Como a Prefeitura de São Luís entrega a população 52 novos ônibus sem ter empresa de transporte?

Infelizmente, o prefeito Eduardo Braide segue o mesmo caminho do seu antecessor Edivaldo Holanda Jr, aliando-se ao empresariado do transporte coletivos, posicionando-se completamente contra os anseios coletivos de garantia de um direito do uso do transporte coletivo com respeito e dignidade, principalmente contra os deficientes atendimentos em todas as linhas da capital, começou a causar frustração.

O prefeito Eduardo Braide ao anunciar que está colocando 52 novos veículos para servir a população ludovicense, passa a informação de que os coletivos foram adquiridos ou ainda financiados pelo executivo municipal, levando-se em conta que em São Luís não existe empresa municipal de transporte coletivo e como tal não tem porque comprar, e nem pode financiar aquisição de ônibus.

Os empresários do transporte coletivo de São Luís utilizaram o mesmo artifício com o ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr, quando conseguiram fazer da concorrência pública uma verdadeira farsa em que as maiores empresas dividiram as linhas de acordo com o interesse de cada um deles e sem a devida e necessária concorrência transparente e o resultado é que o serviço continua deficiente e bastante precário, em que a maioria dos prejudicados são os usuários, que atualmente enfrentam adversidades quanto a prevenção a covid-19, sem falarmos na verdadeira esculhambação que são os terminais.

                         A Questão dos Créditos dos Usuários 

O acordo já escancarado entre empresários e o prefeito Eduardo Braide, os proporcionará a continuar manipulando e impondo regras nos serviços e ainda mais devem continuar com créditos de servidores públicos municipais, as maiores vítimas todos os anos que perdem créditos, que somam milhões de reais, que são incorporados ao patrimônio das empresas e que uma parte iria para a SMTT.

Se o prefeito Eduardo Braide não determinar que o valor do vale transporte seja pago em dinheiro, a exemplo do que é feito pelo governo do estado, os servidores municipais vão continuar sendo vítimas do empresariado, os quais, com conivência do poder público se apropriam todos os anos de milhões de reais dos funcionários públicos municipais.

                          Cézar Bombeiro defendeu devolução e pagamento em dinheiro

                          O ex-vereador Cézar Bombeiro no exercício do seu mandato, apresentou projeto de lei para que o pagamento do vale transporte aos servidores públicos municipais seja feito em dinheiro juntamente com o pagamento dos salários. Se manifestou também em defesa, de que os valores de milhões reais recebidos pelos empresários em 2020 sejam devolvidos aos seus legítimos donos, mas como o empresariado é muito influente no poder legislativo, a manifestação do ex-vereador Cézar Bombeiro em defesa do povo e mais precisamente dos usuários de transportes coletivos servidores municipais, não prosperou. Agora reina uma grande expectativa quanto a força do empresariado junto à nova administração municipal.

Fonte: ADF

 

 

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