Justiça suspende custódia de presos em Peri Mirim devido superlotação e condições insalubres na unidade prisional

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Há poucos dias o defensor público Rodrigo Casimiro dos Reis, do Núcleo Regional de Balsas, constatou e denunciou inúmeras irregularidades na Unidade Prisional de Ressocialização de Carolina, na região Sul do Estado. Dentre elas, está a superlotação, mistura de presos condenados com provisórios e inúmeras regras estabelecidas pela Lei das Execuções Penais, que estão sendo excluídas dos direitos dos encarcerados. A Defensoria Pública do Maranhão fez denuncia a diversas instituições do Governo do Estado e do Poder Judiciário.

Outra denúncia de superlotação e condições insalubres foi feita pela jioz de direito Michelle Amorim Sancho Souza, titular da Comarca de Bequimão, que determinou através de portaria, a proibição imediata de custódia de presos na Delegacia e Unidade Prisional de Peri Mirim. A magistrada tomou a decisão diante de relatório das autoridades policiais do município, em que fica constatado a superlotação e outros fatores graves, que podem se constituir em riscos sérios problemas dentro da unidade.

                        Justiça determinou a reforma da unidade prisional desde agosto de 2017

 

Tramitou na unidade jurisdicional de Bequimão, uma Ação Civil Pública do Ministério Público, julgada em 29 de agosto de 2017, que determinou ao Governo do Estado, que arcasse com as responsabilidades e despesas naturais para a reforma da delegacia já administrada pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária, além de que fosse criada uma delegacia de policia no município com a nomeação de um delegado de policia para atuar no município com prazo previsto de 90 dias.

Diante da omissão das autoridades, o tratamento indigno e os sérios riscos de conflitos entre presos, a juiz Michelle Souza, mandou suspender a custódia de presos de outros municípios, com a exceção de pessoas presas dos municípios de Bequimão e Peri Mirim.

A decisão foi encaminhada pela juíza com cópias da portaria, ao Tribunal de Justiça do Estado, a Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Maranhão, aos Secretários de Administração Penitenciária e de Segurança Pública, a Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão, aos Juízes das Comarcas da Baixada Maranhense e ao Ministério Público do Estado Maranhão.

 

                       Maquiagem e discriminação dentro do Sistema Penitenciário podem gerar problemas sérios

 

O Sistema Penitenciário do Maranhão, de há muito improvisa maquiagens com pequenos grupos de presos, tentando dar uma demonstração de uma realidade inexistente, principalmente na questão da ressocialização. Tudo não passa de articulações, ainda mais que não deve contar com a devida fiscalização, naturalmente dentro das orientações do Conselho Nacional de Justiça. Com certeza, assim como Carolina e Peri Mirim, devem ter muitas outras unidades prisionais tratadas de formas idênticas.

Um dos fatores mais sérios existentes no Sistema Penitenciário do Maranhão está na questão dos salários dos agentes penitenciários provisórios, contratados mediante processo seletivo e com a maioria indicados por políticos. Um agente penitenciário concursado recebe os seus salários com direito a insalubridade e risco de vida, que adicionados ao contracheque superam em mais de 50% ao dos temporários, que são excluídos da insalubridade e do risco de vida.

Diante de uma realidade séria, além de que o Governo do Estado não realizou mais concurso público e decidiu explorar e colocar em risco a vida de milhares de pessoas, haja vista que o pessoal contratado é de três mil pessoas, enquanto os agentes efetivos são apenas um pouco mais de 600, existe uma desmotivação natural na maior parte do pessoal que integra a administração das unidades prisionais do Maranhão.

Toda a problemática é de conhecimento da Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Maranhão, uma vez que se trata de questão de direito e que pode interferir em toda a instituição. Na SEAP, o que tem crescido com bastante eficiência é a República Mineira, a importação de muita gente pelo secretário Murilo Andrade, os quais ocupam cargos estratégicos dentro da pasta, com muitas vantagens pecuniárias.

