O aumento da extrema pobreza no Maranhão foi o clientelismo político na Agricultura Familiar

               Uma das grandes causas, que concorreu decisivamente para o aumento da extrema pobreza no Maranhão, foi o vergonhoso clientelismo político partidário implantado pelo governo Flavio Dino na Agricultura Familiar. A distribuição de ferramentas e implementos agrícolas para lavradores e em alguns casos para entidades não identificadas com a produção agrícola no meio rural, em troca de votos foi um dos fatores para semear a fome, a miséria e a exclusão social no campo. Os verdadeiros exércitos de miseráveis que perambulam pelas ruas dos centros dos municípios e da capital, a maioria sob o efeito de drogas e outros na pratica de delitos tiveram em grande parte a sua origem no meio rural, originando um grande êxodo.

O Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, que estimula a produção de alimentos e a fixação de famílias no campo, inclusive com incentivos e financiamentos, deixa a responsabilidade da assistência técnica para os estados. No Maranhão ela tem sido de péssima qualidade, não relacionada aos técnicos, mas as condições oferecidas para os profissionais fazerem acompanhamento ao agricultor, desde a área a ser utilizada, passando pelo plantio, tratos culturais até a colheita e orientações à comercialização.

O governo do Estado ao contratar engenheiro agrônomo por um salário de miséria, através de seletivo e não lhe dar as mínimas condições para acompanhar as áreas de pequenos agricultores, é não querer ver melhorias na vida das famílias. O agricultor, geralmente não consegue resultados positivos, em razão da falta de assistência técnica e mais precisamente nos casos de pragas e doenças.

Quem conseguiu financiamento bancário, que antes era pobre passou a ser miserável sem poder honrar compromisso e assim as desigualdades assumem proporções sérias e o resultado é a extrema pobreza.

Esta semana o deputado Cézar Pires denunciou que os pequenos agricultores não receberam sementes no período plantio, o que já compromete seriamente uma possível produção. Outro fator muito sério, é se realmente vão distribuir sementes selecionados com garantia de 100% de germinação e produtividade, ou se vão distribuir grãos rotulados de sementes que não germinam, para fomentar mais fome, mais miséria e mais vulnerabilidade para a compra do voto por meia cesta básica.

 

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