um político de bom trânsito em todas as esferas políticas e mesmo depois de ter deixado a vida pública sempre mereceu o respeito da classe política e continuou o mesmo trânsito. Afinal de contas, foi um grande ser humano e como poucos soube aqui, construir com as suas ações o Reino da Glória.

O Maranhão perdeu, hoje, um grande político, grande empresário e um excelente ser humano, sendo que ultimamente nas redes sociais fazia importantes comentários sobre os mais diversos aspectos inerentes ao cotidiano maranhense, sem deixar de levantar questionamentos políticos, sempre com uma postura séria, transparente e equilibrada, o que o fez ser um político, admirado e respeitado.

Tive o privilégio de trabalhar por mais de 10 anos na Rádio e TV Difusora do Maranhão, administrada diretamente por ele e não posso deixar de reputá-lo como empresário digno e valorizador de recursos humanos.

Fonte: AFD

O Maranhão é o quinto Estado do país em letalidade na pandemia com 2, 87%

27 milhões de procedimentos de saúde variados não foram realizados em 2020. Oftalmologia, cardiologia e neurologia foram os procedimentos não emergenciais que mais deixaram de ser feitos entre março e dezembro de 2020 por conta da pandemia.

Cerca de 27 milhões de procedimentos de saúde, que não são considerados emergência, deixaram de ser realizados entre março e dezembro de 2020 por conta da pandemia de Covid-19. O levantamento foi realizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que constatou a redução de, pelo menos, 16 milhões de exames de diagnóstico, 8 milhões de procedimentos clínicos, 1,2 milhão de pequenas cirurgias e 210 mil transplantes de órgãos, tecidos e células.

As áreas mais afetadas entre março e dezembro de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, foram as consultas e exames em Citopatologia (-51%), neurologia (-40%), anatomopatologia (-39%), cardiologia (-38%), oftalmologia (-34%) e medicina clínica (-33%).

Já os procedimentos que tiveram maior redução foram os de oftalmologia (-6,2 milhões), seguidos por radiologia e diagnóstico de imagem (-5,3 milhões), médico-clínico (-2,8 milhões) e radioterapia (-2,5 milhões).

Exames preventivos contra o câncer, por exemplo, também estão entre os que sofreram queda no período. A mamografia bilateral para rastreamento – que descobre precocemente o câncer de mama – teve queda de 3,2 milhões, entre março e dezembro de 2019, para 1,7 milhão no mesmo período de 2020.

De acordo com o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Donizetti Giamberardino, ainda vai levar tempo para que os atendimentos eletivos sejam normalizados. “Vai ser necessário, além de 2022, para nós recuperarmos todos esses atendimentos, todo acompanhamento e monitoramento das doenças prevalentes, toda realização de diagnósticos em câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial”, explica.

Ainda segundo Donizetti a população deve procurar atendimento médico, mas seguindo todas as medidas sanitárias recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “A retomada dos serviços médicos deve acontecer, os cidadãos não devem mais protelar seus sintomas, suas queixas e procurar serviços médicos, mas devem, sim, cumprir todas as medidas de cautela para a proteção contra a Covid-19”, destaca.

Segundo o Ministério da Saúde, no primeiro semestre deste ano foram realizadas 3,7 milhões de cirurgias eletivas, com aumento em relação ao mesmo período de 2020, que apresentou 3,4 milhões desses procedimentos.

Covid-19 

O Brasil soma 21.006.424 casos de Covid-19 e 587.066 mortes em decorrência da doença. Deste total, 215 foram registrados nas últimas 24 horas. Os dados são do balanço mais recente do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda (13).

O número de pessoas recuperadas ultrapassa 20.076.733, o que representa 95,6% do total de casos. Existem, ainda, 342.625 pessoas sob acompanhamento e 3.437 óbitos estão em investigação, que são os casos em que exames de diagnóstico são feitos após a morte do paciente.

O estado do Rio de Janeiro segue superando a média nacional com a maior taxa de letalidade do País (5,51%). Em seguida estão São Paulo, Amazonas e Pernambuco, todos com o índice acima dos três pontos percentuais. A taxa de letalidade média do Brasil é de 2,8%.

Taxa de letalidade nos estados  

  • Rio de Janeiro – 5,51%
  • São Paulo – 3,42%
  • Amazonas – 3,22%
  • Pernambuco – 3,19%
  • Maranhão – 2,87%
  • Pará – 2,82%
  • Goiás – 2,74%
  • Alagoas – 2,59%
  • Ceará – 2,58%
  • Paraná – 2,57%
  • Minas Gerais – 2,56%
  • Mato Grosso – 2,56%
  • Mato Grosso do Sul – 2,55%
  • Rondônia – 2,46%
  • Rio Grande do Sul – 2,43%
  • Piauí – 2,19%
  • Bahia – 2,17%
  • Sergipe – 2,16%
  • Espírito Santo – 2,16%
  • Distrito Federal – 2,13%
  • Paraíba – 2,12%
  • Acre – 2,07%
  • Rio Grande do Norte – 1,99%
  • Tocantins – 1,68%
  • Santa Catarina – 1,62%
  • Amapá – 1,60%
  • Roraima – 1,55%

Entre os municípios, São Luiz do Paraitinga (SP) tem a maior taxa de letalidade nacional, apresentando 31,33%. Em seguida vêm Boa Vista do Gurupi (MA), com 26,67%; Miravânia (MG), com 20%; Paço do Lumiar, que registra 16,11%; e Ribeirão (PE), cujo índice é de 16,09%.

Trinta municípios têm taxas de letalidade em 0%, ou seja, não houve nenhum óbito pela doença confirmado até o momento. Entre eles estão Mateiros (TO), Campo Azul (MG) e Pedra Preta (RN). Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.

Fonte: Brasil 61

 

Arthur Lira: Ninguém é obrigado a cumprir decisão inconstitucional

Em declarações dadas na última quinta-feira (09), o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, rebateu o discurso do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux. No dia anterior, Fux afirmou que o cumprimento da promessa feita pelo presidente Jair Bolsonaro, de não obedecer às decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF, constituiria crime de responsabilidade.

Ao comentar o assunto, Lira se posicionou de forma diferente, afirmando que ‘ninguém é obrigado a cumprir decisão inconstitucional’:

“Isso aí é uma análise que o Supremo teve da fala [de Bolsonaro]. Existem outras análises. Nós vamos esperar para ver os acontecimentos. A princípio, a assessoria jurídica está acompanhando a fala na íntegra.

Já temos alguns posicionamentos. Fala que decisões inconstitucionais não seriam cumpridas. Ninguém é obrigado a cumprir decisão inconstitucional. Uma decisão correta da Justiça todos nós temos a obrigação de cumprir”, apontou Lira.

Ao ser questionado sobre um encontro entre dirigentes de partidos para discutir a possibilidade de um impeachment contra Bolsonaro, Lira afirmou que seu partido, o PP, não participou da reunião ocorrida após as manifestações do 7 de setembro:

“Na nossa bancada, não houve. O partido progressista não teve reunião para tratar desse assunto; que eu saiba não”, declarou ele.

Jornal da Cidade Online

Respiradores fantasmas assombram Flavio Dino e Carlos Lula no TCE-MA

Do Blog Atual 7

SES desembolsou via Consórcio de Governadores do Nordeste R$ 9,3 milhões por 70 aparelhos que nunca foram entregues. Carlos Lula busca decretação de sigilo e afastamento de auditora do caso

O escândalo da compra de 70 respiradores pulmonares pelo governo Flávio Dino (PSB) com recursos destinados ao combate à Covid-19, sob dispensa de licitação, com pagamento antecipado e sem que nenhum dos aparelhos tenha sido entregue, permanece à espera de um desfecho há mais de um ano no TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Maranhão.

Aberto desde junho de 2020 e com as primeiras irregularidades constatadas menos de um mês depois, o processo aguarda parecer do conselheiro-substituto Antônio Blecaute, relator do caso, e travou após o chefe da Secretaria de Fiscalização do tribunal, Fábio Alex de Melo, reforçar a gravidade de irregularidades apontadas pelo núcleo de fiscalização da corte e sugerir a instauração de uma tomada de contas especial, tipo de apuração que busca quantificar danos ao erário e identificar seus responsáveis.

Paralisado por mais de dois meses, o processo voltou a ter movimentação na sexta-feira (10), cerca de 1 hora depois de o ATUAL7 questionar Blecaute, com o envio dos autos para o Ministério Público de Contas, para manifestação.

O próprio relatório apresentado por Fábio Alex de Melo só ocorreu após o ATUAL7 solicitar posicionamento do TCE-MA, em julho, sobre paralisação anterior do processo, por quase quatro meses.