 

 

 

 

 

 

 

 

Revisão dos benefícios do INSS já resultou em economia de R$ 9,6 bilhões

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A Previdência Social espera elevar a economia com gastos para mais de 15 bilhões de reais

O Ministério do Desenvolvimento Social informou que, desde o início da revisão dos auxílios-doença e das aposentadorias por invalidez, em agosto de 2016, já foram feitas 764 mil perícias, resultando em economia de R$ 9,6 bilhões.Segundo o ministério, ao todo, o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) revisou 404 mil auxílios-doença e anulou 78% deles, além de 359 mil aposentadorias por invalidez com 108 mil cancelamentos.

Em quatro meses, o governo federal fez mais de 500 mil perícias médicas nos auxílios-doença e nas aposentadorias por invalidez pelo Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade.Em nota, o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, disse que aperfeiçoar o processo de concessão e manutenção de benefícios é zelar pelo dinheiro do trabalhador brasileiro que contribui para a Previdência Social.

“Fazer uma adequada gestão dos recursos é garantir que o recurso da Previdência chegue às mãos de quem realmente precisa. Mantém a sustentabilidade do sistema e o bom uso do dinheiro, que, em última análise, é daqueles que contribuem para a Previdência”, afirmou, em nota, Alberto Beltrame.

Segundo o ministério, a agilidade nas revisões dos benefícios do INSS foi possível graças à grande adesão dos médicos peritos ao Programa de Gestão das Atividades Médico Periciais, em que os profissionais são avaliados pelo cumprimento das metas de produtividade e não pelo número de horas trabalhadas.

Para Beltrame, o apoio dos médicos peritos à iniciativa foi essencial para que o INSS conseguisse atender a todos os segurados convocados para o processo de revisão. “O trabalho dos peritos é extremamente relevante, tem dado resultados muito significativos e a adesão de quase 97% da categoria é uma prova disso”, disse o ministro.

Ao todo, o governo federal vai revisar 552 mil auxílios-doença e 1 milhão de aposentadorias por invalidez até o final de 2018 e espera economizar até o fim do ano R$ 15,7 bilhões.

Fonte: Agência Brasil

Para 94% dos médicos ginecologistas e obstetras plano de saúde interfere na conduta deles

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– A maioria dos ginecologistas e obstetras do estado de São Paulo, 94%, afirma que o plano de saúde interfere na autonomia do médico. Os profissionais apontam várias formas de intervenção das operadoras de saúde, que vão desde o não pagamento de procedimentos e consultas até pressão para influenciar o tempo e local de internação. As informações são de um levantamento da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), feito pelo Datafolha e divulgado nesta quinta-feira (05).

Para a presidente da Sogesp e professora da Faculdade de Medicina da USP, RossanaPulcineli Francisco, o resultado da pesquisa é preocupante. “A gente não achava que essa interferência na conduta médica fosse tão grande”, diz.

A pesquisa entrevistou 604 ginecologistas e obstetras, por telefone, entre 24 de maio e 14 de junho de 2018. A margem de erro é de 4 pontos.Entre os entrevistados, 78% dizem que o não pagamento, por parte do plano, de procedimentos já realizados é uma das maiores interferências.Pulcineli cita como exemplo o número de consultas no período final de gestação. “O recomendado é ter uma consulta a cada sete dias. Mas a maioria dos planos vai pagar um retorno a cada 15 dias, ou seja, um não será pago”, afirma.

Segundo ela, isso pode influenciar a decisão do obstetra sobre quais casos vai aceitar. “O médico pode deixar de fazer pré-natal ou não aceitar gestantes de risco, que precisam de consultas mais frequentes, muitas das quais o plano não vai pagar”, diz.

Outras intervenções comuns listadas pelos médicos são: restrições a doenças preexistentes (74%) e a exames e tratamentos (73%).”O profissional pede um tratamento, mas o plano não libera. Ele é obrigado a trocar por um mais barato”, diz Pulcineli. O mesmo pode ocorrer em cirurgias, como a retirada de um cisto no ovário, afirma.”O médico pode fazer uma videolaparoscopia, que é menos invasiva, com uma recuperação melhor para o paciente. Mas, por ser mais cara, é substituída por uma cirurgia aberta, com mais riscos.”

Na pesquisa, 61% dos médicos também relataram restrições a internação de pacientes, e 57%, interferências no tempo de internação. Há ainda, para 65%, uma pressão para indicar a rede conveniada para realizar procedimentos.

