Estivadores fazem hoje (28) mais um protesto e paralisam o Porto do Itaqui

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A crise é decorrente de sérios problemas criados pelo presidente do Ogmo, que defende interesses da empresa dirige, em prejuízo para a categoria e cobram o cumprimento imediato de decisões judiciais favoráveis aos estivadores e que não são acatadas  por parte da EMAP.

Depois de intensa negociação com a diretoria da EMAP, o OGMO/Itaqui e a empresa G5, os estivadores avulsos  do porto do Itaqui paralisaram todas as atividades do Complexo por tempo indeterminado. Na manifestação dos trabalhadores, fica evidente o grito de descontentamento pelo que eles chamam de “desejo coletivo de acabar com a categoria dos estivadores do principal porto público do estado do Maranhão”.

De acordo com as lideranças do movimento de greve são duas as principais exigências da pauta de reivindicações:  A saída imediata do diretor presidente do OGMO/Itaqui, Alfredo Antonio Silva Sousa; e, o cumprimento por parte da Empresa Maranhense de Administração Portuária – EMAP, de quatro decisões judiciais já emitidas em favor dos estivadores.

“Isso é um absurdo. Existem quatro decisões judiciais nas quais a Emap já foi ajuizada e até agora nenhuma providência foi tomada”, diziam, em gritos de protesto, os trabalhadores ao cruzarem os braços. Por força da greve, segundo os organizadores do movimento, estão paralisados os berços 100 (navios papel e celulose da Suzano); 101 (fertilizantes da Copi); 103 (soja da Tegram) e 105 (cobre da VLI).

A maior reclamação dos estivadores se concentra na insatisfação da forma como o presidente do Ogmo/Itaqui vem prejudicando a categoria e, o que é pior, agindo em benefício dos seus próprios interesses. “Ele por ser também diretor da G5, usa o Ogmo para prejudicar a categoria e favorecer a sua própria empresa”, afirmou um dos avulsos aliado à manifestação que pediu para não ser identificado com medo de perseguições futuras. A decisão de parar, afirmam os manifestantes, é por tempo indeterminado.


Fonte: Sindicato dos Estivadores

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