Segundo relatório de instrução assinado pela auditora Aline Garreto, pesquisa de preços feita pela CGU (Controladoria-Geral da União) em abril do ano passado, em compras efetuadas por estados e municípios, constatou que o preço médio pago por respirador mecânico foi de R$ 87 mil. Já o Maranhão, nas compras feitas pela SES (Secretaria de Estado da Saúde) via Consórcio Nordeste em contratos de rateio, pagou quase R$ 200 mil, em média, por unidade.

No primeiro negócio envolvendo os respiradores fantasmas, de R$ 4,9 milhões por 30 aparelhos, o dinheiro foi integralmente pago à HempCare Pharma Representações Ltda, e nunca devolvido aos cofres públicos. Já na segunda operação, de R$ 4,3 milhões por 40 aparelhos, houve devolução de parte do recurso desembolsado, mas com prejuízo de quase meio milhão de reais aos cofres públicos do Estado, decorrente de variação cambial, já que a compra junto à empresa Pulsar Development Internacional Ltda foi efetivada em Euro.

O titular da SES é Carlos Eduardo de Oliveira Lula, ex-advogado eleitoral do governador Flávio Dino e presidente do Conass, conselho que representa secretarias estaduais de saúde.

Além de permanecer omitindo a compra dos aparelhos fantasmas no Portal da Transparência do governo do Estado, dificultando o controle sobre o uso e destino dado ao dinheiro público reservado para enfrentamento à pandemia, no bojo do processo que tramita lentamente no TCE do Maranhão, Lula ainda busca a decretação de sigilo e o afastamento da auditora Aline Garreto do caso.

O escândalo também deveria estar sendo investigado no âmbito do Ministério Público do Maranhão, mas o órgão que tem como função principal zelar pela boa aplicação da lei arquivou uma representação dos deputados oposicionistas Adriano Sarney (PV), César Pires (PV) e Wellington do Curso (PSDB) que pedia a apuração, dentre outros indícios de ilícitos, sobre a falta de transparência na compra dos aparelhos.

Acolhido pelo procurador-geral de Justiça, Eduardo Jorge Hiluy Nicolau, o arquivamento seguiu orientação do promotor Danilo José de Castro Ferreira, da assessoria especial de investigação de ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro privilegiado, braço direito do chefe máximo do MP maranhense.

Após uma série de trapalhadas, como a solicitação de documentos à diversas secretarias do primeiro escalão alheias à compra dos respiradores pulmonares, Danilo Ferreira entendeu que não houve conduta irregular por parte de Carlos Lula, segundo ele, devido à ausência de crime ou ato de improbidade administrativa. Desde julho, o ATUAL7 vem tentando acesso aos autos via LAI (Lei de Acesso à Informação), mas o próprio Ministério Público vem deliberadamente negando, sob alegação infundada e ilegal de que é necessário ser explicada a finalidade na obtenção da documentação.

Do Blog Atual 7

 

A violência avança no Maranhão e ratifica denúncia do coronel Ivaldo Barbosa

Há poucos dias, em entrevista concedida ao blog, o coronel Ivaldo Barbosa chamou a atenção das autoridades para o avanço da violência no Estado e com maior intensidade na Região Metropolitana de São Luís. O militar reformado da Polícia Militar do Maranhão manifestou a sua preocupação, não pela ineficiência do Sistema Estadual de Segurança Pública, mas pelo processo de sucateamento que vem enfrentando. O que as Polícias Militar e Civil estão fazendo no enfrentamento a criminalidade são verdadeiros milagres com os resultados alcançados.

Recentemente foi divulgada pesquisa, de que apenas 10% dos assassinatos são investigados no Brasil e ela também revelou, que a razão principal é o resultado do sucateamento do sistema nacional, principalmente na questão da falta acentuada de recursos humanos. O coronel Ivaldo Barbosa, quando se manifestou publicamente, foi bem claro ao destacar que a Polícia Militar do Maranhão precisa com urgência de uma reposição para o seu contingente de no mínimo três mil homens, duas mil viaturas, serviços modernos de inteligência e armamento moderno. Na Polícia Civil, o problema também é de recursos humanos acentuado, viaturas e a modernização urgente de equipamentos técnicos modernos é uma realidade que precisa ser posta em prática com urgência, destacou Ivaldo Barbosa.