Dois terços dos médicos consideraram a qualidade dos serviços das operadoras como regular, ruim ou péssima. A Amil e a NotreDame Intermédica foram os planos com pior avaliação: foram mencionados por 13% dos profissionais.

Procurada, a NotreDame Intermédica não quis se manifestar. A Amil disse que “respeita e valoriza a classe médica”. “[A empresa] adota as melhores práticas de gestão entre os seus credenciados”, afirmou, por meio de nota.A pesquisa também avaliou o SUS em São Paulo: 83% dos médicos consideram a qualidade do serviço no estado regular, ruim ou péssima. Além disso, 81% afirmaram já ter sofrido algum tipo de agressão no SUS, principalmente verbal e psicológica – 15% foram vítimas de agressões físicas.

Procurada, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa operadoras, diz que a “responsabilidade pelo ato médico é exclusiva e indelegável do médico”. “Isso não impossibilita que as equipes médicas das operadoras solicitem informações, esclarecimentos e justificativas da conduta proposta. Perguntar não é interferir”, diz.Já a Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde) diz que as operadoras “mantêm canais permanentes de diálogo e negociação com os prestadores de serviços”.

A FenaSaúde afirma que nem sempre consultas e exames complementares geram cobrança de honorário e que os mecanismos de direcionamento de consultas, exames ou internação estão previstos na Lei dos Planos de Saúde.

A Abramge diz que a possibilidade de escolha do paciente varia de acordo com o contrato firmado com a operadora.Sobre a avaliação que os médicos fazem do serviço, a Abramge menciona outras pesquisas de satisfação, com resultados mais positivos. “A Abramge vê com preocupação que os próprios prestadores de serviços considerem baixa a qualidade de seus serviços”.

A FenaSaúde diz que, segundo pesquisa do Ibope de 2017, 8 a cada 10 brasileiros beneficiários de planos de saúde estavam satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço.O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) deixou a Câmara de Saúde Suplementar da ANS (agência nacional de saúde), que regula os planos, afirmando que as recentes mudanças nas regras publicadas pela agência foram aprovadas “sem acolher nenhuma” de suas propostas.

Já a ANS afirma que incorporou total ou parcialmente seis propostas do instituto em consulta pública sobre o tema.

Fonte: Folhapress

Caixa dois eleitoral: de onde vem o dinheiro dos candidatos?

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Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), Vaquinha Virtual e demais doações de dinheiro de pessoas físicas, venda de bens e serviços, eventos. Basicamente, são essas as formas legais de financiar uma campanha eleitoral no Brasil.Com a minirreforma de 2015, uma série de regras mudou: empresas não podem mais doar; pessoas físicas podem, mas há um limite; e os gastos de cada candidato têm um teto menor.Com essas mudanças, poderíamos esperar para 2018 as eleições mais baratas dos últimos anos, não fosse um detalhe: o caixa dois.“Quase 40% do montante das campanhas vinham de empresas que doavam. O grande doador da campanha saiu, mas a necessidade do dinheiro não mudou. É aí que aparece o dinheiro não declarado”, diz a cientista política Marcela Machado.

Como são as contas de campanha?

Segundo a Lei das Eleições (lei nº 9.504/97), os candidatos e partidos políticos precisam abrir contas bancárias especificamente para movimentar o dinheiro relativo às campanhas eleitorais. Todas as receitas e despesas devem ficar registradas por recibos e notas fiscais.A abertura da conta bancária é obrigatória e qualquer arrecadação feita antes disso é considerada irregular. Os recursos movimentados podem ser tanto dos próprios candidatos (de acordo com as regras do TSE) quanto de doações.Os gastos são inúmero e envolvem produção de material impresso, compra de espaço na mídia, contratação de cabos eleitorais, organização de eventos, aluguel de carros e quartos para viagens, entre tantos outros.

Quem fiscaliza?

Ao final da campanha, as contas são encerradas e os candidatos declaram todo o dinheiro movimentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) – dependendo da eleição.Os tribunais responsáveis checam, então, se as contas estão dentro das normas. “O problema é que são muitos candidatos e os tribunais não têm condições de analisar todas as contas. Muita coisa se perde”, afirma Ricardo Caldas, cientista político da Universidade de Brasília (UnB).

