Polícia Civil identifica mais corrupção e tráfico de drogas no Complexo de Pedrinhas

A Polícia Civil através da Superintendência Estadual de Combate a Corrupção voltou a identificar mais corrupção e tráfico de drogas em presídios do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Anteriormente, a Seccor já havia efetuado prisão de agentes penais também por corrupção, tráfico de drogas e facilitação para saída de presos nos períodos de saídas temporárias, o que complica informações do Sistema Penitenciário a Vara das Execuções Penais e fiscalização por parte do Ministério Público e do Poder Judiciário.

O Sistema Penitenciário do Maranhão, se tem fiscalização tanto do Poder Judiciário como do Ministério Público e ainda do Conselho Penitenciário deve ser à distância, uma vez que são muitos os fatos registrados em praticamente todas as unidades do Complexo de Pedrinhas, e quando chegam ao conhecimento público já se foram muitos outros. Uma república mineira importada pelo titular da pasta, Murilo Andrade é quem dá as cartas e favorece quem bem entende e prejudicada os que não se submete aos interesses do grupo de manipulação do Secretário de Administração Penitenciária. Os casos de assédios morais dentro do presídio feminino vergonhoso com a participação direta do titular da pasta, foi vista com indiferença, o que ratifica as inúmeras denúncias.

As investigações policiais que vêm sendo feitas pela Seccor com independência e sem comunicados prévios de ações, tem flagrado ações criminosas dentro das unidades. O discurso de Murilo Andrade de que o Sistema Penitenciário do Maranhão é referência, não passa de utopia, uma vez que com a droga rolando solta, celulares a vontade, facilidades para entradas de mulheres e bebidas com churrascos e muitos dos facilitadores recebendo dinheiro em espécie em contas bancárias. O negócio é tão audacioso, que bandidos de alta periculosidade podem constar das listas de saídas temporárias, que são que não voltam. O que causa espanto é que os órgãos que fiscalizam e controle do Sistema Penitenciário não se manifestam com os sérios problemas, o que suscita total omissão ou inoperância, e assim as coisas vão andando. O caso recente de uma operação bastante arriscada envolvendo pelo menos 15 viaturas para o transporte de 150 presos de Santa Inês para São Luís e mais precisamente para presídio do Anil já superlotado e passou à condição subumana, apenas para a conclusão de uma obra, mostra a ausência de fiscalização. A iniciativa é de que a unidade de Santa Inês está entre as que devem ser terceirizadas pelo Governo do Maranhão.

As ações da Polícia Civil no Sistema Penitenciário têm incomodado o Secretário de Administração Penitenciária, principalmente que ela está chegando próximo da república mineira e de outros elementos do grupo de afinados com a direção da instituição. No interior, o negócio não é tão diferente e na próxima semana vamos tratar de problemas na Penitenciária de Timon.

Fonte: AFD

 

 

 

 

 

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