Não há pastoral que avance sem ter a consciência da crise que vivemos

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Depois da celebração da missa da família no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, encontramos ocasal Roque e Verônica , coordenador nacional da Pastoral Familiar. Mais tarde trocamos algumas informações no hotel Rainha do Brasil. O casal me afirmou que com as equipes pastorais tem um planejamento para trabalhar em importantes projetos realistaspara avanços da Pastoral Familiar.

A 6ª Peregrinação da Família e o 4º Simpósio Nacional da Família, realizados em conjunto no Santuário de Nossa Senhora Aparecida – SP, foram bem marcantespelos aspectos religiosos, sociais, políticos e econômicos que estiveram no centro das palestras, principalmente diante da velocidade das mutações que revolucionam as vidas das famílias do Povo de Deus. Por ocasião da abertura dos dois importantes eventos, Dom Raimundo Damasceno, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e cardeal do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, destacou que a família é a fronteira da nova evangelização.

      O casal Roque Luiz Rhoden e VerônicaMelzRhoden, fez uma palestra  registrando que o Espírito Santo é a Luz da Vida e precisamos todos como Povo de Deus, abrir os nossos corações para que a Luz de Jesus Cristo venha iluminar os nossos caminhos, as nossas vidas e aumentar a fé das famílias para a construção do Reino de Deus. Eles com bastante sensibilidade registraram que não pode viver apenas com, o que nos oferecem, mas necessário se torna que tenhamos de construir interiormente uma intensa capacidade de amor, de doação e serviço dentro da sociedade, onde estão muitas famílias, mais precisamente as pobres e necessitadas, não só de pão, mas da palavra de Deus.

                    Estamos em uma sociedade em crise

A palestra da professora universitária mineira, Adélia Prado foi bem concentrada nas questões bem claras, que envolvem diariamente a família. Ela começou dizendo que a compaixão humana é uma necessidade em primeiro lugar da família. Não há tratamento específico para a família, mas para as pessoas integrantes do seu contexto. Não há pastoral que avance, se ela não tiver a consciência de que estamos vivendo em uma sociedade em crise. As nossas esperanças estão dentro dos evangelhos, em que Jesus Cristo sinaliza profundamente, amor e misericórdia.

         A professora Adélia Prado, destacou que a salvação da família passa pelo feminino com a Mãe Maria para restaurar a família, com o lavar os pés, dar os remédios e a atenção devida. Por falta de um maior compromisso nosso, estamos encaminhando muitas famílias para terapeutas, psicólogos e psiquiatras, principalmente quando entendemos de desconhecer que o casamento é o conhecimento, o serviço e o amor. Sem dor não há conhecimento e não concebo pastorais dissociadas da realidade das mutações, que causam transformações sociais e afetam com problemas graves muitas famílias, que muitas vezes não merecem a atenção solidária e fraterna do serviço pastoral.Muita realista, a professora Adélia Prado, falou sobre casos que ocorrem em conventos, em que a comunidade está sendo substituída pelos isolamentos, com cada pessoa em sua toca.

         Ao encerramento das suas palavras, a professora mineira, deixou bem claro que as pastorais devem repensar a sua missão participativa, misturando-se cada vez com as comunidades. Salvar a família é salvar pessoas, afirmou Adélia Prado.

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