E quando a conta não bate?

Se os tribunais encontrarem irregularidades, os casos serão encaminhados ao Ministério Público Eleitoral – que deve avaliar se houve ou não crime contra o poder econômico.Os partidos que não têm as contas aprovadas perdem quotas do Fundo Partidário, podem ser obrigados a devolver quantias em dinheiro e pagar multas.

Mas, afinal, o que é caixa dois?

Quando parte desse dinheiro movimentado não é declarada, dizemos que ela compõe o caixa dois da campanha. A origem dos valores pode ser:

– Lícita: quando o dinheiro é legal, mas o candidato não declara para não pagar impostos ou para esconder o destino do recurso, por exemplo. É o caso de compra de votos.

– Ilícita: quando o dinheiro vem de atividades ilegais como tráfico de drogas, contrabando, venda de armas ou de práticas de corrupção, como desvios de verbas públicas, por exemplo.

Também é considerado caixa dois de campanha eleitoral o dinheiro que tem origem ilegal, mas é declarado, explica Ricardo Caldas. Nesse caso, o caixa dois aparece no caixa 1.“A única situação legal é fazer a declaração com dinheiro proveniente de doações regulares e previstas em lei. Todas as demais doações são caixa dois”, diz ele.

Caixa dois é crime?

Não existe no Brasil uma lei que criminalize especificamente o caixa dois. Contudo, além da sonegação fiscal e falsidade ideológica eleitoral (quando se dá informação errada sobre a campanha), a prática de caixa dois pode encobrir uma série de outros crimes ligados à origem do dinheiro.Os recursos ilícitos podem vir, por exemplo, do tráfico de drogas, contrabando ou venda de armas. Se a origem for doação de uma empresa que mantém dinheiro não declarado no exterior, o crime é evasão de divisas.Quando o dinheiro é colocado no sistema econômico do país de forma ilícita, ele configura ainda “lavagem de dinheiro” – que é tornar “limpo” um dinheiro de origem “suja”.E por fim, o dinheiro de caixa dois pode vir de práticas de corrupção envolvendo o poder público, como pagamento de propinas pelas empresas em troca de “favores” políticos. O maior exemplo são as empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato.

Quais as regras do financiamento eleitoral?

  • Somente pessoas físicas podem doar.
  • A doação deve ser feita por recibo assinado pelo doador e não pode ser superior a 10% dos rendimentos brutos do ano anterior.
  • Cada cargo ou chapa eleitoral pode receber no máximo 10 salários mínimos por doação.
  • Doações acima do limite poderão gerar multa de até 100% do valor em excesso.
  • As doações só podem ser feitas por cheques cruzados e nominais, transferências eletrônicas, depósitos identificados ou através do sistema disponível no site do candidato, partido ou coligação na internet.
  • As doações podem ser feitas com cartão de crédito – o sistema deverá identificar o doador e emitir recibo para cada doação feita.
  • Partidos ou candidatos podem vender bens e serviços ou fazer eventos para arrecadar valores.
  • Estão permitidas campanhas de financiamento coletivo (crowdfunding).

Os limites de gastos por campanha, em 2018, são:

  • Presidente: R$ 70 milhões.
  • Governador: de R$ 2,8 milhões a R$ 21 milhões (conforme o número de eleitores de cada estado).
  • Senador: de R$ 2,5 milhões a R$ 5,6 milhões (conforme o número de eleitores do estado).
  • Deputado federal: R$ 2,5 milhões,
  • Deputado estadual ou distrital: R$ 1 milhão.

Fonte: Yahoo Noticias

 

SINDSPEM impetra mandado de segurança contra o Estado para garantir direitos à insalubridade dos servidores da SEAP

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O Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Maranhão – Sindspem vai impetrar mandado de segurança contra o Governo do Estado para garantir a que não seja suspensa a insalubridade dos servidores estaduais do Sistema Penitenciário, quando dos períodos de férias e licença prêmio.

