GEOP garante normalidade no Complexo Penitenciário de Pedrinhas com os presos dentro das celas

soldado

Se o ex-Secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa tivesse ouvido e respeitado as sugestões de ações para serem desenvolvidas dentro das unidades prisionais do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, sugeridas pelo Grupo Especial de Operações Penitenciárias – GEOP, as barbáries, os assassinatos constantes, as fugas e as inúmeras tentativas teriam sido bem reduzidas. Muito pelo contrário, até mesmo por falta de sensibilidade, conhecimentos e competência e mais interessado em contratar pessoal  através de empresas terceirizadas com valores superfaturados para o comprometimento da receita da pasta e até mesmo o endividamento, por sucessivas vezes procurou até subestimar o pessoal do GEOP, integrado por agentes penitenciários altamente qualificados.

Durante o pouco período em que dirigiu a SEJAP, o secretário Marcos Afonso Júnior, em reunião com o grupo do GEOP, ouviu importantes sugestões, inclusive apreciou um plano de ação para todas as unidades prisionais do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Quando ele se deparou com a questão de manter todos os presos dentro das celas para garantir da ordem e a vigilância, imediatamente autorizou  a execução e os detentos que ficavam perambulando pelos pátios e traçando articulações com os colegas de cárceres passaram a ficar trancados dentro das celas, como ocorre em qualquer presidio no país. A princípio houve resistência e ameaças, mas todos foram advertidos que haveria punição imediata para qualquer ato de desobediência.

  Com a chegada do secretário Paulo Rodrigues da Costa, as mulheres de presos decidiram fazer um movimento para retirada dos presos das celas. Elas disseram que havia um acordo com o ex-secretário Sebastião Uchôa e queriam que ele fosse mantido, pois do contrário poderiam ocorrer retaliações. O atual secretário manteve o recolhimento de todos os detentos e garantiu apoio ao GEOP, pelo importante trabalho que vem realizando. A realidade é que o presidio feminino não existem motivos e quanto a Penitenciária de Pedrinhas, que  mantém os detentos fora das celas é decorrente da falta das grades. Durante uma rebelião eram foram arrancadas para que os detentos não fossem recolhidos. O ferro que seria mais de uma tonelada e que poderia perfeitamente ser aproveitado, criminosamente foi vendido pelo ex-diretor da unidade prisional, o empregado terceirizado Salomão Mota, mais uma das inúmeras invenções de Sebastião Uchôa. É um elemento que tinha poderes para aplicar punição em agentes penitenciários e até mesmo ceder celular para presos fazerem contatos externos. O ex-diretor Salomão Mota era para estar preso e indiciado em inquéritos policiais pela venda do ferro material do patrimônio público e pelas facilidades proporcionadas a presos com suspeitas de corrupção.

                    Acabaram com as cantinas dos negócios de armas e drogas

As unidades prisionais tinham cantinas para a venda de produtos alimentícios, mas havia suspeitas de que através do abastecimento diário é que entravam drogas e armas, levando-se em conta que elas eram de elementos terceirizados da mais absoluta confiança de Sebastião Uchôa. A maior suspeita era a da Casa de Detenção, que pertencia ao ex-diretor Cláudio Barcelos, aquele que proporcionou a fuga de três assaltantes de bancos, pela porta da frente do presido, mediante uma boa recompensa em dinheiro. Outra questão que foi eliminada por observação do GEOP, eram as visitas diárias sem critérios e que faziam parte das estratégias dos diretores terceirizados, que tinham apoio integral do ex-secretário Sebastião Uchôa e que faziam o que bem entendiam e deixavam bem claro com o sentimento demonstrado que queriam destruir o Sistema Penitenciário.

A verdade é que o próximo governo terá muito trabalho para reorganizar o Sistema Penitenciário do Maranhão, destruído pela irresponsabilidade da governadora Roseana Sarney e a incompetência e corrupção deslavada de Sebastião Uchôa. Haverá a necessidade de serem apuradas as 86 mortes e as mais de 140 fugas, que pesam diretamente à Secretária de Justiça e Administração Penitenciária e ao Palácio dos Leões.

               Apesar de todo o trabalho que vem sendo realizado pelo GEOP, a segurança interna continua muito displicente e facilitadora, o que deu origem hoje a duas fugas da Casa de Detenção  pela porta da frente do presidio. São os vícios que ainda estão enraizados dentro da instituição.

 

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