Temos acompanhado operações das Polícias Militar e Civil, frutos de verdadeiros sacrifícios do pessoal envolvido, superando dificuldades e a maioria colocando as suas vidas em risco. Já sugeri, que em se tratando de ações emergenciais se faz necessário a nomeação de policiais militares e civis prontos e com total qualificação, que o número atual é insuficiente para atender a demanda, mas pelo haverá um maior enfrentamento a criminalidade, relatou o militar da reserva.

O que temos de policiais militares e civis com capacidade, experiência e determinação, que podem perfeitamente ser convocados com a absoluta certeza para garantir os direitos e a vida dos cidadãos contra a violência é um enorme efetivo, que infelizmente é ignorado, mas que pode fazer a diferença neste momento grave, disse o coronel.

O que causa preocupação é que quanto maior é a audácia das quadrilhas com armamento de última geração, quase a metade dos municípios maranhenses conta com efetivo de dois ou três militares, sem delegados e apenas um investigador e um escrivão, o que tem favorecido ações de bandidos, principalmente nos assaltos a bancos.

Particularmente, discordo de críticas feitas ao Sistema de Segurança Pública, uma vez que as falhas ou deficiências imputadas às instituições não são efetivamente delas, mas unicamente do Governo do Estado, que se omite a investir em segurança e proporciona a que as pessoas fiquem a mercê todos os dias da bandidagem e a violência avance tanto na capital como no interior, afirmou o coronel Ivaldo Barbosa.

Fonte: AFD

 

 

 

 

 

CNMP pode julgar procuradores por divulgar processo sigiloso dos senadores Romero Jucá e Edison Lobão

Está na pauta do Conselho Nacional do Ministério Público desta segunda-feira (13/9) o processo administrativo disciplinar contra um procurador regional da República, dez procuradores da República e uma promotora de Justiça de Sergipe por divulgarem, no site do Ministério Público Federal, denúncia contra os senadores do MDB Romero Jucá e Edison Lobão, além de Márcio Lobão.

São alvos do PAD o procurador regional da República José Augusto Simões Vagos; os procuradores da República Eduardo Ribeiro Gomes El Hage; Fabiana Keylla Schneider; Marisa Varotto Ferrari; Gabriela de G. A. M. T. Câmara; Sérgio Luiz Pinel Dias; Rodrigo Timóteo da Costa e Silva; Stanley Valeriano da Silva; Felipe A. Bogado Leite; Renata Ribeiro Baptista; e Tiago Misael de Jesus Martins; e a promotora de Justiça de Sergipe Luciana Duarte Sobral.

Em 9 de março de 2021, os integrantes do MP, que atuavam na operação “lava jato”, denunciaram Jucá e os Lobão, entre outros. Nessa data, havia medidas cautelares sigilosas em andamento. Porém, no dia seguinte, o site do MPF noticiou o oferecimento das denúncias, com detalhes das acusações — muitas delas ainda em segredo. Em 16 de março, a Justiça Federal no Rio reforçou o sigilo dos processos.

Para a Corregedoria Nacional, os membros do MP descumpriram o seu dever de sigilo ao fornecer os dados das denúncias à assessoria de imprensa do MPF. Por isso, foi instaurado PAD contra os envolvidos. O órgão sugeriu a aplicação da sanção disciplinar de demissão, convertida, por proporcionalidade, na pena de suspensão por 30 dias aos membros do MPF. Posteriormente, o corregedor alterou a sanção sugerida para demissão. Com relação à promotora do MP-SE Luciana Duarte Sobral, a Corregedoria recomendou diretamente a suspensão por 30 dias. O caso é o item 79 da pauta da 13ª Sessão Ordinária presencial de 2021, que ocorrerá no dia 13 de setembro, a partir das 14 horas, e no dia 14, a partir das 9 horas.

Dois lados
O problema a ser julgado envolve a situação das investigações no momento em que a denúncia foi divulgada no site. Segundo os Lobão e Romero Jucá, defendidos pelo advogado Fabio Medina Osório, a própria investigação dos então senadores estava sob sigilo desde 2017, por decisão do ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

Essa decisão foi dada quando ambos ainda tinham prerrogativa de foro. Quando os mandatos acabaram, a ação foi transferida para a 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em 2019, e o sigilo foi mantido.

