A continuação do PMDB com o senador João Alberto de Souza é uma estratégia de aproximação com o governo do Estado?

aldir

Nem Zé Sarney e Roseana, seriam capazes de entregar o PMDB para Ricardo Murad. Todos conhecem a fera e sabem da sua capacidade de destruição e de práticas inimagináveis para impor o seu exacerbado autoritarismo do quero, posso e mando. Uma das suas primeiras atitudes seria expurgar do partido todos que lhes fazem oposição e em seguida trataria de hostilizar os políticos com mandatos para força-los a lerem em sua cartilha ou então irem cantar em outras freguesias.

O senador João Alberto de Souza tem um histórico de lealdade a José Sarney, e sempre foi reconhecido por ser um executor competente das ordens recebidas. Desde o inicio do governo Flavio Dino, o deputado estadual Roberto Costa assumiu publicamente uma postura simpática ao dirigente do Executivo Estadual e se infiltrou nas articulações para a eleição do deputado estadual Humberto Coutinho à presidência da Assembleia Legislativa do Estado. Teria sido da sua lavra ou articulação superior, a tentativa de insinuar o nome do ex-diretor do Detran, André Campos como candidato a vice-prefeito de São Luís, numa composição com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
A iniciativa queimou ruim entre os políticos mais afoitos, enquanto a maioria entendeu a coisa como piada, levando-se em conta que o ex-diretor do Detran está atolado em corrupção, que inclusive podem leva-lo para a cadeia pelo volume de milhões de reais desviados dos cofres públicos, além de não representar nada dentro do contexto eleitoral e o desinteresse total dos governos estadual e municipal em querer qualquer aproximação com o grupo Sarney, e muitos menos conversar com seus possíveis emissários.
O senador João Alberto de Souza tem aspirações de permanecer na politica e busca meios para tentar a renovação do seu mandato. Tem consciência plena, que na sua posição atual e nem com o apoio integral dos remanescentes não dará nem para a saída em uma disputa eleitoral, observando que todos os mandatos exercidos por ele, vieram do apoio e da imposição dos detentores da máquina governamental. Com a experiência adquirida e apostando em outro contexto politico, espera pela passagem da tormenta politica, quando então saberá o caminho a seguir, mas com absoluta certeza não irá abandonar o seu projeto de reeleição.
Quanto a Ricardo Murad e o seu grupo caseiro continuarão perturbando dentro do PMDB, enquanto não se fixar em outro partido, em que possa ser o poderoso chefão ou então se enquadrar nas determinações do Carcará.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *