Maranhão é um dos 11 Estados que pode ter surto de dengue em 2020, diz o Ministério da Saúde

Em 2019, o Maranhão registrou dois mil casos confirmados de dengue.

O Maranhão é um dos 11 estados que poderão ter surto de dengue em 2020. A informação é do coordenador-geral de Vigilância em Arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Said. O aumento no número de casos poderá ser ocasionado pelo sorotipo 2 da doença.

A coordenadora de Prevenção e Controle das Arboviroses da Secretaria de Saúde do Maranhão, Joseneide Matos, explica que apesar este sorotipo circular no estado desde o ano passado, os maranhenses seguem “suscetíveis”.

“No Maranhão, já temos esse sorotipo circulando desde o ano passado, só que a incidência foi baixa. Isso significa que poucas pessoas foram contaminadas pelo sorotipo 2. As pessoas ainda permanecem suscetíveis.”

Além do Maranhão, os outros oito estados nordestinos e Rio de Janeiro e Espírito Santo poderão ser afetados por um possível surto do tipo 2 do vírus da dengue. Ao ser infectada por um sorotipo de dengue, a pessoa se torna imune a ele. No entanto, se contrair a doença novamente por outro sorotipo, ela pode manifestar-se de forma mais grave do que na primeira vez.

É o que explica o diretor do Departamento de Imunizações de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Júlio Croda.

“O organismo, o sistema imune, produz uma resposta para aquele sorotipo do passado. Com esse novo sorotipo, o anticorpo não é efetivo. A gente permanece com a doença. O sistema imune não entende que é um sorotipo diferente e você pode evoluir para a forma grave da doença.”

Em 2019, o Maranhão registrou dois mil casos confirmados de dengue, 348 de chikungunya e 61 de zika. Quatro mortes foram ocasionadas pela dengue e uma por chikungunya no estado no ano passado. Em 2020, já foram notificados 18 casos suspeitos de dengue e dois de chikungunya.

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2019, 77 municípios maranhenses ficaram em situação de risco de surto, por apresentarem altos índices de infestação predial pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor das três doenças.

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Agência do Rádio MAIS

 

 

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