Deputado Zé Inácio não debate conflitos agrários, direitos de quilombolas e povos indígenas com Ouvidoria Agrária do INCRA

Aldir

Como presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa do Estado e ex-superintendente do INCRA, o deputado estadual Zé Inácio (PT), bem que poderia perfeitamente participar dos debates sobre conflitos agrários que estão sendo realizados em São Luís com a participação do desembargador Gercino Filho, Ouvidor Agrário Nacional do INCRA e presidente da Comissão de Combate a Violência no Campo com a participação da Comissão Pastoral da Terra, da Fetaema e associações comunitárias. O parlamentar mais uma vez tenta se utilizar de ações de outros órgãos como tentativa para aparecer afirmando que vai pedir ao Ministério Público e ao Procon, instauração de procedimentos contra a Prefeitura de São Luís e o Sindicato dos Proprietários de Transportes Coletivos sobre o aumento das tarifas dos coletivos de nossa de capital. Totalmente desinformado, o parlamentar vai apresentar uma proposta vencida, diante da competência e determinação do Ministério Público e do Procon, inclusive de domínio público com ações eficientes.

              O estranho é que o deputado Zé Inácio, naturalmente com a prerrogativa de presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa do Estado, bem que poderia se colocar à disposição da Ouvidoria e das entidades da sociedade civil organizada para defender direitos e dignidade de trabalhadores e trabalhadoras rurais, principalmente quilombolas e povos indígenas. Aproveitar para esclarecer denúncias que pesam à sua pessoa, quando Superintendente do INCRA, sobre processos de desapropriações de terras para reforma agrária e regularizações fundiárias, que foram emperrados na sua administração e favorecem a latifundiários e empresários do agronegócio. A questão das famílias que deixaram as terras dos índios awá-guajá e ele não fez o devido assentamento delas, embora tenha sido firmado documento com a Justiça Federal e o Ministério Público Federal e os convênios feitos com prefeituras, que receberam os recursos e nunca executaram qualquer tipo de serviço ao INCRA, sem falarmos nos sérios prejuízos causados aos quilombolas que vão cobrar do INCRA Nacional auditoria na Superintendência local.

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