Maranhão é o 7º Estado no ranking do resgate do trabalho escravo no Brasil

                    O Maranhão é o sétimo estado brasileiro no ranking do resgate do trabalho escravo. No período de 2007 a 2020, foram retirados do regime escravo em diversos locais do território maranhense, principalmente em fazendas 1.456 trabalhadores, com uma média anual de 112 pessoas. No entanto, muitos maranhenses são escravizados fora do estado, principalmente na exploração do corte da cana de açúcar, quando são atraídos com promessa de emprego e oportunidade de ganhar dinheiro.

A realidade dos trabalhadores maranhenses é que vivendo na extrema pobreza da fome e da miséria, bem acentuada no Estado, ao aceno de trabalho com promessa para ganhar dinheiro, eles não questionam nada e acabam caindo em armadilhas do trabalho escravo. Outros, embora em condições pouco diferentes, vão para a região de Ribeirão Preto em São Paulo, onde são explorados de diversas formas, muito aquém do que lhes foi prometido para o corte da cana de açúcar, onde acabam tendo até dificuldades para retornarem, sem falarmos nas condições subumanas em que são obrigados a enfrentar. Há registros levantados pela Comissão Pastoral da Terra, de casos em muitos de tanto trabalharem pela produtividade que perderam a vida pela exaustão.

Durante muitos anos, trabalhadores das cidades maranhenses de Codó e Timbiras foram atraídos para o corte da cana em São Paulo e a redução das pessoas que se aventuravam diminuiu em decorrência do aumento de máquinas para a corte e a diminuição da queima da palha para a retirada do produto para a industrialização do álcool com

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