De acordo com o presidente Ideraldo Gomes, do Sindspem a suspensão da insalubridade é feita de maneira arbitrária e para o retorno, depois das férias e licenças prêmio, a recomposição ao contracheque do servidor demora até três meses, com o servidor fazendo cobranças constantes.

A atitude do Governo do Estado foi denunciada por Cleinaldo Lopes, presidente licenciado do SINTSEP, que inclusive determinou que a assessoria jurídica da entidade de classe ingressasse na justiça para o governo restabelecer o que é de direito. À época, o dirigente registrou que o governo Flavio Dino, além de ter sido o pior governador de todos os tempos para os servidores públicos, ainda quertirar o que é de direito dos funcionários.

Ideraldo Gomes diz que a indignação dos servidores é bastante acentuada e lembrou que os agentes penitenciários provisórios são excluídos dos diretos de insalubridade e risco de vida, o que fere princípios emanados da lei trabalhista, mas quem pelo menos tentar reivindicar é sumariamente exonerado, de acordo com relatos feitos por empregados nas unidades prisionais da capital e do interior.

O dirigente do Sindspem, Ideraldo Gomes deixou claro que a ação deverá ser protocolada na justiça, na próxima semana.

 

Adriano Sarney diz que Flavio Dino vai quebrar o fundo de aposentadoria e pensão dos servidores – FEPA

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O deputado estadual Adriano Sarney (PV) afirmou, nesta quinta-feira (5), na Assembleia Legislativa, que “o governo Flávio Dino (PCdoB) está quebrando o Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (FEPA), cujos ativos financeiros sofreram uma baixa extremamente volumosa nos últimos anos, pois tinham R$ 1,1 bilhão de saldo ao final de 2016, mas este número foi reduzido para R$ 665 milhões, ao término de 2017, podendo terminar, este ano, com menos de R$ 200 milhões.

“Desde o início do meu mandato, venho alertando sobre as ações irresponsáveis deste governo em relação às finanças do Estado e ao futuro dos servidores públicos estaduais, aposentados e pensionistas. Demonstrei, com relatórios oficiais, que o governo comunista está quebrando o FEPA”, declarou o parlamentar.

Adriano mencionou ainda, os ativos imobiliários do FEPA. “Ou seja, prédios e propriedades entre os quais o Sítio Santa Eulália, avaliados em cerca de R$ 2,1 bilhões,correm riscos de serem negociados (vendidos) pelo governo”.

O parlamentar requereu ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (SEGEP), do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (IPREV), informações completas sobre a situação da previdência e dos fundos previdenciários do Estado do Maranhão.

O requerimento de número 334/2018, de autoria de Adriano, foi indeferido pela Mesa, mas o parlamentar considerou a decisão arbitrária e recorreu ao plenário, que deverá votá-lo na próxima sessão.

Fonte: Agência Assembleia

Prefeitura faz concretagem na travessa do Mercado Central e a obra causa desconfiança a feirantes

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Fui acionado na manhã de ontem por alguns feirantes do Mercado Central para ver de perto a concretagem da travessa do Mercado Central, localizado de trânsito intenso, principalmente de alguns coletivos que fazem transporte para o interior da ilha. Como leigos, mas portadores de bem senso, os feirantes questionavam, como grande quantidade de concreto vinha sendo jogado em um local que não foi devidamente compactado, além de que não foi colocada qualquer tela de ferro para dar consistência ao concreto, evitando assim a que com o peso dos coletivos e outros veículosvenha ser danificado.

Originalmente a travessa do Mercado Central era de paralelepípedo, depois adicionaram por cima uma camada de asfalto, que pouco tempo durou e ela retornou a origem antiga. Por falta de manutenção e os veículos pesados, foram criados buracos e o trânsito no local ficou bastante prejudicado.

Para fazer a concretagem, uma máquina fez o nivelamento da rua, um serviço de improviso e nas fotos se pode ver que estavam jogando concreto sobre o local sem estar devidamente compactado, o que chamou a atenção dos feirantes.  Eles diziam, assim é que se protege as empreiteiras com o dinheiro do povo. Com certeza tem muita gente ganhando, agora que estamos em plena campanha eleitoral. Daí a razão de não se promover pelo menos melhorias dentro do Mercado Central. Vamos aguardar mais uma das inúmeras obras que se executa para favorecer muita gente, o que é bastante lamentável, afirmaram os feirantes.

