A volta à cena do crime pode já ser uma realidade na Petrobras. Um contrato com a Petroquímica Unigel, que pode levar a empresa a sofrer um prejuízo de quase R$ 500 milhões, está em apuração numa sindicância instaurada.
O procedimento investigativo já efetuou inclusive o recolhimento dos celulares dos diretores, William França e Sérgio Caetano, suspeitos de participação no sentido de aprovar o contrato entre as empresas. Eles inclusive teriam mencionado a necessidade de orquestrar uma greve, o que justificaria a urgência em finalizar o contrato lesivo para a empresa.
O tal documento prevê a industrialização, armazenamento, expedição, faturamento e pós-venda de ureia e amônia pelas fábricas de fertilizantes nitrogenados da Petrobras em Sergipe e na Bahia, “alugadas” ao grupo Unigel desde 2019. Uma auditoria feita pela empresa KPMG também sugeriu que os dois diretores sejam afastados enquanto as investigações não terminam.
Jornal da Cidade Online