Empresários e rodoviários tripudiam da Justiça do Trabalho e desafiam autoridades e a população

Mesmo depois de não tomarem conhecimento de duas decisões da Justiça do Trabalho, empresários e rodoviários continuam a greve geral e querem impor as suas regras em busca de garantia dos seus interesses. Primeiramente, os empresários querem um reajuste nas tarifas dos coletivos e em segundo plano vem as negociações com os rodoviários, que afinal de contas são manipulados e através da entidade da categoria, fazem todo um jogo de alto interesse financeiro, em que os dirigentes sindicais é que acabam se dando bem, com a utilização da categoria como massa de manobra.

A mediação iniciada hoje entre empresários e rodoviários com a participação do Ministério Público do Trabalho não vai lugar nenhum, na verdade eles querem levar o problema para a Justiça do Trabalho, em que por falta de entendimentos ela tome uma decisão favorável aos dois com a majoração das tarifas. Através de mais uma farsa de empresários e rodoviários, os prejuízos são computados a população de forma perversa e excludente em um momento de grandes dificuldades.

Diante do desrespeito acentuado de empresários e rodoviários à Justiça do Trabalho, lamentável sob todos os aspectos fica aberta uma enorme porta para que outras em futuros bem próximos sejam feitas, numa demonstração plena de fragilidade e recuo aos princípios emanados da lei, por quem deveria fazer valer em toda a sua plenitude.

Diante de uma realidade em que as instituições do poder público se mostram frágeis e até acovardadas, não resta outro caminho, a não ser que a sociedade civil se organize e tome as devidas e necessárias providências em defesa dos seus direitos. A verdade é que se torna necessário um basta em toda a esculhambação e o desrespeito dos serviços de transporte coletivo continue imperando em São Luís, em que empresários e rodoviários impõem regras para as autoridades e a exploração e prejuízos sejam pagos pela população. O momento é da organização comunitária e do povo fazer valer o seu direito e o seu poder. Os políticos têm dois discursos. O primeiro em defesa do povo, quando busca o poder. O segundo quando se omite e nega vergonhosamente a defesa mesmo povo oprimido, enganado e vítima do engodo e eleitoral.

Fonte: AFD

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