 

Justiça de Bom Jardim condenou dono de animal em quase R$ 50 mil por acidente com veículo em rodovia com vítimas

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O dono de um animal terá que reparar os danos causados a um casal em um acidente automobilístico ocorrido no município de Bom Jardim. Além do pagamento de R$ 40 mil a título de danos materiais, ele foi condenado, ainda, ao pagamento de R$ 3 mil a título de danos morais, a cada um dos dois requerentes. A sentença se deu em ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos materiais e morais, com pedido de liminar.

Os autores alegaram na ação que sofreram um acidente automobilístico ocasionado por um animal na rodovia, causando-lhes tanto danos físicos como morais. A mulher sofreu cortes na cabeça e uma fratura no quinto metacarpo direito e luxação no segundo. Já o homem alegou ter ficado abalado psicologicamente. Além disso, houve o prejuízo de aproximadamente R$ 40 mil reais no veículo com o acidente, que teria sido provocado por um animal de propriedade do requerido. O pedido foi no sentido de determinar ao requerido que lhes restituísse o valor de toda a despesa realizada com o tratamento da lesão, bem como do valor referente ao dano do veículo.

A sentença frisou as normas do Código Civil, segundo o qual é objetiva a responsabilidade do proprietário de animal pelos danos causados por este a terceiros, apenas podendo ser afastada na hipótese de culpa exclusiva da vítima ou força maior/caso fortuito. “Nesse caso, é incontroverso o acidente automobilístico sofrido pelos autores, e que a sua causa foi o atropelamento de um animal que se encontrava no meio da rodovia. Da mesma forma, não subsiste dúvidas de que o animal era de propriedade do ora requerido, tanto por sua confissão quanto pelo ferro inserido no animal, o qual, conforme se vê, identifica os nomes do requerido, sendo que o cerne da questão é saber de quem seria a culpa (do dono do animal ou exclusiva da vítima ou, ainda, que o evento tenha sido causado por um caso fortuito) e a eventual indenização material e moral”, analisou o Judiciário.

A sentença ponderou que não mereceu prosperar a tese da defesa de que o evento ocorreu por um caso fortuito, pois o requerido sempre manteria suas cercas em bom estado, impedindo assim a fuga de animais para a rodovia. “Não obstante as fotos anexadas aos autos, observa-se que as medidas de contenção de animais por parte dele não funcionaram, vindo ao menos um de seus animais a invadir a rodovia federal e causar o acidente ora em análise, o que demonstra que suas medidas de segurança não tiveram êxito”, frisou.

A sentença entendeu também que não ficou demonstrada a imperícia do motorista ao atropelar o animal, pois, não obstante o veículo estivesse em velocidade um pouco superior à permitida no local (que era de 80 km/h e ele se encontrava entre 90 e 100 km/h), tem-se que o surgimento de um animal no meio da rodovia é algo que não se pode considerar como comum, a ser esperado por qualquer condutor de veículo automotor, tendo o autor, ainda, tentado desviar para esquerda, porém, não obteve êxito.

“Do exposto, julga-se procedente, em parte, o pedido ajuizado pelos autores, pelo que condeno o réu a pagar à parte autora (solidariamente), a título de danos materiais, o valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), bem como pagar a quantia de R$ 3.100,00 (três mil e cem reais) à requerente, referente à metade do valor por ela despendido e deixado de receber por conta do acidente, ao tempo em que condeno, ainda, o requerido, ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais), a título de danos morais, a cada um dos requerentes”, finaliza a sentença, assinada pelo juiz Bruno Barbosa Pinheiro, titular de Bom Jardim.

Assessoria de Comunicação
Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão

PCC monta ‘RH’, tem setor para prisões femininas e cria até curso de fazer bomba

            

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O PCC é uma das organizações criminosas que mais enfrenta o Poder do Estado

Denúncia de 596 páginas do Ministério Público mostra que após isolamento de Marcola, em dezembro de 2016, uma cúpula interina passou a mandar na facção e chegou a ordenar quase cem assassinatos dentro e fora dos presídios em 13 Estados.