No entanto, em parecer feito para a defesa dos procuradores no processo, o advogado Saul Tourinho Leal apresentou manifestação da juíza da 7ª Vara na qual ela diz que o sigilo nessa ação penal “se deu em razão de sua atribuição no próprio sistema, tendo sido mantido única e exclusivamente em razão da necessidade de garantir a medida cautelar da indisponibilidade de bens”.

Assim, a decisão do dia 16, que determinou o sigilo sobre os autos, é lida como uma ratificação pela defesa dos ex-senadores, e como instituição de sigilo pela defesa dos procuradores, apesar de o texto da decisão usar a construção “permanecer em sigilo”.

Para a defesa dos ex-senadores, a decisão judicial que decretou o “sigilo absoluto de segredo de justiça” não poderia, de forma alguma, “receber suplementação da fundamentação, como tentam os reclamados com a juntada de ofício expedido pela Magistrada”.

Medina diz que a situação criada pela defesa dos procuradores, ao pedir esclarecimentos para a juíza sobre como ela interpretava a própria decisão, é “absolutamente anômala”. “Se o órgão jurisdicional lançou uma decisão no processo, nela não consignando qual sua intenção quanto ao alcance do sigilo, tampouco limitando esse alcance a esse ou àquele ponto, a essa ou àquela informação, não pode fazê-lo a posteriori, fora do espaço dos embargos declaratórios”, aponta.

Por sua vez, a defesa dos procuradores apresenta farta jurisprudência do Supremo em favor da proteção constitucional conferida à publicidade dos órgãos e poderes públicos. “O presente caso não pode ser percebido pela ótica da imagem das altas autoridades envolvidas nas denúncias de suposta corrupção, mas pela do interesse público, da accountability ínsita às missões constitucionais do MP — o que engloba o seu dever de se comunicar com a comunidade —, do princípio republicano, que encontra alta expressão no texto da Constituição (art. 1º) e, na hipótese presente, no interesse da Justiça na garantia da efetividade da medida cautelar de indisponibilidade de bens, que restou exitosa”.

Fonte: CONJUR

 

Lei obriga a atualização do cadastro de tarifa social de energia

Lei sancionada pelo presidente Bolsonaro foi publicada nesta segunda-feira (13) no Diário Oficial da União. Lei que obriga atualização de cadastro de beneficiários da tarifa Social de Energia Elétrica é sancionada

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que torna obrigatória a atualização do cadastro dos beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica. Com isso, as famílias inscritas no Cadastro Único serão inseridas de imediato no cadastro de beneficiários. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (13).

A justificativa para a lei é que potenciais beneficiários não estariam sendo informados de forma adequada de seu direito ou não estariam sendo capazes de apresentar toda a documentação exigida para a comprovação, sendo excluídos do benefício mesmo preenchendo os critérios requisitados.

Pela publicação desta segunda, o “Poder Executivo e as concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviço público de distribuição de energia elétrica” deverão compatibilizar e atualizar a relação de cadastrados que atendam aos critérios da lei “e inscrevê-los automaticamente como beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica”. A lei entra em vigor em 120 dias.

A tarifa social de energia é destinada a famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional, ou que tenham entre seus moradores pessoas que recebam o benefício de prestação continuada da assistência social (BPC). A lei em vigor já previa o dever de informar sobre esse direito, mas não a inscrição automática para recebimento do benefício.

Entre as justificativas para a mudança na lei, está o fato de que a baixa escolaridade dos beneficiários e a dificuldade de compreender as instruções para obter o direito à tarifa pode dificultar que eles façam a requisição, disse o governo. Outro ponto que pode prejudicar o acesso é a necessidade de as famílias de baixa renda terem de se deslocar às concessionárias para formalizarem o pedido.

A Tarifa Social de Energia Elétrica é caracterizada por descontos na conta de luz para famílias de baixa renda. Para consumo de energia elétrica inferior ou igual a 30 kWh/mês, o desconto é de 65%; para consumo entre 31 e 100 kWh/mês, o desconto é de 40%; para consumo entre 101 e 220 kWh/mês, o desconto é de 10%. Não há abatimento para consumo acima de 220 kWh/mês.

Fonte: R7

 

Saidão do “Dia das Crianças” reitera deboche às vítimas

Chamada de “saidão” ou “saidinha”, a depender da região, essa invenção brasileira voltará a debochar esta semana das vítimas de crimes, inclusive violentos. Só em São Paulo vão para a rua por seis dias mais de 37 mil encarcerados para que, a título de Dia da Criança, passem tempo com filhos e netos nos quais não pensaram quando cometeram seus crimes. Entre os beneficiados estará quem matou Isabella Nardoni, garotinha de apenas 06 anos incompletos.

