SECOOR desarticula corrupção no Sistema Penitenciário com drogas, extorsões e saídas temporárias

Policiais civis da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate a Corrupção, desarticulou práticas de corrupção no Sistema Penitenciário do Maranhão e mais precisamente no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, nas quais de acordo com zas autoridades, estão envolvidos policiais penais e agentes temporários.

Os envolvidos faziam negociatas com presos, em que havia facilidades para entradas nas unidades prisionais, bebidas, drogas, celulares e comunicações entre a quadrilha que está no presidio e os bandidos que estão fora.

                    Negociatas para Saídas Temporárias

De há muito havia suspeitas de manipulação nas saídas temporárias, em que sempre são colocados nomes de perigosos bandidos por interessados do Sistema Penitenciário para que o Juiz da Vara das Execuções Criminais autorize as saídas temporárias. Rola muito dinheiro, daí é que a Polícia Civil acredita que o negócio é de ampla dimensão com ramificações em outras unidades prisionais.

A verdade é que dentro do Sistema Penitenciário existe uma república mineira, que manda e desmanda em todas as unidades prisionais do Maranhão e que favorece muita gente e pune e até exclui, os que não se submetem aos interesses deles, em razão de serem pessoas da mais alta e expressiva confiança do secretário Murilo Andrade. Atualmente eles estão tratando de selecionar unidades prisionais para serem privatizadas pelo governador Flavio Dino, muito embora as Defensorias Públicas da União e Estaduais já terem se manifestado contrárias junto ao CNJ.

Recentemente trouxeram 150 presos da Unidade de Pedreiras para a Unidade do Anil, numa operação altamente arriscada com dez viaturas em comboio criando uma superlotação e com sérios, riscos que infelizmente não são vistos pelo Ministério Público, Tribunal de Justiça e as entidades de defesa dos direitos humanos, uma vez que a ação foi para a conclusão de uma obra para privatizar a unidade. Com essas distorções e esquemas perigosos no Sistema Penitenciário do Maranhão, a instituição que o avalie como modelo, suscita desconfiança de que não existe nela um mínimo de seriedade e transparência dos avaliadores, e que tudo ser um forte esquema de favorecimento.

SECCOR pode estar chegando apenas em uma das mazelas no Sistema Penitenciário, uma vez que existem muitas desconfianças de facilidades para presos, daí é que no Maranhão não é diferente dos demais Estados, que existem acordos através de facilidades com atos de corrupção como pacificação.

Fonte: AFD

 

 

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