A reportagem é de Marcelo Godoy, publicada por O Estado de S. Paulo

O Primeiro Comando da Capital (PCC) montou um setor de “recursos humanos”, responsável pela manutenção de um cadastro atualizado de seus integrantes, além de organizar cursos de fabricação de bombas e de formar um “time” de matadores profissionais. A facção criou outro setor para expandir a atuação em presídios femininos, um PCC Mulher. Essas são algumas das revelações da denúncia obtida pelo Estado da Operação Echelon. Ao todo, 70 homens e 5 mulheres foram acusados pelo crime de organização criminosa pelo Ministério Público Estadual.

Interceptações telefônicas e cartas apreendidas mostram que quase uma centena de assassinatos dentro e fora dos presídios foi cometida sob as ordens da cúpula da facção em 2017 em pelo menos 13 Estados – além de ataques contra policiais e agentes prisionais em cinco Estados. Tudo planejado a partir da Penitenciária 2 (P2) de Presidente Venceslau, na região oeste de São Paulo.

A denúncia da Operação Echelon tem 569 páginas e é assinada pelo promotor Lincoln Gakiya. Ela mostra que após Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, ser internado no regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em dezembro de 2016, uma cúpula interina passou a mandar no dia a dia da facção. Seus integrantes são os principais acusados na denúncia. Ao todo, são sete homens, dos quais dois se destacavam: Claudio Barbará da Silva, o Barbará, e o sequestrador Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden.

Durante as investigações, o serviço de inteligência da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) apreendeu seis grupos de cartas escritas pelos sete detentos. Elas haviam sido jogadas pelos presos no esgoto da P2, mas ficaram paradas em redes montadas pelos agentes. Depois de serem desinfetadas, foram remontadas e lidas pelos agentes. Por meio delas foi possível montar o organograma da chamada Sintonia Final dos Estados e Outros Países.

Esse setor ficou responsável por chefiar os 20,4 mil integrantes da facção em outros Estados – o grupo tem cerca de 10 mil membros em São Paulo, os chamados “irmãos”. Passou também durante 2017 a responder pela cúpula, cuidando da guerra contra facções rivais como o Comando Vermelho (CV) e a Família do Norte (FDN), além de planejar atentados contra prédios públicos e agentes do Estado.

Cadastro

Foi para manter o controle desse exército que a facção criou um novo setor. Segundo a denúncia, durante as interceptações telefônicas foi possível identificar essa nova célula da organização criminosa “denominada Cadastro (cujos integrantes são chamados de cadastreiros)”. “Alguns participantes da facção telefonam aos outros e efetuam um recadastramento para atualizar informações. É cediço que, com frequência, os membros da facção modificam seu apelido identificador e função na organização (promoção, rebaixamento e exclusão da facção)”, afirma o Ministério Público.

No dia 9 de setembro, por exemplo, às 20h48, Renato Carvalho de Azevedo, o XRE, telefonou para um homem que exige seus dados para verificar sua identidade, em um procedimento parecido com o de instituições bancárias para confirmar a identidade de clientes que fazem operações por telefone. Renato é obrigado a fornecer seu nome, o número de sua matrícula no sistema prisional, seu primeiro apelido no mundo do crime (“Fuzil”) e sua “quebrada de origem”. Ele responde: Capão Redondo (zona sul de São Paulo). “Quebrada atual?”, indaga o responsável pelo cadastro. “Campo Grande, MS”.

Depois, o cadastreiro pede a data de batismo (entrada na facção) e o local do batismo. “Em 25/10/2015, em Lavínia III (penitenciária).” Por fim, questiona os dados de seu padrinho, o bandido que o apresentou para entrar na facção. Tudo é conferido do outro lado da linha. Por fim, o responsável pelo cadastro pergunta se Azevedo tem alguma dívida e qual a sua “responsa”.

A investigação mostra ainda que, em 18 de fevereiro de 2017, a cúpula mandou mensagem para outros Estados cobrando mais esforço para a “expansão da facção em unidades femininas”. Para a facção era importante fazer novos “batismos”, filiações de mulheres à organização, consolidando uma espécie de PCC Mulher, o setor feminino da facção criminosa paulista.