A ideia é proporcionar aos bandidos celebrar a data com os filhos nos quais não pensaram quando mataram, roubaram, sequestraram etc. Milhares de criminosos já foram beneficiados anteriormente, com o dia das mães e mais recente o dia dos pais

Tapa na cara

Autoridades são insensíveis ao deboche Suzane von Richthofen, que matou seus pais, celebra há anos o Dia das Mães e Dia dos Pais. O trabalhador honesto tem férias anuais de 30 dias, mas no Brasil os bandidos adquiriram o “direito” a 35 dias anuais fora dos presídios. São frequentes levantamentos indicando aumento da criminalidade e fuga de presos soltos nas “saidinhas” e “saidões”, mas infelizmente nada muda.

Coluna do Claudio Humberto

 

57 apostas de 15 estados e DF ganham a Lotofácil da Independência

Cada uma das 57 apostas vai receber R$ 2.791.889,55

O prêmio recorde da Lotofácil da Independência – mais de R$ 150 milhões – teve 57 apostas ganhadoras de 15 estados e do Distrito Federal. Cada uma vai receber R$ 2.791.889,55. O sorteio deste concurso especial 2.320 ocorreu ontem (11) à noite, em São Paulo.

Os 15 números sorteados foram os seguintes: 01, 02, 03, 05, 06, 09, 12, 13, 15, 17, 21, 22, 23, 24 e 25.

As apostas com 15 acertos foram registradas no DF (1) e nos estados de São Paulo (18), Paraná (5), Santa Catarina (5), Bahia (3), Goiás (3), Minas Gerais (2), Pará (2), Rio de Janeiro (2), Ceará (1), Espírito Santo (1), Maranhão (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Pernambuco (1), Sergipe (1). Houve, ainda, 9 apostas ganhadoras feitas no Canal Eletrônico.

Demais prêmios

A Lotofácil da Independência também premiou acertadores de 14, 13, 12, e 11 dezenas. Cada um vai receber entre R$ 1.124,02 a R$ 5,00.

14 acertos – 10.288 apostas ganhadoras – prêmio individual de R$ 1.124,02

13 acertos – 292.658 apostas ganhadoras – prêmio individual de R$ 25,00

12 acertos – 3.577.748 apostas ganhadoras – prêmio individual de R$ 10,00

11 acertos – 18.451.178 apostas ganhadoras – prêmio individual de R$ 5,00

Esta 10ª edição do concurso especial da Lotofácil da Independência pagou o maior prêmio da história da modalidade. De acordo com a Caixa. o maior prêmio até então tinha sido de R$ 124,9 milhões, em 2020.

Agência Brasil

 

Governo Lula e o escândalo que destruiu a Varig – maior empresa aérea brasileira

A Varig, maior empresa de aviação do país, quebrou em 2006, deixando milhares de famílias na rua da amargura.

Alexandre Pires, um dos ex-funcionários, conversou com exclusividade com a repórter Berenice Leite sobre o caso e contou tudo que os funcionários sofreram desde que a companhia faliu após ser boicotada durante o governo Lula.

“Foi uma questão política, bem grave, que gerou a falência da Varig. Com isso, milhares de famílias ficaram sem receber até hoje, já são 15 anos. Em agosto, aconteceria o quarto rateio do dinheiro a receber, mas o juiz bloqueou o recebimento”, lamentou.

Pires contou que muitos colegas que trabalharam na Varig ainda passam necessidade, porque estavam prontos para se aposentar e foram demitidos.

Contribuintes do plano Aerus, a previdência privada da empresa, eles ficaram sem receber o benefício pelo qual pagaram durante anos.

De acordo com o ex-funcionário, o que se ouvia nas reuniões é que os diretores da empresa não queriam participar do ‘toma lá, dá cá’, propinas, algo típico do governo Lula.

“A Varig não aceitou e, consequentemente, houve uma retaliação. Dizem também que José Dirceu tinha ações da TAM. A gente sabe onde a TAM nasceu, no ABC paulista… A única empresa que cresceu nessa época foi a TAM”, ressaltou.

Fonte: Jornal da Cidade Online