Bombas

Em outra mensagem apreendida, a inteligência da SAP encontrou um texto de um integrante da cúpula interina – Reginaldo do Nascimento, o Jatobá –, no qual o acusado cobrava dos demais Estados o envio das pessoas selecionadas para o curso de explosivos que a facção ia dar em São Paulo. A ideia era dar instrução aos integrantes da organização para a confecção de bombas que seriam usadas em futuros atentados contra prédios públicos. Os bandidos deveriam estar prontos para quando o comando desse a ordem para agir.

Em outro ponto, observa-se que a facção criou um setor para cometer assassinatos, a chamada Sintonia Restrita. Por meio das interceptações, foi descobriu-se a tática da organização. Para essa área, seriam selecionados só criminosos “responsáveis e disciplinados”. Eles devem formar um “time”.

De acordo com a denúncia, quem é do Estado onde o crime vai acontecer não deve participar da ação. Só bandidos de outros Estados – a equipe de fora enviada pela cúpula – é que deve ser responsável pelo cumprimento da ordem. O “time” vai receber do pessoal local os dados do “alvo”: rotina, endereço e veículo usado pela vítima.

Segundo a denúncia do Ministério Público, esse esquema serviria para proteger integrantes da facção da repressão das forças de segurança estaduais. Durante a investigação, verificou-se também que o PCC praticou atentados no Rio Grande do Norte, em Minas, em Santa Catarina, em Alagoas e no Paraná.

Fonte: IHUSINOS

Governo retira R$ 400 milhões do FEPA e aposentadoria dos servidores fica ameaçada, diz Eduardo Braide

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O deputado Eduardo Braide (PMN) usou a tribuna, na quarta-feira (4), para anunciar o Requerimento 336/2018, de sua autoria, convidando o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (IPREV), Joel Fernando Benin, a prestar esclarecimentos na Assembleia Legislativa sobre os atos de gestãoadministrativo-financeira daquele órgão.

“É preciso que o presidente do IPREV venha a esta Casa explicar o porquê, da retirada de recursos, da ordem de mais de R$ 400 milhões, de uma aplicação, causando, desta forma, prejuízos em relação aos rendimentos do FEPA. Além disso, ele precisa também explicar porque está havendo atraso no pagamento dos aposentados. O que aconteceu com o dinheiro do FEPA? Já não há mais recursos garantidos? São esses alguns dos questionamentos, que devem ser respondidos aos servidores do Estado. Eles esperam por essas respostas”, destacou o deputado.

Também no discurso, Eduardo Braide lembrou que, desde o ano passado, vem denunciando o remanejamento de recursos do FEPA.

“Desde a criação do IPREV, denunciei nesta tribuna, a utilização política deste órgão”. Começou com o Decreto 33.594/2017, que remanejou 24 dos 63 cargos em comissão do Instituto para a Secretaria de Governo (SEGOV), com fins estritamente eleitorais. Por outro lado, denunciei, ainda, o remanejamento de recursos do FEPA para outras áreas do Governo. Alertei à época que esses remanejamentos comprometeriam os pagamentos dos aposentados e pensionistas. E o resultado está aí: incerteza e atraso nos pagamentos”, explicou o parlamentar.

O deputado concluiu alertando sobre a importância da aprovação do Requerimento 336/2018, que pede a vinda do presidente do IPREV, Joel Fernandes Benin, à Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos.

“Recebi esse pedido de vários servidores do Estado, em face aos últimos acontecimentos – atraso no pagamento e retirada de aplicação dos recursos do FEPA. A Assembleia precisa cumprir o seu papel de fiscalizar o Poder Executivo e, nesse caso, garantir a tranquilidade dos servidores quanto ao recebimento dos seus benefícios, bem como o futuro dos aposentados e pensionistas do Estado. Não podemos deixar acontecer no Maranhão o que houve no Rio de Janeiro”, ressaltou Eduardo Braide.

O Requerimento 336/2018, que trata da vinda do presidente do IPREV, Joel Fernando Benin, à Assembleia Legislativa no dia 11 de julho às 11h devendo antes o requerimento ser apreciado pelo plenário do legislativo estadual.

Fonte: Agência Assembleia